“Senti que eu era um milagre de Deus, porque poucas pessoas levam um tiro na cabeça e estão bem com eu”, explicou a moça. Ela revelou lembrar-se de tudo o que acontecera no dia do assalto, “As primeiras pessoas que vi foram meu pai, minha mãe e meu irmão. Na hora os reconheci. Eu me lembrava de tudo que tinha acontecido. Foi na véspera do meu aniversário. Passei meu aniversário na UTI, em coma”.
Élson José, neurologista que cuidou da jovem, explica sobre as sequelas e que a recuperação das funções com o tempo pode ser total ou parcial dependendo do nível de agressão do cérebro, “Dependendo do nível de agressão que esse indivíduo sofreu ele pode retornar sim e se tratar adequadamente. As sequelas do coma dependem da agressão. Se é um trauma e ele sofreu prolongadamente, se é um trauma muito intenso, ele pode ter alterações de suas funções cognitivas, de memórias, etc”.
O tiro deixou sequelas em Cecília, ela ainda luta para se recuperar das sequelas, ela faz fisioterapia para recuperar os movimentos e exercícios diários para auxiliar no tratamento.
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