quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apocalipse: ONU propõe nova Moeda Global Única

A Conferência da Organização das Nações Unidas para o comércio e desenvolvimento (UNCTAD), avalia a possibilidade de substituir o euro e o dólar por moeda global única.
A UNCTAD pediu esta semana uma reforma abrangente, pois seus estudos mostram que o Brasil gastou mais do que os EUA e outros países ricos em estímulos à economia, considerando a proporção do PIB.
A ONU propõs a criação de uma nova moeda global única que protegeria os mercados emergentes da especulação financeira. Por sua vez, a UNCTAD lançou uma hipótese real da criação de um tipo de banco central global, que emitiria uma moeda de reserca ‘artificial’. Uma idéia parecida, já teria sido proposta em 1944 e se chamaria ‘bancor’, mas não teve apoio na época.
“Há uma possibilidade de que os países concordem em trocar suas moedas atuais por uma nova. Esta moeda global única teria como lastro uma cesta de divisas de todos os membros”, explica o relatório da entidade. A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
Apesar de vários países, incluindo China e Rússia, já terem sugerido substituir o dólar como moeda de reserva mundial, esta é a primeira vez que uma grande instituição multinacional apoia a sugestão. Para os especialistas em escatologia, uma economia global unificada, sem papel-moeda, é necessária para cumprir a profecia de Apocalipse 13:16-18.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Muçulmano se entrega a Jesus Cristo depois de cura milagrosa Ex-empresário de sucesso hoje é missionário depois de encontro sobrenatural



As bolhas estavam crescendo, espalhando-se do lado do rosto, pelo pescoço e no ombro. Sua orelha ficou tão deformada que quase se encostava ao ombro. Queimando com uma febre de 42 graus, Nasir Siddiki estava à beira da morte. Seu sistema imunológico não reagia. Ele sentia com dores agonizantes e estava aterrorizado. Mesmo se conseguisse sobreviver, os médicos achavam que ele ficaria com sequelas cerebrais.
Era outubro de 1987, quando o diagnóstico daquele rico executivo muçulmano era de um caso incurável de herpes-zoster. Segundo o médico que o atendeu, o pior que já tinha visto no Hospital Genal de Toronto, Canadá. Sua fortuna de mais de um milhão de dólares podia oferecer-lhe pouca esperança. Aos 34 anos, Nasir Siddiki jazia em seu leito de morte. Os médicos estavam prontos para preencher seu atestado de óbito na manhã seguinte.
Quase 24 anos depois, ele recorda que naquela noite, ele gritou pedindo ajuda a Maomé e a única resposta foi o silêncio. Desesperado, ele sentia como se estivesse se afogando. Sem saber a quem recorrer, gritou: “Deus, ajude-me!”.
Sendo muçulmano, Siddiki disse que não conhecia um Deus amoroso e que cura. Só conhecia Alá, a quem descreve como um “Deus distante e aterrador”.
Segundo testemunhou à revista Charisma, sua resposta não veio de Alá, mas de Jesus. “Uma luz entrou no quarto do hospital. Era como o contorno de uma pessoa. Eu não podia ver o rosto porque havia muita luz saindo dessa pessoa”, descreve Siddiki. ”Ele falava sem abrir a boca… e disse: ‘Eu sou o Deus dos cristãos. Eu sou o Deus de Abraão, Isaac e Jacó’. Sabia perfeitamente quem era. Quando percebi o que acontecia, estava acordado e as úlceras começaram a diminuir. Não havia explicação, pois na noite anterior os médicos haviam me deixado para morrer. Ainda não acharam uma explicação para o caso. Mas eu sei que o nome dele é Jesus”.
Os muçulmanos reconhecem Jesus como profeta, mas não como Filho de Deus. Depois de curado, saiu do hospital ainda confuso. Ele ainda precisava descobrir a verdade. Os médicos não entenderam o que aconteceu, mas não acreditavam nele. Siddiki foi liberado do hospital e logo ocorreu outro milagre.
“Lembro-me que na manhã seguinte era domingo eu acordei às 6 horas da manhã. Não sei dizer por que, mas quando liguei a televisão estava escrito na tela: “Jesus é o Filho de Deus?”. Coincidência? Eu penso que não. Sozinho na minha sala… em frente ao aparelho de TV, em lágrimas pedi a Jesus para ser o Senhor da minha vida. O fato de que Ele curou um muçulmano numa sexta-feira e o salvou no domingo mostra como é grande o Seu amor e sua misericórdia”, relata emocionado.
Siddiki comprou uma Bíblia e leu-a de capa a capa. Logo percebeu quem era o Jesus que cura. “Ele ama os muçulmanos e morreu pelos muçulmanos. Porque Deus amou o mundo e isso inclui todo mundo mesmo. Jesus morreu por todos”. Hoje ele segura uma foto mostrando o estado em que estava. Ainda possui pequenas cicatrizes daqueles ferimentos. Mesmo que a diferença mais significativa não seja física, é extremamente visível. Siddiki agora é um cristão.
Nascido no Paquistão, filho de mãe indiana e pai egípcio, que se orgulhava em ser descendente de um amigo íntimo do profeta Maomé, sua conversão lhe custou muito. Foi rejeitado pela família e amigos. Pouco tempo depois, Anita, sua esposa, também foi curada milagrosamente de esclerose múltipla. Juntos, eles têm ministrado cura a muitas pessoas.
Desde sua experiência tremenda em 1987, Siddiki passou a dedicar todo seu tempo ao Senhor. Hoje tem um ministério de ensino, usando televisão, rádio e faz campanhas, inclusive fora do seu país. Milhares de pessoas têm tomado uma decisão de seguir Jesus como resultado destas campanhas.
Ele entende que há esperança para todos os envolvidos no conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio. Afirma que os soldados no campo de batalha estão sendo enganados e são cegos espiritualmente.
Assim como Deus o chamou para ser um obreiro, acredita que o Senhor ainda procura por mais trabalhadores. Ele encerra dizendo que ainda há muito para ser feito e a Igreja Ocidental não pode perder o foco. “As nações muçulmanas são a sua seara. Estas são pessoas que Jesus morreu”.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Inscrições encontradas em Israel reforçam a confiabilidade dos Evangelhos


Inscrições encontradas em Israel reforçam a confiabilidade dos Evangelhos
Um dos questionamentos mais comuns dos historiadores sobre a credibilidade dos Evangelhos é a ausência de registros fora dos textos sagrados. Se alguns apóstolos ou mesmo “ouvintes casuais” seriam capazes de fazer registros dos ensinamentos de Jesus, por que eles não são comuns?

Existem poucas provas de que pessoas iam para casa impressionadas com o que ouviram e registraram em frases como: “Bem-aventurados são os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”. Grafitti é o termo emprestado do italiano usado para definir “inscrições espontâneas em paredes”. O fato é que muitos deles estão até hoje nas paredes dos templos romanos e reforçam como era a grafia de muitas palavras.

Os pesquisadores que desejam enfraquecer a confiabilidade dos Evangelhos defendem que, se a maioria da população era analfabeta, apenas a tradição oral preservou as palavras do Cristo. Isso inflama o debate sobre a confiabilidade da transmissão oral em uma sociedade antiga, apesar de estar acostumada com a memorização e a oralidade.

Porém, os que acreditam na confiabilidade dos Evangelhos, citam que a sociedade judaica estava acostumada a estudar com profundidade as Escrituras do Antigo Testamento, e sem dúvida havia muitas pessoas capazes de escrever.

Mas a barreira mais comum era provar que a grafia dos termos não sofreu alterações significativas nos primeiros séculos. Em suma, cairiam por terra os argumentos de que os registros dos Evangelhos seriam posteriores às datas comumente atribuídas a eles.

Descobertas arqueológicas recentes em Israel apresentam fortes evidências de que era uma população muito letrada. Elas são defendidas pelo arqueólogo israelense Boaz Zissu, professor da Universidade Bar Ilan, ex-comandante da unidade de proteção de antiguidades em Israel e especialista em grafitti.

“Se pensarmos sobre um nível de alfabetização básica, considerando o número e a amplitude da população que representam, os grafittis que conhecemos provam que essa parte do mundo era bastante alfabetizada. Uma percentagem muito grande da população possuía habilidades básicas de escrita”, disse ele ao The Jerusalém Post. ”Se alguém queria registrar algo importante naqueles tempos, usavam um tipo de prego para escrever nas paredes de alguma caverna”.

O historiador Flávio Josefo registrou que no ano 64, o sumo-sacerdote Josué Ben Gamala, antes da primeira revolta judaica contra os romanos, desejava colocar um professor para cada 25 crianças em Israel… O objetivo era que todas pudessem ser alfabetizadas. O próprio Jesus muitas vezes perguntava aos seus adversários: “Não lestes …?”. Como ele poderia falar assim se todos fossem analfabetos? Jesus nunca ouviu como resposta: “Como perguntas isso se nem você nem seus pescadores sabem ler?”.

O professor Jonathan J. Price, presidente do departamento de estudos clássicos da Universidade de Tel Aviv, conta com uma pequena equipe para analisar 13 mil textos em 10 idiomas. Ele diz que o estudo dos graffiti antigos tem sido bastante negligenciado, mas pretende formar em breve uma equipe de especialistas internacionais para analisar todas as inscrições encontrados entre o século IV aC e VII dC.

Parados em uma rede de túneis subterrâneos usados ​​pelos rebeldes judeus durante a Segunda Guerra judaica, em 135 dC, eles analisam as inscrições nas paredes. Uma palavra composta das letras hebraicas shin, peh e nun, é bem visível. Naqueles dias, assim como hoje, significa “coelho”. ”É uma palavra bem conhecida, que a Bíblia menciona diversas vezes, mas é a primeira vez que temos um registro dela no contexto do Segundo Templo, no século primeiro “, disse Boaz Zissu. ”Aqui você pode ler algo escrito por um dos nossos antepassados ​​há dois mil anos. É como receber um e-mail do passado “.

Depois de terem decifrado todas as inscrições, o que levará alguns anos, poderão surgir evidências de registros sobre a pessoa e os ensinamentos de Jesus. As maneiras de como certas palavras aparecem escritas nesses grafitti reforça para os estudiosos a datação de cópias antigas dos Evangelhos.

Em outras palavras, comprovam que a língua não sofreu tantas alterações quanto alguns pesquisadores afirmam e que os registros dos Evangelhos correspondem à maneira como se escrevia no primeiro século.

domingo, 13 de novembro de 2011

“Foi uma coisa de Deus”, testemunham mãe e bombeiro que salvaram vida de criança de um ano que caiu em piscina

“Foi uma coisa de Deus”, testemunham mãe e bombeiro que salvaram vida de criança de um ano que caiu em piscina
A diarista Natália Alves de Lima e o filho Abner Benjamin, de um ano e sete meses, tiveram um encontro emocionado com o bombeiro Wagner Alexandre Gomes Lindemayer, na terça-feira (9). Por telefone no último sábado (5), o soldado ajudou a mulher a salvar a criança que havia se afogado em uma piscina em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande
Abner ficou em observação no hospital por um dia e não teve sequelas do acidente. A mãe conta que nunca vai se esquecer dos minutos de angústia. “Quando eu percebi que ele ainda tinha batimentos, eu achei que poderia ser feito algo. Pedi sabedoria para Deus, e eu consegui ligar para o bombeiro”, relata.
Lindemayer não estava de serviço no dia em que atendeu ao chamado. “Foi uma coisa de Deus. Por uma coisa dos céus eu estava lá no momento certo, na hora certa. Fui feliz em conseguir passar as orientações”, conta o soldado.
O afogamento aconteceu no local onde Natália trabalha como diarista. Ela estava com Abner e outros dois filhos, de cinco e sete anos. A mãe conta que já tinha terminado a limpeza e trancava as portas para ir embora quando percebeu que o filho mais novo não estava com os demais.
Muito nervosa, a diarista ligou para a central telefônica e recebeu orientações do soldado. Já na primeira chamada, o militar pediu à mulher para que ela colocasse a criança de cabeça para baixo.
Natália: Ele está roxo, o que que eu faço?
Soldado Wagner: Afogou com o quê, moça?
Natália: Ele caiu na pisicina.
Soldado Wagner: Coloca ele de barriga para baixo, dá tapa nas costas dele.
Como a ação não teve resultado, o soldado pede que a mulher faça uma respiração artificial.
Soldado Wagner: Deixa a boca dele aberta, senhora.
Natália: Está aberta.
Soldado Wagner: Agora assopra o nariz e a boca dele ao mesmo tempo. Assopra com força para ver a barriguinha dele encher de ar.
Por telefone, o militar consegue escutar o choro da criança.
(Choro baixinho da criança)
Soldado Wagner: Esse é o choro dele que eu estou ouvindo?
Natália: É.
Soldado Wagner: Ele está chorando então, né?
Natália: Agora está.
Soldado Wagner: Então fica tranquila que a viatura de resgate já está chegando aí.
Por causa do nervosismo, Natália se confundiu na hora de passar o endereço.
Soldado Wagner: Que rua que é, por favor?
Natália: Egídio Tomé.
Soldado Wagner: Rua Egídio Tomé, número? Egídio Tomé próximo de onde, senhora?
Natália: Não… É João Tomes.
Soldado Wagner: João Tomes, que número?
Natália: Eu não sei…
A mãe de Abner disse que superou o medo e manteve a calma para salvar o filho. “Dá um medo de a gente fracassar, mas eu tinha que tentar. Eu tinha que confiar nas orientações que ele estava passando para mim, confiar que eu daria conta e que Deus poderia me ajudar naquele momento. Hoje creio que a gente tem uma segunda chance todos os dias, e que em situações difíceis você pode ter uma luz”, relata Natália

Estados Unidos reafirmam oficialmente a frase “Em Deus confiamos” como lema do país

Estados Unidos reafirmam oficialmente a frase “Em Deus confiamos” como lema do país
A frase “In God We Trust” (Em Deus Confiamos) tem causado controvérsia ao longo dos anos como o lema nacional. Mas na terça-feira, o Congresso dos EUA aprovou, por 396 a 9, uma resolução que autoriza a permanência da frase como lema nacional.
A resolução, liderada pelo deputado J. Randy Forbes (R-VA), apoia e incentiva exibir o lema, em todas as escolas públicas e edifícios governamentais. É uma resolução simultânea, porque em 2006 o Senado aprovou uma resolução similar para os 50 aniversário do lema “In God We Trust” como sendo de domínio nacional.
Forbes, co-presidente do Congresso Oração Caucus(foto), disse em um comunicado segunda-feira: “Amanhã, a Câmara dos Deputados terá a mesma oportunidade para reafirmar o nosso lema nacional e confrontar diretamente uma tendência preocupante de imprecisões e omissões, mal-entendidos entre Igreja e Estado , ante aos esforços para remover Deus do domínio público por burocratas não eleitos.
À medida que nossa nação enfrenta tempos difíceis, é apropriado para membros do Congresso da nossa nação-como nossos antecessores declarar com firmeza a nossa confiança em Deus, acreditando que ele vai nos sustentar para as gerações vindouras”, acrescentou.
Forbes afirmou que, “em tempos de desafio nacional ou tragédia, o povo dos Estados Unidos voltaram-se para Deus como sua fonte de sustento, proteção, força, sabedoria e direção.”
O lema nacional já foi contestada antes. Em 1994, a Freedom From Religion Foundation (Fundação em defesa da religião). ajuizou ação questionando a frase como lema da nação e seu uso em moeda. A ação foi julgada improcedente em razão de que “In God We Trust” não é uma frase religiosa. A organização ateu recorreu da decisão no Supremo Tribunal dos EUA em 1996, mas o tribunal não revogou a decisão.
A frase tornou-se oficialmente o lema nacional em 1956. Ela começou a aparecer em papel-moeda no ano seguinte, mas “In God We Trust” apareceu pela primeira vez em moedas dos EUA em 1864 durante a Guerra Civil.

Billy Graham completa 93 anos lançando novo livro e se dizendo “ansioso por ver como Deus ainda pode me usar”

Billy Graham completa 93 anos lançando novo livro e se dizendo “ansioso por ver como Deus ainda pode me usar”
Billy Graham é um dos pastores mais conhecidos do mundo. Ele comemorou seu 93º aniversário no dia 7 de novembro e foi homenageado por diversos líderes que foram alcançados, de alguma forma, por suas mensagens.
“Feliz aniversário, e obrigado por tudo que tem feito e continua a fazer. É mais amado do que sabe”, escreveu Shawn Werre na página do evangelista no Facebook
Apesar da idade avançada Graham lançou recentemente mais um livro, “Nearing Home: Life, Faith, and Finishing Well” [Próximo do Lar Celestial: Vida, Fé e Acabar Bem] onde ele comenta sobre o envelhecimento e confessa as dificuldades que tem tido.
“Eu nunca pensei viver até esta idade. Toda a minha vida me ensinaram como morrer porquanto Cristão, mas nunca alguém me ensinou como deveria viver nos anos antes de eu morrer”, diz ele no livro.
Graham confessa que gostaria de ter ouvido falar como deveria viver nos últimos anos de vida. “Desejava que o fizessem, pois agora sou um homem velho, e acreditem, não é fácil,” confessa ele no livro que não é voltado só para idosos, mas também para todas as fases da vida.
Biblicamente ele relata que o Livro Sagrado não encobre os problemas que enfrentamos quando envelhecemos e “também não pinta a velhice como um tempo para ser desprezado ou um fardo para ser suportado com os dentes cerrados”, escreve o pastor que lembra que a Bíblia também não retrata os nossos últimos anos como “inúteis e ineficazes”, mas em vez disso ela “diz que Deus tem um motivo para nos manter aqui”.
Graham foi ordenado Convenção Batistas do Sul dos Estados Unidos em 1939 e ao longo desses anos pregou para mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países. Sua última cruzada aconteceu em 2005, mas suas mensagens continuam sendo propagadas pela Associação Evangelística Billy Graham que agora também disponibiliza pregações online.
Diante dessa novidade o pastor batista se mostrou maravilhado em poder continuar a servir a Deus mesmo nos últimos anos de vida. “Estou ansioso por ver como Deus ainda me pode usar para O servir nestes últimos anos”, disse ele.

Caverna na França pode ser prova da existência da Arca de Noé

Caverna na França pode ser prova da existência da Arca de Noé
Imagens de animais em situações “não naturais”, onde carnívoros e herbívoros andam lado a lado e todos parecem hipnotizados. Seria essas pinturas encontradas em uma caverna na França o relato mais antigo e definitivo sobre a Arca de Noé descrita na Bíblia?

As cavernas de Chauvet, chamadas de “cavernas dos sonhos esquecidos” foram descobertas em 1994. Alguns estudiosos acreditam que as pinturas rupestres têm mais de 20 mil anos.

Os animais são mostrados saindo de um lugar retangular, ligeiramente inclinado e escuro como breu. Segundo os relatos do Livro de Gênesis capítulo 6, a Arca de Noé era retangular coberta por uma camada de piche (ou breu) que servia como isolante.

A caverna tem vista para a Pont d’Arc (ponte do arco-íris), a ponte natural mais alta da Europa. Deus fez um pacto de nunca mais inundar a terra que foi confirmado por um “arco-íris” em Gênesis 9:13. Dentro da caverna existe uma espécie de altar sacrificial, e a Bíblia fala que uma das primeiras coisas que Noé fez foi erguer um altar e sacrificar animais a Deus (Gn 8:20).

Cientistas que tiveram acesso às cavernas dizem se tratar de uma cena de caça, mas é improvável, pois se vê um rinoceronte (herbívoro) atrás de leões. As dificuldades de explicar as cenas desse imenso mural fizeram com que eles o dividissem em três grandes temas: “Painel do rinoceronte”; “painel do cavalo ‘ e ‘painel dos leões”.

Os desenhos nas paredes mostram 13 variedades de animais, alguns deles inclusive já estão extintos. O que intriga os pesquisadores é como algum homem primitivo que fez os desenhos pudesse conhecer tantos animais diferentes, que não eram encontrados naquela região. Acredita-se que os desenhos só foram conservados porque a entrada da caverna foi fechada por um desmoronamento e ficou milênios selada, sem ligação com o mundo exterior.

As cavernas de Chauvet possuem uma variedade de ossos de animais, incluindo dois esqueletos de cavalos, e muitos de ursos, mas não foram encontrados ossos humanos. Noé também plantou uma vinha (Gn 9:20) e ainda hoje há um belo vinhedo em frente à caverna.

Os mais céticos dirão que existe uma explicação razoável para todos esses fatos. Mas o mistério continua. O relato bíblico aponta que a arca desceu no monte Ararate, atual Turquia, bem longe da França…

Mesmo que sejam apenas coincidências, com o relato bíblico, depois de terem encontrado a caverna, o governo francês fechou o acesso, permitindo apenas que um pequeno número de cientistas entrasse lá regularmente.

Ainda há muito para ser dito sobre essa que é a mais antiga “galeria de arte” conhecida. O cineasta Werner Herzog fez um documentário sobre o lugar chamado “Caverna dos Sonhos esquecidos” que mostra parte da caverna e de sua história.

Boa parte dessa nova discussão sobre as imagens encontradas na caverna e sua ligação com o relato do Antigo Testamento devem-se ao lançamento recente do livro “God´s Steed” que aborda o assunto. A questão também foi tratada na edição de novembro da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, onde um artigo sobre a análise do DNA das tintas usadas na arte rupestre confirmam a datação de mais de 25.000 anos.


 
Assista o trailer do documentário (inglês):