quarta-feira, 31 de agosto de 2011

G12: Conheça e saiba o que é este controverso modelo de igrejas evangélicas

G12: Conheça e saiba o que é este controverso modelo de igrejas evangélicas
Causadora de grandes embrolhos dentre as igrejas evangélicas, a visão celular dos 12, ou G12, criada pelo pastor colombiano César Castellanos Sominguez – Missão Carismática Internacional – foi introduzida no Brasil em 1998 pelo Apóstolo Renê Terra Nova, fundador do Ministério Internacional da Restauração, após participar de um encontro da MCI em Bogotá. Terra Nova adotou nova nomeclatura para a Visão Celular que passsou a se chamar Movimento Celular ou M-12.
O G12 é um movimento que nasceu inicialmente no seio do neopentecostalismo, com o propósito de provocar o crescimento das igrejas evangélicas através de pequenos grupos conhecidos como células. Essas células atuam em reuniões nas casas dos fiéis e geralmente são compostas por doze pessoas. O número doze refere-se ao modelo do discipulado de Jesus Cristo, que separou para si doze homens para instrução, capacitação e testemunho das Boas Novas.
A nova visão então se tornou grande movotivo de debate no meio evangélico Brasileiro, por ter uma “intenção” neo-pentecostal, sendo muito bem recebido em algumas igrejas e mais que rejeitado. As principais crítica ao movimento são o fato do participante do encontro ter o seu “renascimento” para Cristo (igrejas tradicionais, não aceitam o novo “nascimento”) e em relação às doutrinas que não são aceitas pelas denominações tradicionais e pentecostais clássicas, tais como: batalha espiritual, quebra de maldições, cobertura espiritual, atos proféticos, cura interior, etc.
Sistematica do G12:
A igreja é divida em grupos de 12Esses grupos se reunem nas casas, onde se realizam reuniões de estudo bíblico e oração, sob a coordenação de um líder. O objetivo da célula é o crescimento e a multiplicação. Assim que a célula atinge a meta de 24 membros é dividida em duas células de 12 membros, e assim por diante.
“…o princípio dos doze é um revolucionário modelo de liderança que consiste em que a cabeça de um ministério seleciona doze pessoas para reproduzir seu caráter e autoridade neles para desenvolver a visão da igreja, facilitando assim a multiplicação; essas doze pessoas selecionam a outras doze, e estas a outras doze, para fazer com elas o mesmo que o líder fez em suas vidas” Afirma Catellanos.
O modelo dos 12 funciona como um processo de crescimento espiritual e ministerial, que é chamado de “Escada do Sucesso”. Ele compreende quatro degraus ou etapas:
  • Ganhar: Ocorre quanto um novo membro é convidado e começa a participar das reuniões na célula e/ou na igreja e aceita Jesus em sua vida
  • Consolidar: É o cuidado que se tem com o novo convertido. É nesta etapa que o novo convertido é convidado a participar do Encontro,retiro espiritual
  • Discipular: Após o Encontro o participante é discipulado, etapa essa em que o líder o ajuda a moldar seu caráter ao caráter de Cristo
  • Enviar: O novo líder está pronto para assumir uma célula.
Como parte da estratégia de consolidação oG12 tem os ENCONTROS, que são retiros, normalmente de três dias, realizados com os membros das células. Para participar é necessário passar pelas reuniões de pré-encontro, onde os participantes recebem instruções sobre a visão e a estrutura da igreja em células. Após o retiro também são realizadas reuniões pós-Encontro. Nos encontros, a principal ferramenta de atuação é do Espírito Santo. As atividades variam a cada igreja, mas normalmente métodos de lembrar o individuo da Cruz, e outras técnicas são utilizadas, visando a transformação do caráter do indivíduo. Após o Encontro o membro da célula passa por um treinamento para se tornar líder. Esse curso dura de 3 a 6 meses e tem por objetivo formar o membro para conduzir as reuniões nas células. Quando um líder tem várias células sob seus cuidados ele recebe outros títulos, como supervisor ou coordenador.
Criticas diretas:
A polemica maior se dá em torno do ‘encontro’ realizado por meio das igrejas que ao G12 aderiram:
Há aqueles que acreditaram e sustentam ainda a opinião de que o G12 tem embutido dentro de suas doutrinas uma mística como por exemplo a ligação com Astrologia, alegando que chama roda de oração que a astrologia possui semelhante,sendo essa a representação gráfica dos 12 signos do zodiaco. Curiosamentea roda de oração do G12 está dividida em 12 partes, que na astrologia significa indicação da influencia dos animais e astros sobre a vida da pessoa. (Blog Polemicas Religiosas)
“Depois de passar por todos estes eventos, e perceber distorções da Palavra de Deus e enganos sutís, fui compelido a pesquisar sobre cada assunto. Confesso que o que encontrei, juntando com aquilo que já sabia, me deixou muito preocupado com o rumo que as igrejas evangélicas, principalmente as renovadas, estão tomando. Muitas doutrinas estranhas ao Cristianismo estão sendo sutilmente injetadas. Muitos pastores e líderes na ânsia de verem suas igrejas crescerem e serem avivadas estão adotando métodos e técnicas estranhas sem uma criteriosa investigação de seus aspectos, muitas vezes ocultos. Muitas destas técnicas trazem em suas entranhas práticas encontradas no espiritismo.” (Roberto César Alves do Nascimento)
“Toda essa experiência foi válida (Encontro),para que eu jamais seja enganado pelos “ventos de doutrinas” que a Palavra nos fala (…) se alguém acha que existe algum bem nesse movimento,tenha seus olhos abertos pela Palavra do Senhor.Vamos mantermos firmes e nunca deixarmos a verdadeira Verdade,Jesus.Olhemos para Ele,o autor e consumador da nossa fé.” (Blog Voltando ao Gênesis)
“É interessante como muitas vezes a prática contradiz a teoria ou, como diz o jornalista Joelmir Beting, “na prática a teoria é outra”. Tenho observado que o discurso do G12 vem se perdendo em suas práticas.
Quando do início do movimento uma das frases mais ouvidas era: “vamos expulsar o espírito de Roma do Brasil”. Entendia-se por “espírito de Roma” toda a influência católica em nosso país. O Pr Ricardo Gondim narra em um de seus artigos uma destas tentativas de “exorcismo da nação”. (Por: Clériston Andrade / Programa Mensagem da Cruz – Juazeiro – BA No site G+)
O Pastor Silas Malafaia da ADVEC também foi contra a visão do G12, mas em 2008 ele e o Apóstolo Terra Nova se encontraram em congresso em Brasília. Terra Nova relatou a cerca do encontro: “Existe algo na vida de um líder chamado maturidade para relacionamento. Nas nossas diferenças nos completamos. A proposta do Reino não é para os iguais, mas sim para os diferentes; e podemos ser diferentes na nossa proposta de ministério, mas somos iguais no propósito central: levar Jesus às multidões. É fácil conviver com os iguais, mas mostramos que somos maduros quando convivemos com as diferenças e temos habilidades para gerenciá-las. Quando encontramos as pessoas diferentes, é um bom sinal porque ali está o desafio da nossa humildade para aprendermos uns com os outros. Na vida, se alguém quer tirar lucro da situação, tem que aprender a andar com a diferença, caso contrário, seremos cúmplices da mesmice e vítimas da mediocridade.”

Pessoas de fé encontram felicidade em meio a dificuldade, revela pesquisa

Pessoas de fé encontram felicidade em meio a dificuldade, revela pesquisa
A pesquisa também mostrou que onde a paz e a abundância são normas, no entanto, a religiosidade é mais baixa.
Uma nova pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology sugere que em sociedades com problemas sociais as pessoas religiosas são mais felizes do que os seus colegas não religiosos. Onde a paz e a abundância são normas, no entanto, a religiosidade é mais baixa, e todas as pessoas são mais felizes – sendo religiosas ou não.
O estudo foi o primeiro a analisar a religião e a sua relação com a felicidade em uma escala global. Foram levantados dados de pessoas de mais de 150 países, que incluíram perguntas sobre filiação religiosa, satisfação com a vida, respeito, apoio social e sentimentos positivos e negativos.
Estudos anteriores sugeriram que as pessoas religiosas tendiam a ser mais felizes do que as não religiosas. As novas descobertas indicam, no entanto, que a religiosidade e a felicidade estão intimamente ligadas às características das sociedades em que as pessoas vivem.
As circunstâncias acabam prevendo a religiosidade. Circunstâncias difíceis levam as pessoas a serem mais religiosas. Em sociedades com menos mazelas sociais, as pessoas religiosas – em menor quantidade – não são as únicas felizes: nessas localidades, todos são mais felizes.
De acordo com os pesquisadores, a religiosidade parece aumentar a felicidade e o bem-estar nas sociedades que não fornecem alimentação adequada, emprego, saúde, segurança e oportunidades educacionais. Além disso, as pessoas religiosas que vivem em sociedades também religiosas têm mais probabilidade de se sentirem respeitadas, receber mais apoio social e serem mais positivas.
Já nas sociedades laicas – que em muitos casos são ricas e têm mais suporte social – as pessoas religiosas e não religiosas relatam bem-estar maior e sentimentos positivos. Surpreendentemente, as pessoas religiosas relataram mais sentimentos negativos do que as não religiosas nessas sociedades.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A população do Acre é a mais evangélica pentecostal do país

A população do Acre é a mais evangélica pentecostal do país, com 24,18% do total. Em Rio Branco, a capital, a proporção é de 28,43%. Em segundo lugar, na relação de Estados, vem Rondônia, com 19,95%, seguido por Pará (19,41%) e Amapá (19,01%). São Paulo ficou em 13º lugar, com 14,62%, e o Rio de Janeiro em 15º, com 14,18%.  Esses dados são do Novo Mapa das Religiões elaborado pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE.
Os fiéis das pentecostais representaram naquele ano 12,76% da população. As igrejas pentecostais são as que mais têm se expandido. O pesquisador Marcelo Néri, o responsável pelo mapa, disse que a Assembleia de Deus já é a segunda maior igreja do Brasil, abaixo da Católica.
Os evangélicos — pentecostais e de outras denominações  – subiram de 17,9% em 2003 para 20,2% em 2009. Eles são representativos principalmente nas classes D e E, afirmou Néri.
Ranking dos mais evangélicos pentecostais Estados
1   – Acre: 24,18%
2   – Rondônia: 19,75%
3   – Pará: 19,41%
4   – Amapá: 19,01%
5   – Distrito Federal: 18,87%
6   – Roraima: 18,28%
7   – Goiás: 15,65%
8   – Mato Grosso do Sul: 15,52%
9   – Tocantins: 15,51%
10 – Espírito Santo: 15,09%
11 – Amazonas: 15,09%
12 – Mato Grosso: 14,95%
13 – São Paulo: 14,62%
14 – Paraná: 14,48%
15 – Rio de Janeiro: 14,18%
16 – Pernambuco: 12,24%
17 – Minas Gerais: 11,63%
18 – Maranhão: 11,58%
19 – Rio Grande do Norte: 11,34%
20 – Rio Grande do Sul: 9.78%
21 – Santa Catarina: 9,18%
22 – Ceará: 9,17%
23 – Alagoas: 8,63%
24 – Bahia: 8,44%
25 – Paraíba: 7,80%
26 – Piauí: 6,18%
27 – Sergipe: 4,75%
Região metropolitana (só a periferia da capital)
1 – Belo Horizonte: 24,48%
2 – Curitiba: 24,21%
3 – Salvador: 24,02%
4 – Rio de Janeiro: 20,25%
5 – Belém: 20,05%
6 – Recife: 16,95%
7 – São Paulo: 16,19%
8 – Porto Alegre: 12,69%
9 – Fortaleza: 10,45%
Capitais
1   – Rio Branco (AC): 28,43%
2   – Belém (PA): 22,99%
3   – Boa Vista (RR): 21,21%
4   – Porto Velho (RO): 19,02%
5   – Brasília (DF): 18,82%
6   – Macapá (AP): 18,38%
7   – Palmas (TO): 17,44%
8   – Campo Grande (MS): 17,18%
9   – Curitiba (PR): 16,07%
10 – Manaus (AM): 15,30%
11 – Goiânia (GO): 14,91%
12 – Belo Horizonte (MG): 13,44%
13 – São Luís (MA): 13,11%
14 – Cuiabá (MT): 13,04%
15 – Natal (RN): 12,18%
16 – Maceió (AL): 11,84%
17 – Fortaleza (CE): 11,56%
18 – João Pessoa (PB): 11,01%
19 – Rio de Janeiro (RJ): 10,95%
20 – São Paulo (SP): 10,67%
21 – Recife (PE): 10,36%
22 – Salvador (BA): 10,01%
23 – Vitória (ES): 8,42%
24 – Porto Alegre ( RS): 8,03%
25 – Florianópolis (SC): 6,81%
26 – Teresina (PI): 5,90%
27 – Aracaju (SE): 4,18%

domingo, 28 de agosto de 2011

Apesar das dificuldades, cadeirante louva a Deus em culto e emociona o público

Apesar das dificuldades, cadeirante louva a Deus em culto e emociona o público
Quando Jesus disse em João 4:23 que Deus procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade, Ele estava dizendo da adoração sincera que não vem de belas vozes, mas de corações gratos.

Foi isso que mostrou uma jovem especial que emocionou a Primeira Igreja Batista de Curitiba durante um culto ao pedir que o pastor a deixasse cantar um louvor.

Jaqueline é cadeirante e também possui problemas na fala, mas mesmo assim desejou entregar um louvor a Deus. Dias antes ela disse ao pastor: “Não sou cantora, sou adoradora!”

A música escolhida por ela foi “Quão Grande És Meu Deus”, de Soraya Moraes.



assista:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Natal ganha monumento em homenagem à Bíblia

Natal ganha monumento em homenagem à Bíblia
No último dia 16 de julho, a cidade de Natal (RN) foi presenteada com um monumento à Bíblia, construído na avenida Café Filho, em frente à movimentada orla da Praia do Meio. Autorizada pela prefeitura potiguar, a obra foi projetada pelo designer Luiz Alem e custeada pela Ordem dos Pastores Evangélicos de Natal (OPEN).

O monumento bíblico era um sonho antigo da comunidade cristã evangélica de Natal, desde 1997. Sua construção, inaugurada 14 anos depois, se deu de forma artesanal. Vista de cima, a obra apresenta uma forma de cruz, com as pontas posicionadas para o norte, sul, leste e oeste, onde se apresentam as Escrituras em idiomas diferentes (português, grego e latim). A estrutura possui também um globo central entrelaçado por arcos, uma ponta direcionada para o céu e duas letras na base (alfa e ômega).

Historicamente, a cidade de Natal já possui muitas referências bíblicas. A principal delas está no próprio nome, que remete ao nascimento de Cristo. Assim, a proposta foi criar um novo marco que transmitisse ao mesmo tempo várias informações alusivas à Bíblia. “Era preciso que esse monumento transmitisse uma mensagem descrita pela sua forma. Cada pessoa que visualizá-lo terá uma leitura fácil, mas poderá fazer sua própria interpretação, pois a arte é subjetiva”, explica o idealizador, Luiz Alem Marques.

O monumento é, não somente um marco de louvor a Deus, mas também um testemunho público do valor da Palavra para a vida das pessoas. “São iniciativas como essas que colocam a Bíblia dentro da cultura de um povo e facilitam o acesso das pessoas ao conhecimento da Palavra que pode tornar a todos sábios para a salvação pela fé em Jesus Cristo”, exalta Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Didaquê: Documento teria instruções dos Doze Apóstolos após a crucificação de Jesus. LEIA AQUI.

Didaquê: Documento teria instruções dos Doze Apóstolos após a crucificação de Jesus. Leia aqui O “Didaquê” ou “Instrução dos Doze Apóstolos” é um documento cristão – constituído de dezesseis capítulos - que foi descoberto em um mosteiro de Constantinopla, em 1873,  pouco conhecido há quem considere embora uma pequena obra, que ele seja de grandioso valor histórico e teológico. Dada a sua importância e utilização para a igreja primitiva era tanta que houve até uma possibilidade  de ser escrita na cânon do Novo Testamento – este que foi estabelecido somente no século IV.
A maior divergência a cerca do Didaquê seria quanto a sua datação, pois, alguns estudiosos estimam que ele tenha sido escrito anteriormente a destruição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70 d.C, já outros estimam que ter sido escrito entre os anos 70 e 90 d.C., contudo são coesos quanto à origem sendo na Palestina ou Síria e que tenha sido escrito por mais de uma pessoa. Quanto a sua autenticidade, é de senso comum que o mesmo não tenha sido escrito pelos doze apóstolos, mas estudiosos acreditam na junção de fontes orais tendo recebido tais ensinos que resultaram na elaboração do mesmo.
Pouco conhecido ainda hoje, é um tanto como intrigante a análise deste manuscrito ao lê-lo. Abaixo dois capítulos e alguns de seus versículos, pode-se perceber que o livro vai contra a basicamente o que algumas igrejas cristãs vivem na atualidade, quanto a seus pastores e ao que pregam e doutrinas adotadas hoje por esta mesma maioria.
CAPÍTULO XI
1. Se vier alguém até você e ensinar tudo o que foi dito anteriormente, deve ser acolhido.
2. Mas se aquele que ensina é perverso e ensinar outra doutrina para te destruir, não lhe dê atenção. No entanto, se ele ensina para estabelecer a justiça e conhecimento do Senhor, você deve acolhê-lo como se fosse o Senhor.
3. Já quanto aos apóstolos e profetas, faça conforme o princípio do Evangelho.
4. Todo apóstolo que vem até você deve ser recebido como o próprio Senhor.
5. Ele não deve ficar mais que um dia ou, se necessário, mais outro. Se ficar três dias é um falso profeta.
6. Ao partir, o apóstolo não deve levar nada a não ser o pão necessário para chegar ao lugar onde deve parar. Se pedir dinheiro é um falso profeta.
7. Não ponha à prova nem julgue um profeta que fala tudo sob inspiração, pois todo pecado será perdoado, mas esse não será perdoado.
8. Nem todo aquele que fala inspirado é profeta, a não ser que viva como o Senhor. É desse modo que você reconhece o falso e o verdadeiro profeta.
9. Todo profeta que, sob inspiração, manda preparar a mesa não deve comer dela. Caso contrário, é um falso profeta.
10. Todo profeta que ensina a verdade mas não pratica o que ensina é um falso profeta.
11. Todo profeta comprovado e verdadeiro, que age pelo mistério terreno da Igreja, mas que não ensina a fazer como ele faz não deverá ser julgado por você; ele será julgado por Deus. Assim fizeram também os antigos profetas.
12. Se alguém disser sob inspiração: “Dê-me dinheiro” ou qualquer outra coisa, não o escutem. Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados, então ninguém o julgue.
CAPÍTULO XII 
1. Acolha toda aquele que vier em nome do Senhor. Depois, examine para conhecê-lo, pois você tem discernimento para distinguir a esquerda da direita.
2. Se o hóspede estiver de passagem, dê-lhe ajuda no que puder. Entretanto, ele não deve permanecer com você mais que dois ou três dias, se necessário.
3. Se quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que trabalhe para se sustentar.
4. Porém, se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a prudência, para que um cristão não viva ociosamente em seu meio.
5. Se ele não aceitar isso, trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com essa gente!

domingo, 21 de agosto de 2011

Explicando as crateras na Guatemala

  
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A Guatemala está sofrendo neste exato momento com uma grave crise provocada por duas calamidades naturais: a erupção do vulcão Pacaya em 27 de maio, e a tempestade tropical Agatha no último dia 29. A tempestade causa mais transtornos, com 30.000 refugiados, 120.000 evacuados e 92 mortos até o momento. Você pode ajudar as vítimas destas calamidades através desta lista de centros de apoio, ou em doações diretas a “Un Techo Para Mi País”.
Em meio à tragédia, pode parecer frívolo abordar supostos fenômenos insólitos, mas é nosso objetivo aqui mencioná-los justamente para esclarecê-los, para que sejam vistos na devida perspectiva sem desviar a atenção e ajuda de que nossos hermanos precisam.
O primeiro evento estranho foi a morte de um jornalista, atingido na cabeça por uma pedra lançada pelo vulcão Pacaya. A notícia pode soar bizarra, mas o complemento deve obliterar qualquer consideração insólita: “Dois cinegrafistas escaparam da chuva de pedras, mas sofreram ferimentos leves”. Não foi apenas uma pedra lançada que vitimou o jornalista, foi uma dentre uma chuva de pedras. “Na Guatemala há 288 vulcões, dos quais oito registram atividades”, termina a cobertura do G1: Pedra lançada por vulcão em erupção mata jornalista na Guatemala.
O segundo evento é o surgimento de uma enorme cratera na Zona 2 na cidade de Guatemala, visto na imagem que inicia este texto. A imagem é surpreendente: calcula-se que tenha 150 30 metros de profundidade e 40 20 metros de diâmetro. Sua aparente perfeição também pode provocar todo tipo de especulação, como provocou em 2007.
Sim, como o jornalista Antonio Martínez Ron lembra, outra cratera praticamente idêntica, apenas um pouco menor, com 100 metros de profundidade, também surgiu na mesma região há dois anos. Abaixo, a cratera anterior:
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No caso anterior, a explicação é a mesma para nova cratera: chuvas intensas e redes de esgoto rompidas erodiram o terreno, provocando enormes cavernas subterrâneas até que o topo por fim cedeu. No caso de 2007 os relatos davam conta (em inglês) do som da água e esgoto ao fundo. Ainda aguardamos relatos detalhados sobre a cratera recente, que também deve ter torrentes de água em seu fundo.
Este fenômeno geológico é conhecido por erosão kárstica (em inglês). Algumas das maiores cavernas no mundo, como Optymistychna na Ucrânia com mais de 200km de extensão, foram esculpidas por este processo, em que a rocha é dissolvida pela água levemente ácida.
É um fenômeno natural descrito pela geologia há mais de um século, e especulações absurdas como “túneis de discos voadores”, como a vista no vídeo abaixo, só prejudicam a conscientização sobre o problema.
“Embora a repetição do fenômeno convide a pensar no pior, esta circunstância não quer dizer que a cidade de Guatemala esteja a ponto de ser tragada pelo abismo ou algo assim. Trata-se simplesmente de uma zona propensa a este tipo de falhas, que são as mesmas que dão lugar aos conhecidos cenotes de outras partes da América”, escreve Ron. “Em todo caso, um estudo geológico do subsolo seria apropriado para evitar, na medida do possível, futuros acidentes”. [via Fogonazos, BoingBoing]
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Atualização 13/06/2010: Desde o início do mês a enorme cratera na Guatemala continua intrigando muitos, o que não é ajudado pelos relatos conflitantes vindos de autoridades locais – sobrecarregadas como devem estar com uma série de emergências. No Brasil, pouco após publicarmos nosso texto, o G1 continuou sua cobertura notando como o Buraco da Guatemala intriga geólogos brasileiros, apoiando a explicação que mencionamos inicialmente de que, “para especialistas, rochas calcárias foram dissolvidas pela água”. A matéria no entanto também citou o professor da UFRN, Thomas Campos, que “acredita que estrutura construída pelo homem cedeu”. Para Campos, isso explicaria o formato circular do buraco, um cilindro “quase perfeito”, como muitos notam.
Enquanto isso, outro geólogo, desta vez norte-americano, dava uma terceira opinião, de certa forma intermediária. Segundo Sam Bonis, do Dartmouth College, disse ao Discovery News e à National Geographic, o enorme buraco não teria sido criado como um poço artificial antigo que foi depois tampado, como sugeriu Campos. Por outro lado também não seria erosão kárstica tradicional de rocha calcária, formando dolinas.
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Para Bonis, o buraco seria “resultado de piping”. Todo o solo da região seria composto a uma profundidade de centenas de metros por nada menos que uma espécie de pedra-pome compactada, rocha vulcânica de densidade muito baixa, frágil e que se desfaz facilmente com água. Enquanto a erosão kárstica comum que forma dolinas ocorre com águas de chuva naturais dissolvendo rocha calcária, o que ocorre na Guatemala é algo análogo mas diferente: água de tubulações artificiais, esgotos, erodindo um solo que não é calcário. “Parece-se com uma dolina sim”, Bonis nota, mas não existe um termo geológico preciso para o mecanismo que formou o buraco. Ele sugere então que é “resultado de piping”.
Há pouco, duas novas informações dão maior apoio aos comentários de Bonis. Além de dar as dimensões corretas à cratera – 20 metros de diâmetro por 30 metros de profundidade – pesquisadores da Defesa Civil descobriram uma “zona fraturada” próxima à parede da cratera, uma fenda. E então, finalmente pude ver esta fotografia do buraco:
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Confira mais imagens, de uma série de 14, no Christian Science Monitor. A imagem acima é a mais relevante: note como ao fundo da cratera parece haver uma galeria para onde a água é direcionada. Mais do que isso, note no canto superior esquerdo como filetes de esgoto caindo por canos quebrados já erodiram bastante as paredes do buraco. Indicam, como Bonis havia notado, que não é rocha calcária e sim um solo muito macio e que poderia ter sido erodido fácil e rapidamente pelo rompimento de tubulações.
Continuamos atentos a maiores explicações e confirmações, mas corrigindo nossas informações iniciais – sobre o tamanho da cratera, e sobre a natureza da rocha – ressaltamos como embora ainda haja o que explicar, a cratera não é nem foi um grande mistério. Como no caso anterior, o solo foi erodido pelo rompimento de tubulações de esgoto, em uma região com solo frágil de origem vulcânica. [com agradecimentos ao professor José Ildefonso e @pedruivo]
Atualização 06/07/2010: Corrigimos informações em um novo texto sobre o caso: “Mais explicações sobre os buracos gigantes na Guatemala“. As crateras não envolveram erosão kárstica, e foram ao invés resultado de piping, da sobrecarga e problemas com o sistema coletor de águas.

Tatuagem eletrônica para a pele é criada e especialistas acreditam que seja a marca da besta feita por Illiminatis




Foi criada uma espécie de “tatuagem eletrônica” que tem como objetivo revolucionar a maneira como os pacientes são monitorados, rastreando os sinais vitais, o que dispensará a utilização dos aparelhos enormes e cheios de fios usados. A vantagem do novo dispositivo está justamente na ausência de cabos externos e na leveza dos componente. Mas em contrapartida a nova revolução na ciência atiçou no meio ‘cristão’ a curiosidade a respeito da chegada do final dos tempos, pela chamada “marca da besta”.

A tatuagem que também agradou aos geeks – apaixonados por tecnologia – tem o nome de ‘Sistema Eletrônico Epidérmico’ (EES, na sigla em inglês) foi criado por uma equipe de pesquisadores chineses e cingapurianos, britânicos e americanos, direcionado por John Rogers, da Universidade de Illinois – EUA – que defendem que além do uso na medicina é possível trazer um avanço nos jogos de computador.

O EES que tem 50 micrômetros de espessura, sendo mais fino que um fio de cabelo, foi usado pelos pesquisadores para monitorar o coração e o cérebro de pacientes, de acordo com um estudo publicado na revista científica Science. Este gruda na pele apenas aplicando água sobre ele, da mesma forma que uma tatuagem temporária e pode ser manusiado, dobrado e esticado sem correr o risco de ser quebrado.

O site ‘Apocalipse Total’ que busca interpretar o livro bíblico de Apocalipse e dissertar a respeito da verdadeira origem da Nova Ordem Mundial, questiona e confronta a criação deste novo elemento na ciência, afirmando que os cientistas buscam unificar os povos através do sistema illuminati de tecnologia.

Em dado momento da pesquisa, John Rogersos cientistas relatam relata que “o objetivo deles era desenvolver uma tecnologia eletrônica que pudesse se integrar com a pele de uma maneira invisível para o usuário”, o site ‘Apocalipse Total’ questiona o porque da necessidade da invisibilidade do equipamento.

A parte da Bíblia que fala sobre a suposta marca da besta nas mãos das pessoas fica no versículo 16 do capítulo 13 do livro de Apocalipse: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testa.”

Acreditar em Deus faz bem para a saúde, reconhece a ciência


O médico Andrew Newberg autor do livro Why Gos Won`t Go Way (“Por que Deus não vai embora”), por meio de tomografias computadorizadas pesquisa como a oração e a meditação se manifestam no cérebro. Para o médico americano, especializado na neurofisiologia da experiência religiosa, a religião faz bem para a saúde e a explicação desta afirmação está na arquitetura neurológica do cérebro humano.

Andrew acredita que um médico terá mais chances de conquistar a confiança de um paciente, e consequentemente ser bem-sucedido nos tratamentos, se mortrar-se firmado em sua crença, por esta razão, julga necessário cursos de teologia e de princípios das religiões para os profissionais da área de saúde.

“Acho que a religião nunca se separou completamente da medicina (…). A saúde e o bem-estar de um paciente dependem bastante da capacidade do médico de lidar com sua fé e religiosidade, e não apenas com seu quadro clínico. Os dois aspectos estão interligados.”

A pesquisa:

A pesquisa revela que o cérebro não é exatamente o pelas nossas experiências religiosas. O estudo revela que as experiências religiosas envolvem emoção e conhecimento, distribuindo-se por várias estruturas. Sendo estas estruturas:

Lobo Frontal: Parte do cérebro que determina nossas vontades;
Região do Lobo Parietal: responsável por controlar nosso senso próprio;
Sistema Límbico e Hipotálamo: responsáveis pelas reações emotivas.

O efeito dessas experiências ligadas a religião e fé, podem ser percebidos nas mudanças hormonais e nos sistemas imunológico e nervoso autônomo, que levam a diminuição dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea e estresse. Um grande número de estudos aponta que a religiosidade resulta em benefícios para a saúde.

Há evidências de que pessoas que praticam o ato de oração meditação estão associadas a quadros de redução da tensão muscular e de menor incidência de doenças coronarianas, apresentando redução da ansiedade, da depressão e da irritabilidade, e aprimoramento da capacidade de aprendizagem, da memória e da estabilidade emocional..

Uma pesquisa com um grupo de pacientes operados do coração mostrou que a incidência de mortes durante o período de recuperação era maior entre os que não praticavam nenhuma fé. Outro estudo, feito com mulheres negras com câncer de mama, mostrou que as que não pertenciam a nenhuma religião tinham tendência a viver menos.

Para o médico americano não há uma afirmação “se foi Deus quem criou o cérebro ou se é o nosso cérebro que cria Deus”. “Pode-se dizer que o cérebro humano tem duas funções básicas a serem consideradas sob as perspectivas biológica e evolucionária: auto-preservação e auto-transcendência”, relata ele. Nessas funções básicas é segundo ele estão interligadas a razão da fé e crença em um ‘Ser maior’.

A auto-preservação:

É a função de sobrevivência do indivíduo. Para nos manter vivos, o cérebro nos afasta dos perigos. A religião também tem funções importantes nesse sentido: promove comportamentos de vida sustentáveis e ajuda a desenvolver e manter sociedades e famílias voltadas para nossa proteção.

A Autotranscendência:

é nossa necessidade natural de passar de um estágio para outro, sendo a religião a expressão máxima de trancedencia, estimulando a evoluir cada vez mais como ser humano, para alcançar no final da vida o desejado encontro com Deus (segundo o cristianismo).

sábado, 20 de agosto de 2011

Jovem cristão ressurge a vida após 20 minutos inconsciente e sem pulso



Dale Ostrander, um americano de 12 anos afogou-se na praia de Cranberry , em Long Beach – Califórnia – e após vários minutos de busca foi encontrado. O garoto estava desacordado e já sem pulso, mas os paramédicos não desistiram e depois de cerca de 30 minutos de tentativas de reanimação, Dale voltou a vida.

O jovem pertencente a Igreja Batista de Betel – localizada em Spanaway – foi a um passeio na praia, realizado para o grupo de jovens da mesma no último dia 5 e segundo relatos neste dia as águas do mar estavam bastante turbulentas, mas isso não impediu que Ostrander e uma amigos entrassem nele. Ainda que com águas apenas só até o joelho, os meninos acabaram sendo puxados pela correnteza.

De imediato assim que perceberam o movimento de desespero dos garotos na água, pai e filha que por lá estavam tentaram evitar a tragédia, no entanto, enquanto Shannon Kissel salvou o amigo de Ostrander, Nicole Kissel conseguiu ajudar a Dale apenas por alguns instantes o ajudando a manter-se na superfície em sua prancha de bodyboard, foi quando veio uma onde e os levou para o fundo. Nicole conta, que ainda assim conseguiu o levar mais uma vez a tona, dizendo para que nadasse juntos até a prancha e logo em seguida assim que ela alcançou-a, ao olha para traz o garoto havia sumido.

Cerca de 6 minutos depois chega ao local uma equipe de bombeiros, mas somente 10 minutos depois é que Ostrander foi encontrado na zona onde as ondas quebram. Segundo um salva-vidas que ajudou nas buscas, a água estava a temperatura de pelo menos 10º C, o que poderia ter causado morte por hipotermia, caso ele tivesse permanecido na água por mais de 1h sem roupas especiais.

Durante todo este tempo de angustia e desespero, os amigos da igreja que foram juntamente com Dale ao passeio, aguardavam na areia, unidos em oração.




Quando encontrado, Ostrander foi levado até a areia e então notificaram que o menino já estava sem batimentos cardíacos. Os paramédicos ficaram por cerca de 10 minutos tentando ressuscitá-lo no local antes de colocá-lo na ambulância e levá-lo para um hospital. Se desistir do garoto, as tentativas continuaram a caminho do hospital, até o momento em que Ostrander finalmente voltou a respirar normalmente, o que foi relatado como um milagre de Deus.

Dale Ostrander permaneceu por 3 dias em coma induzido e após este prazo já consciente, conseguia conversar com os médicos do hospital.

No hospital, o garoto cristão recebeu a visita de Nicole – que tentou o salvar – dentre outros amigos.

Na noite do dia 13/08/2011 Dale teve uma convulsão e no domingo (14/08/2011) foram realizados mais exames médicos e na mesma manhã o pai, avô e irmãs do adolescente disseram na igreja que ele tem um longo caminho a percorrer ainda e continuam firme em oração.

Ainda no domingo a noite na igreja Chad Ostrander, o pai de Dale testemunhou à congregação da Igreja Batista Betel:


“Este assunto não é sobre Dale ou nossa família, mas sim Deus. Nós tivemos o privilégio de presenciar uma manifestação de Deus através deste milagre durante estas semanas.”

Compartilhou de três versículos com o qual foi ministrado no decorrer da semana:
Jeremias 33:3 – Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.
“Nós não sabíamos quais os grandes feitos isso tudo ocasionaria, mas tínhamos a certeza de que Deus a seu tempo nos mostraria, nem mesmo se Dale voltará ao normal e com uma vida saudável, mas confiaremos em Deus. ”
Os outros versículos foram Romanos 8:28 – “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” - e Isaías 55:8 – “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”

“Nós não entendemos, apenas aceitamos. Ajoelhei-me ao lado da cama dele e o coloquei sobre o altar, como Abraão fez com Isaque. Falei a Deus: ‘Você ofereceu o seu filho, você sabe como estou me sentindo. Obrigado por este tempo e oportunidade de lhe dizermos adeus. Mas naquela noite, o médico inclinou-se a orelha direita de Dale e sussurrou: “Dale, abra seus olhos! ‘, então seus olhos se abriram! Hoje Dale se levantou e caminhou pelo corredor com a ajuda da fisioterapeuta.

Tivemos um susto ontem a noite, que pode ter sido uma falha no seu cérebro, que tenha causado alguma sensação de dor e desconforto a Dale. ”Deus nos mostrou um milagre.”


Os amigos da igreja de Dale criaram um blog, que é atualizado freqüentemente com notícias sobre a recuperação do jovem e com relatos de seu pai com o intuído de estar divulgando os pedidos de orações pela recuperação do menino .

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Documentos com a expulsão de Martín Lutero da Igreja Católica serão expostos em Roma



A bula pontifícia com o decreto de excomunhão do teólogo alemão Martín Lutero, em cujos ensinamentos se inspirou a Reforma Protestante, poderá ser vista durante uma inédita exposição de documentos dos Arquivos do Vaticano, no museu da prefeitura de Roma.

A exposição, que leva o título de “Lux in Arcana”, será aberta em fevereiro próximo por ocasião dos 400 anos da criação desses arquivos, em 1612, pelo Papa Paulo V.

Entre a grande variedade de documentos históricos, figura o famoso decreto do Papa Leão X “Decet Romanum Pontificem”, com que Lutero foi excomungado em 3 de janeiro de 1521 e que selava a ruptura completa com Roma, levando a guerras de religião fratricidas na Europa.

Segundo o site da exposição, inúmeros documentos históricos serão expostos pela primeira vez ao público pelo Vaticano.

Cerca de cem documentos, atos e manuscritos, da bula papal que destituía um imperador do século XIII até documentos sobre a Segunda Guerra Mundial, foram selecionados.

A mostra, que permanecerá aberta por sete meses, foi apresentada em junho pelo número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone, que reconheceu que se trata de ume vento especial, já que saem excepcionalmente do palácio apostólico a fim de chegar a um público mais amplo.

Muitos dos documentos que serão expostos em Roma mudaram a história, como a bula “Dictatus Papae”, de Gregório VII, publicada em 1075, com vinte e sete axiomas que estabeleciam que o pontífice era o imperador do Sacro Império, senhor absoluto da Igreja e do mundo, e que a Igreja romana não erra e jamais errará.

Aos gritos, criança de 4 anos prega em pulpito para igreja lotada




Está só na pré-escola, mas Kanon Tipton tornou-se uma sensação do YouTube, com sua pregação pentecostal.

Milhões já viram os vídeos de Tipton como um bebe de 21 meses e agora como um pregador de 4 anos de idade no púlpito da igreja de seu pai em Granada, Mississipi, de uma forma muito parecida com muitos evangelistas – gritando e agitando os braços para saltar e enxugando a testa com um lenço.

Seu pai, Damon, descreveu isso como um “fenômeno” no Today Show.

Damon Tipton, pastor de Os Pentecostais de Granada desde 2008, acredita que é um pouco de ambos e imitação e um chamado.

“Sim, as crianças absorvem tudo o que você colocar na frente delas. Ele tem estado em torno do ministério”, disse ele ao programa Today na terça-feira. “Mas sinto que a mão de Deus está sobre ele de uma maneira especial”.

Kanon, juntamente com outro “pequeno pregador”, é o tema desta quarta-feira à noite especial no National Geographic Channel.

Os pregadores jovens têm gerado controvérsia sobre se a deixá-los tomar o púlpito é apropriado.

“Sou um cristão e sério, isso não é bonito. O garoto é adorável, mas pregação imitada não é”, disse o usuário do YouTube anapier2006. “Eu literalmente tive calafrios durante todo o vídeo e NãO do bom tipo. Não importa quão “bonito” isso pode ser para algumas pessoas, mas isso não é apropriado para um culto na igreja, as pessoas devem estar indo para ser ensinadas a palavra de Deus e crescer mais em suas caminhadas… ao invés disso elas veem isso e francamente é perturbador”.

Mas o Bispo David Tipton, Jr., o Superintendente Distrital de Mississipi da igreja United Pentecostal Church International, disse que concorda com ele.

A Irmã Johnnie Lowery, membra da congregação, também disse no National Geographic especial”, não vejo nada, mas Jesus em um menino que faria qualquer um feliz. Não consigo me recompor quando ele está lá em cima”.

Dirigindo-se à crítica de que Kanon é muito jovem para pregar na frente da congregação, o Pastor Damon Tipton disse ao programa Today, “Tudo o que temos feito é o envolvê-lo na igreja. Ele mesmo tem esta paixão. Não estamos forçando-o”.

“Ele não tem uma agenda. Não viajamos com ele. ”

Kanon não prega o tempo todo, apenas quando inspirado.

Embora o Pastor Tipton e a congregação sejam incapazes de reunir algumas das palavras que saem da boca do pré-escolar e outras palavras são “parte do fenômeno”, disse Tipton.

“Aleluia”, Kanon diz conforme se aproxima do púlpito.

“O Senhor está aqui esta noite e seu nome é Jesus!” prega o jovem, à medida que a congregação bate palmas e responde em apoio. “Há um só Deus!”

“Precisamos do Espírito Santo”, ele diz à igreja. “Amo a pregar aqui esta noite.”

Kanon diz que gosta de ficar e pregar na frente da congregação como ele vê o seu “papai pregar o tempo todo”.

“Sou um pregador,” é como Kanon se identifica.

Kanon é um pregador da terceira geração.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pastor cria Instituto de Cultura com o objetivo de ensinar música para crianças carentes




Guitarra, contrabaixo, bateria, teclado e vocal. Os instrumentos ficam em um estúdio, servem para vários estilos de música, do gospel ao heavy metal. Mas também servem para que jovens carentes tenham oportunidade de não cair no mundo do crime. Essa crença é defendida com unhas e dentes pelo presidente do Instituto Hebert de Souza, em Mauá, pastor Reginaldo Ferreira.

A história começou há sete anos, quando o religioso teve a ideia de montar um local de estudo de música para instrumentistas evangélicos. “Muitas vezes a Igreja considera errado e ruim a pessoa se profissionalizar na música. Não acredito nisso”, falou. Assim, Ferreira locou uma pequena sala na Avenida Barão de Mauá onde os aspirantes a virtuoses musicais poderiam exercitar as técnicas. “Mas a mentalidade mudou e atualmente o mundo gospel conta com nomes importantes na música”, acrescentou o pastor.

A pequena escola acompanhou a mudança no pensamento religioso. Da sala comercial, a iniciativa passou para prédio com 12 espaços de ensino, um estúdio para ensaios, curso de informática e futuramente aulas de balé clássico e 16 professores. Ao todo, o Instituto Hebert de Souza atende 100 alunos. “Metade faz aulas de graça. Uso a taxa de quem pode pagar para oferecer oportunidade para crianças e adolescentes que não têm condições”, ressaltou Ferreira.

A entidade almeja conseguir parceria com a iniciativa privada para ajudar mais pessoas. O pastor, além de músico, também escreve livros com temáticas evangélicas. O dinheiro da venda dos volumes é investido no instituto. “Usamos também donativos dos fieis, que nos ajudam muito com trabalhos voluntários”, esclarece o líder religioso. “Um jovem não precisa ficar ocioso nas ruas exposto a coisas ruins, ele pode chamar os amigos e ensaiar em casa. Por isso gosto de lecionar música”, resumiu a própria paixão.

Empresários e sociedade podem contribuir com a entidade mantendo alunos. “Quem desejar pode adotar uma criança para o instituto e contribuir mensalmente. Nós vamos mandar relatórios sobre a evolução musical do jovem e, no fim do curso, fazemos apresentações em um sarau”, explicou o pastor. A ideia é nova e até o momento Ferreira espera por simpatizantes.

João Victor Malaquias de Oliveira é um dos alunos do Instituto Hebert de Souza. O garoto tem apenas 6 anos e com muita confiança responde porque gosta de música. “Pode me dar qualquer instrumento, eu toco. Gosto mais de bateria”, conta João, segurando um par de baquetas e com olhos vidrados no violão que repousa em um canto da sala.

O pequeno tem cara de travesso. “Em casa ele sai batucando em todos os móveis e panelas”, diz a mãe, Márcia Regina Malaquias.

Enquanto vê a mãe sendo entrevistada, João dedilha algumas notas desconexas no violão. Tenta pegar uma guitarra, porém não suporta o peso. Então volta para as baquetas que são violentamente chacoalhadas no ar. “Ele foi influenciado pelo irmão, que aprendeu música aqui”, diz Regina.

Pastor Reginaldo Ferreira busca contatos com empresas e até alguns políticos para conseguir atender mais alunos. “Tudo o que faço é para o instituto. Acredito que o verdadeiro trabalho social é isso, se dedicar ao máximo para expandir iniciativas assim”, falou. A instituição atende pessoas independentemente de credo e preferência musical. “Não temos preconceito com nada e também não é exigência que a pessoa siga nossa religião.”

Hebert de Souza foi um sociólogo brasileiro e ativista humanitário que morreu em 1997. De acordo com o pastor, a família de Betinho, como era conhecido, permitiu a utilização de seu nome pelo instituto.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Testemunho: Última resgatada do 11 de Setembro fala como conseguiu ser uma dos 19 sobreviventes do atentado que matou milhares


As torres do World Trade Center (WTC), um dos prédios-símbolo de Nova York, foram reduzidas a pó ao entrar em colapso durante os atentados do 11 de Setembro de 2001. No momento em que os 110 andares da Torre Norte desabaram, deixando milhares de mortos, Genelle Guzman-McMillan descia a escada de incêndio e ainda tinha 13 andares pela frente até que pudesse deixar o prédio. Foram mais de 26 horas presa aos escombros sem poder se mover e implorando por uma segunda chance. Às 12h30 do dia seguinte, um improvável final feliz: Genelle se tornava a última sobrevivente do pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA.

Como ela, apenas outros 19 não perderam suas vidas durante o colapso das chamadas Torres Gêmeas do WTC, responsável pela maior parte das mais de 2,7 mil mortes contabilizadas naquele dia apenas em Nova York. Para Genelle, o alívio do resgate chegou acompanhado de uma série de questionamentos: por que enganou a morte? Por que as amigas que desciam a escada de incêndio ao seu lado não tiveram a mesma sorte? Por que tantos inocentes tiveram de morrer?

Para todas as perguntas, ela escolheu uma única resposta: Deus.

“O 11 de Setembro me ensinou que nunca estamos no controle. Estou aqui para provar que nada acontece no nosso tempo, tudo é no tempo Dele”, afirmou Genelle, hoje com 40 anos, durante entrevista ao iG em sua casa em Long Island, no Estado de Nova York. “O que Deus escolheu para nós é o que acontecerá. Não podemos questionar o que Ele faz.”

Nos dez anos que se passaram desde o 11 de Setembro, Genelle não buscou ajuda psiquiátrica para vencer a “culpa de sobrevivente”. “A religião foi minha terapia”, explicou.

Quando ainda estava presa aos escombros, decidiu unir-se à Brooklyn Tabernacle, uma igreja evangélica de Nova York que havia visitado antes dos ataques. Mas até o dia fatídico sob os destroços, Genelle não se sentia pronta para mudar seu estilo de vida: apaixonada por dança desde criança, ela conta que passava noites inteiras em casas noturnas, vestida com roupas provocantes e sempre com um drinque nas mãos.

Foi o sonho de ser dançarina que a levou a deixar o país onde nasceu, Trinidad e Tobago, no Caribe, para tentar a sorte nos Estados Unidos. Genelle foi criada em uma família católica, a menina mais nova dos 13 filhos de uma dona de casa e um motorista de caminhão que prestava serviços ao governo. Enquanto imitava os passos de Janet e Michael Jackson na sala de casa, driblando as rígidas regras do pai, ela se convencia de que um futuro como celebridade passaria obrigatoriamente por Nova York. “Queria ser grande”, afirmou. “Queria que meus colegas de escola dissessem: ‘Nossa, olha aonde a Genelle chegou!’”

Ela também queria independência e uma vida melhor para a filha, Kimberly, na época com dez anos, que ficou em Trinidad com o pai, Elvis. Apesar do remorso por deixar a menina para trás, Genelle se mudou para Nova York em 1999, pouco depois da morte da mãe, vítima de um câncer de ovário. Hospedada por familiares – irmã, sobrinhas e primos que já moravam na cidade –, ela começou a procurar trabalhos como dançarina, mas logo percebeu que mesmo em Nova York o sonho continuava distante. “Tentava conhecer pessoas, mas sempre me pediam para preencher fichas e contratar agentes”, contou. “Não sabia que seria assim, que teria de pagar para talvez receber um telefonema.”

Após alguns empregos como babá e secretária, em dezembro de 2000 ela respondeu a um anúncio de jornal e foi contratada como assistente de um dos gerentes da polícia portuária de Nova York. Quando soube que o escritório ficava no 64º andar do WTC, Genelle vibrou. No primeiro dia de trabalho, pegou o elevador, correu à janela e sentiu emoção ao ver, lá do alto, o centro de Manhattan.

Também em 2000, durante uma celebração de carnaval em Trinidad, Genelle conheceu Roger, que como ela nascera na ilha e se mudara para Nova York. Os dois começaram a namorar e logo passaram a viver juntos. À noite, Roger acompanhava a namorada nas festas; pela manhã, fazia com ela o trajeto de trem entre o Brooklyn, onde moravam, e o centro de Manhattan.

Na manhã de 11 de Setembro, uma terça-feira de sol, Roger teve um compromisso mais cedo e Genelle pegou o trem sozinha. Enquanto passava distraída pelas estações, lembrava-se de cada momento do fim de semana anterior, marcado pela reconciliação do casal após 15 dias de separação. Genelle também estava ansiosa para chegar ao escritório e reservar passagens para Miami, onde curtiria uma festa popular com Rosa González, uma colega de trabalho, no mês seguinte. “Era um dia lindo para mim”, definiu, abrindo um sorriso triste.

Estrondo

Eram 8h05 quando Genelle entrou na Torre Norte do WTC, cerca de 40 minutos antes de o primeiro avião atingir o prédio mais de 30 andares acima de onde ela estava. Após comprar um bagel e um chocolate quente, Genelle sentou-se à mesa e começou a falar com a amiga Susan Miszkowicz quando um forte tremor e um barulho alto encerraram a conversa.

Susan se apoiou na mesa. Genelle se lembrou de um terremoto pelo qual passara anos antes em Trinidad. As duas trocavam olhares confusos e assustados enquanto tentavam encontrar uma justificativa para o maior estrondo que já tinham ouvido. “Aquele ruído, aquele ‘bang’… Não tinha acontecido nada por perto, então de onde poderia ter vindo?”, questionava.

Elas correram juntas até a janela, sem conseguir ver nada além de papéis voando. Havia cerca de 50 funcionários da polícia portuária no andar de Genelle e muitos começaram a deixar o prédio, mas ela esperou que as luzes se apagassem ou que soasse o alarme de incêndio, como aprendera nos treinamentos de emergência.

O movimento era grande. Colegas de Genelle pediam orientações à direção da empresa enquanto outros tentavam falar com familiares, apesar das linhas congestionadas. Ao telefone, Rosa chorava dizendo que um avião tinha batido no prédio, informação que Genelle considerou “surreal” e na qual só acreditou quando a TV da sala de conferências foi ligada, mostrando as impressionantes imagens assistidas em todo o mundo. O que se seguiu, segundo Genelle, foi uma “montanha-russa emocional”. “Pessoas choravam, os telefones não funcionavam, não conseguíamos uma resposta definitiva sobre o que fazer”, contou, com expressão séria. “Eu lembrava da minha filha e pensava: ‘Meu Deus, vou morrer em Nova York.”

Por telefone, Roger e outros familiares imploravam para que Genelle deixasse o prédio. Ela sentia o medo e a ansiedade crescerem, mas achava que não seria capaz de fazer o trajeto sozinha e preferiu esperar a decisão de funcionários mais experientes. Um deles, o engenheiro elétrico Pasquale Buzzelli, 34 anos, decidiu verificar a situação da escada de incêndio. Quando viu que havia iluminação e pouca fumaça, ele incentivou o grupo a desistir de esperar por ajuda. Após duas votações, as 15 pessoas que ainda estavam no 64º andar chegaram a um consenso e começaram a descer depois de mais de uma hora do choque do avião.

Paredes explodindo

Pasquale liderava o grupo. Genelle descia os degraus de mãos dadas com Rosa, que ainda chorava. Susan ia atrás. Todos se tranquilizaram ao passar por dois bombeiros que seguiam no sentido contrário, subindo as escadas para ajudar na retirada do prédio. “Talvez as coisas não estejam tão ruins lá fora”, pensou Genelle, sem ter a dimensão do quão trágica seria aquela terça-feira.

Enquanto descia os degraus, Rosa insistia para que a amiga descalçasse os sapatos de salto alto, mas Genelle se recusava a admitir que sentia dor nos pés. “Eu dizia: ‘Se tirar os sapatos, o que vou fazer quando chegar lá fora? Meu namorado está me esperando, vai ser meu dia de folga’”, relembrou, rindo de si mesma.

Ela só deu o braço a torcer no 13º andar, quando se apoiou no ombro de Rosa e se abaixou para descalçar os sapatos, enquanto a amiga ria e brincava: “Não falei?”

Foi a última vez que Genelle ouviu a voz de Rosa. Antes que pudesse levantar o corpo, seu pesadelo começou. “Tudo ficou escuro e comecei ouvir as paredes explodirem”, descreveu, ainda impressionada com a experiência pela qual passou. “Houve barulho, escuridão, poeira. Tudo estava caindo.”

O prédio estava desabando.

Preparada para morrer


Genelle ainda segurava a mão de Rosa e, antes de cair, viu a amiga correr para trás, como se quisesse subir os degraus da escada. Ao tentar se levantar, Genelle recebeu um novo golpe e voltou ao chão. Dessa vez o tremor era muito maior do que o de um terremoto e os destroços continuavam vindo em sua direção, com cada vez mais força. Sem saber o que fazer, ela colocou as mãos sobre a cabeça, como se formasse um casulo, e esperou. “Fechei os olhos e fiquei parada esperando tudo acabar”, contou. “E quando acabou, houve um silêncio mortal.”

Ela ouviu um homem gritar por socorro duas vezes. Não o ouviu mais. Ela também gritou por ajuda e para saber se Rosa estava bem. Não houve resposta. Dos 15 funcionários que desciam as escadas, só mais um sobreviveu ao colapso das torres: Pasquale Buzzelli, que caiu em cima de uma pilha de destroços e deixou o local andando, com a ajuda de bombeiros.

Genelle tentava se mover, mas não conseguia: deitada do lado direito do corpo, ela tinha a cabeça presa entre blocos de concreto, as pernas viradas e presas em parte da escada, os olhos cheios de poeira e incapazes de definir, em meio à escuridão dos escombros, se era dia ou noite. A mão esquerda tinha algum espaço para fazer curtos movimentos, mas só sentia mais destroços.

Ela não chorava, apenas pensava: na mãe, na filha que deixara para trás, no namorado, nas pilhas de destroços que teriam de ser removidas até que alguém pudesse chegar a ela. Se ouvia o som de máquinas ou pessoas falando em walkie-talkies, ela gritava e tentava fazer barulho, até que a volta do silêncio a fizesse desistir.

Não sentia fome, apenas sede. Algumas vezes urinou em si mesma. Sentiu os dentes rangerem e o corpo tremer de frio para depois quase não suportar o calor provocado pelos incêndios próximos a ela. A todo momento fechava os olhos, torcendo para que não pudesse abri-los novamente. “Sabia que ninguém me encontraria porque 100 andares tinham caído sobre mim. Então fechava os olhos e pedia para não acordar, para morrer sem dor”, afirmou.

Mas Genelle sempre acordava, e em determinado momento prestou atenção ao fato de que ainda respirava. “Se tudo isso aconteceu e estou respirando”, disse a si mesma, “acho que não vou morrer”.

Genelle não queria morrer. Presa aos escombros, ela desejava um futuro ao lado da filha enquanto repassava as lições da mãe e pensava sobre o que ela faria. Sem saber rezar, começou a conversar com Deus e a implorar por uma oportunidade de corrigir seus erros. “Percebi que precisava mudar minha vida, tudo aquilo que planejava para mim mesmo sabendo que era errado – sair, beber, usar roupas provocantes, expor meu corpo aos homens”, afirmou. “Minha mãe dizia que aquilo não era vida, mas era a minha vida. Então comecei a fazer promessas a Deus. Disse que, se ele me salvasse, se me tirasse dali, passaria a fazer sua vontade.”

Milagre

O resgate de Genelle durou cerca de três horas. Segundo ela, o milagre começou quando tateava o concreto com a mão esquerda e, de repente, sentiu que alguém a segurava. “Ele pediu para que eu não soltasse, disse que tudo ficaria bem e que seu nome era Paul”, afirmou Genelle, que guardara o nome porque planejava conhecê-lo quando o pesadelo terminasse.

Enquanto segurava sua mão, Genelle ouviu homens conversando e gritou para chamar sua atenção. Eles não podiam vê-la, mas insistiram na busca. Mais tarde, Genelle saberia que os resgatistas – Brian Buchanan, um ex-militar, e Rick Cushman, integrante da Guarda Nacional – tinham sido atraídos ao local onde ela estava pelo faro de um cachorro, Trakr, e pelo uniforme de um bombeiro morto que reluziu em meio à poeira e aos escombros.

Para tirar Genelle dali, a equipe de resgate cortou pedaços de aço e moveu enormes blocos de concreto com cuidado. Enquanto era transportada em uma maca até a superfície, ela perguntava se ainda teria de esperar muito. O sol fez seus olhos arderem, mas o tempo todo ela sorria.

Ao contar sua história ao iG, Genelle ressaltou que, quando chegou à ambulância, respondeu corretamente todas as perguntas feitas por um paramédico. Com isso, tentou evitar qualquer dúvida sobre sua lucidez que pudesse ser provocada pelo fato de que Paul, o homem que segurou sua mão, nunca apareceu. Um a um, todos os resgatistas disseram que não havia nenhum Paul na equipe.

Ainda assim, ela tem certeza de que o nome e sua versão da história estão corretos. “Paul era um anjo, o milagre que pedi”, afirmou, confiante. “Sei que estava consciente o tempo todo. Sei que podia ouvir tudo e sei que alguém segurava minha mão. Paul estava lá.”

Cicatrizes

Foram seis semanas de internação e quatro cirurgias na perna direita. Horas após ser internada, deitada em uma cama do hospital, Genelle recebeu a visita de Roger, que já havia perdido a esperança de encontrá-la. Ao entrar no quarto, ele mal podia reconhecê-la: seu rosto estava inchado, os olhos estavam roxos e o corpo tinha queimaduras e poeira por toda parte. Sem conter as lágrimas, ele se aproximou da namorada e disse, ao ouvido: “Por que você não saiu do prédio quando eu pedi?”

Foi a primeira vez que Genelle chorou, segundo disse ao iG. Em sua autobiografia, porém, ela diz ter chorado outras duas vezes: quando viu as imagens do ataque na TV da sala de conferências e em um momento de desespero durante o tempo que passou presa aos escombros.

Parentes se preocuparam ao ver que Genelle não chorava durante sua recuperação e insistiram para que ela visse um terapeuta. Ela concordou, mas desistiu logo após a primeira sessão. Seu objetivo era se dedicar à fisioterapia, o que exigiu determinação. Médicos chegaram a dizer que Genelle teria de amputar a perna, depois garantiram que ela usaria uma muleta pelo resto da vida. Meses depois, porém, ela andava sozinha. Os movimentos não são tão ágeis como antes, mas ela ainda pode dançar.

É quando olha para a perna ao se vestir para o trabalho ou durante o banho que Genelle se lembra do 11 de Setembro. Para esconder as grandes cicatrizes e evitar perguntas ela evita usar saias e nunca esquece da meia-calça. “Não quero que tenham pena de mim, nem quero explicar tudo”, disse. “Não saio por aí dizendo que sou a última sobrevivente, mas quase todos os dias lembro do que aconteceu.”

Alçada à fama, ainda que por motivo diferente do que havia sonhado, quando voltou para casa Genelle recebeu inúmeros pedidos de entrevistas e até planejou seu casamento com Roger, celebrado em 2002, com a ajuda de uma emissora de TV e uma revista que noticiaram o evento. Neste mês, lança nos EUA “Angel in the Rubble” (“Anjo nos Escombros”, em tradução livre), autobiografia que a levará a turnês promocionais na Austrália e na Nova Zelândia. Mas Genelle garante que já não quer ser “um ídolo como Beyoncé”, mas, sim, ser famosa por causa de Deus. “Quero mostrar que há esperança, que as pessoas não devem desistir, que devem continuar rezando e acreditando”, afirmou.

Acostumada a contar sua história em visitas a igrejas americanas, Genelle já não chora e sempre consegue manter a calma ao falar sobre o 11 de Setembro. Mas ela não sabe se irá ao Marco Zero (local onde ficavam as torres) para participar da homenagem às vítimas nos dez anos do ataque. Em geral, o aniversário do atentado é um dia de reclusão. Genelle pede folga (ela voltou ao trabalho na polícia portuária dois anos após o atentado), evita assistir à televisão e procura ficar em casa com Roger, as filhas mais novas, Kaydi, 7, e Kellie, 5, o enteado Kadeem, 20, além de Kimberly, 22, que hoje mora com ela.

Algumas vezes Genelle se lembra de como teve sorte e chora sozinha. “Gostaria que não tivesse que ser assim, que tanta gente não tivesse morrido. Mas minha vida não podia ficar nesse clima, então segui em frente e prefiro pensar que coisas boas virão”, afirmou, com ar de tristeza. “Queria que a Rosa e a Susan estivessem aqui”, lamentou, “mas a decisão não cabia a mim.”

Menina de 14 anos é torturada pelo pai por ter aceitado a Cristo




Uma menina de 14 anos ainda é incapaz de andar, 10 meses depois de ter sido torturada pelo pai, por ter deixado o Islã e colocado sua fé em Jesus, de acordo com os cristãos da área.

Susan Ithungu, da aldeia de Isango, em Uganda, foi hospitalizada no Hospital Kagando em outubro de 2010, quando os vizinhos e a polícia a salvaram de seu pai, Beya Baluku. Ele foi preso depois, mas libertado rapidamente, disseram as fontes.

Susan e seu irmão mais novo, Mbusa Baluku, moravam sozinhos com seu pai, depois que ele se divorciou de sua mãe. Em março de 2010, um evangelista da Igreja do Evangelho Pleno de Bwera falou na escola de Susan e ela decidiu confiar em Cristo para ser salva.

“Eu ouvi a mensagem do amor de Cristo, de que ele havia morrido para nos dar paz eterna e decidi acreditar em Cristo”, disse ela, na cama do hospital. “Depois de um mês, chegou ao meu pai a notícia de que eu tinha me convertido e isso foi o início dos meus problemas com ele. Nosso pai nos advertia para que não fôssemos à igreja, nem ouvíssemos o evangelho. Ele até nos ameaçou com uma faca afiada.”

O Pastor José, da Igreja do Evangelho Pleno em Kasese, disse que os vizinhos a levaram ao hospital do governo, depois que a garota foi libertada.

“Ele a trancou em um quarto muito apertado durante seis meses, sem deixá-la ver a luz do sol”, disse o pastor. “O irmão mais novo foi advertido para não dizer a ninguém que Susan estava trancada em um quarto sem nada para comer.”

Mbusa disse que, quando seu pai saía, ele dava algumas bananas a sua irmã. “Eu também cavei um buraco no chão para passar água para ela. Mas, na maioria dos dias, ela só conseguia beber a lama”, disse ele.

Um vizinho, que pediu anonimato, disse que toda a vizinhança ficou preocupada por não vê-la por muito tempo. “O irmão dela, então, nos revelou que Susan estava trancada em um dos quartos da casa. Em seguida, relatamos o caso à polícia, que foi até a casa e libertou a menina.”

Susan foi imediatamente para o hospital do governo, onde o pastor José a visitou. ”Susan estava muito magra e não conseguia falar ou andar. Seu cabelo tinha ficado amarelo, tinha unhas longas e olhos encovados. Ela estava com menos de 20 quilos.”

O pastor continuou: “Pela graça de Deus, Susan ainda está viva. Embora ainda não possa andar, ela consegue falar agora. Ela ainda está se alimentando de comidas leves. A grande notícia é que Susan está firme em Jesus. Ela precisa de orações e apoio, para que possa retornar à sua rotina o mais breve possível.”

Escrivã cristã se demite para não assinar certidão de casamento gay



A demissão foi anunciada no site New Yorkers for Constitutional Freedoms (Nova-Iorquinos a favor das Liberdades Constitucionais) dizendo: “Não posso colocar minha assinatura em algo que é contra Deus”. Ela também cita a Bíblia para basear sua opinião sobre a união homossexual. “A Bíblia ensina claramente que Deus criou o casamento entre homem e mulher como um presente divino que preserva as famílias e as culturas”.

Laura também disse que se ela continuasse no cargo estaria abrindo mão da sua consciência moral.“Eu estaria abrindo mão da minha consciência moral se participasse dos procedimentos de licenciamento [dos “casamentos” gays]”.

O governador Andrew Cuomo resolveu se manifestar sobre o caso na terça-feira, 12, dizendo que “a lei é a lei” e que ela tem prioridade sobre as convicções religiosas dos funcionários públicos. “Se você está dizendo que vai agir de acordo com suas convicções religiosas e não de acordo com a lei do estado, então você não pode trabalhar num cargo em que você tem a obrigação de impor a obediência à lei, certo?” disse ele, de acordo com o NY Daily News.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Igreja Metodista: Presidente do Concílio Mundial da denominação é brasileiro


Igreja Metodista: Presidente do Concílio Mundial da denominação é brasileiro

O bispo da 1ª Região Eclesiástica, Paulo Lockmann é o novo presidente do Concílio Mundial Metodista. A nomeação aconteceu na madrugada desta terça-feira durante o Concílio Mundial Metodista (World Methodist Council), em Durban na África do Sul.

Lockmann era o vice-presidente e teve forte indicação e apoio dos líderes da Igreja Metodista no mundo para conquistar o posto de presidente. No 19º Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, no início de julho deste ano, Paulo Lockmann foi reeleito Bispo por mais cinco anos na 1ª Região Eclesiástica, no estado do Rio de Janeiro. Como projeto o presidente quer desenvolver o chamado missionário das Igrejas locais. “ Queremos convocar as igrejas para um fim de semana missionário no qual haveria um seminário de estudo do plano com conselhos distritais e todos os pastores. A Escola Dominical, previamente preparadas, fariam ações afirmativas que podem ser tornar uma realidade na igreja local.”

O Concílio Mundial Metodista acontece de cinco em cinco anos e representa cerca de 75 milhões de membros da família wesleyana espalhada pelo mundo.

“Fico muito feliz e grato à igreja por ter me escolhido. Minha família está há mais de 100 anos e eu sou fruto dos Metodistas. Todas as experiências espirituais, formação, aconteceram dentro da Igreja Metodista. Eu acredito muito na igreja e o meu sonho é vê-la ocupando território nacional com testemunho que Deus tem nos dado”.

A diretoria ficou assim definida:

Paulo Tarso de Oliveira Lockmmann – Presidente (Bispo – Brasil)
Sarah Francis Davis – Vice-presidenta (Bispa – Jamaica)
Tesoureiro – Kirby Hickey (Leigo – Estados Unidos)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Missionária luta na justiça para proteger crianças indígenas de sacrifícios


Missionária luta na justiça para proteger crianças indígenas de sacrifícios
Márcia Suzuki, uma missionária metodista, tem enfrentando uma briga na justiça para conseguir continuar com os trabalhos da ONG Atini, localizada nos arredores de Brasília, que abriga índios que praticam o infanticídio, uma prática cultural que nas leis brasileiras não é considerado crime.

A ONG não é mantida por igrejas, mas como os voluntários são em sua maioria evangélicos, alguns antropólogos e sociólogos costumam criminalizar a atitude de pessoas que assim como Márcia desejam proteger essas crianças da morte.

Até a Funai (Fundação Nacional do Índio) é contra a interjeição da ONG na vida dos índios, pois para eles interferir na cultura indígena é uma ação negativa. “A Funai afirma que a interferência é sempre negativa, mesmo que as crianças estejam em risco. Nós acreditamos que respeitar os índios também significa respeitar e proteger a vida deles”, diz a missionária.

Já a Associação Brasileira de Antropologia acusa os ativistas de repetir métodos dos colonizadores portugueses. “Tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta, não um projeto humanitário”, diz João Pacheco de Oliveira, dirigente da entidade e professor da UFRJ.

Atualmente a ONG Atini abriga 12 famílias que recebem mantimentos e cuidados médicos. Mantida por doações. O desejo de Márcia Suzuki é que o Governo Federal ajude-os a proteger essas crianças.

Projeto de Lei Muwaji

Muwaji Suruwahá, 33, resolve fugir da aldeia onde morava para não ter que matar sua filha, Iganani, hoje com oito anos, que nasceu com paralisia cerebral. Eles fugiram em 2005 e hoje vivem sob os cuidados da ONG Atini.

O Projeto de Lei Muwaji tenta responsabilizar agentes públicos pelas mortes de recém-nascidos que quando nascem com algum problema de saúde devem ser sacrificado, segundo a tradição indígena.

Acontece que o Congresso não entrou em um acordo em relação a esse projeto de lei até porque a Funai se opõem veementemente contra ela.
Em 2010 a fundação chegou a processar o grupo missionário Jocum (Jovens Com Uma Missão) pela exibição de um suposto documentário sobre o infanticídio. A Justiça Federal determinou a retirada do vídeo do YouTube por entender que ele incitava o preconceito e causava dano à imagem dos índios sem provar as mortes.

Idosa afirma estar milagrosamente grávida aos 69 anos; Médicos tentam contestar


Idosa afirma estar milagrosamente grávida aos 69 anos; Médicos tentam contestar

Um caso incrível está assustando moradores e intrigando médicos. É que a idosa Maria Severina dos Santos, 69 anos, diz que está grávida de sete meses de gêmeos. Isso mesmo. Grávida aos 69 anos.

Dona Maria é natural de Serraria e mora há cerca de 40 anos na cidade de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. Ela é evangélica e mãe de 12 filhos, dentre eles duas gestações de gêmeos, sendo que três já morreram.

Maria Severina é viúva há 5 anos e há quatro se casou novamente com um homem de 36 anos – atualmente com 40. No quarto do casal, um berço já está sendo preparado para a chegada do bebê. Também já compraram roupas e acessórios infantis.
idosa grávida

“Esses meninos mexem tanto que mal consigo dormir à noite.” disse a aposentada. Como ela descobriu? “Simplesmente não menstruei mais” respondeu dona Maria, que se contradiz quando perguntada se ela já teve menopausa: “Tive sim, mas há muito tempo atrás.”

O que diz a Medicina

De acordo com a ginecologista Wanicleide Leite, é impossível uma mulher engravidar após a menopausa.

“Se realmente esta mulher estiver grávida naturalmente, é a primeira vez na história médica mundial que isso vai acontecer. Só vimos casos assim na Bíblia, como é o caso da mulher de Abraão”, declarou a médica.

Maria Aparecida já realizou vários exames de ultrassonografia e nenhum deles registra presença de feto. Mas segundo ela, “Os meninos estão escondidos dentro de uma bolsa, que vem da parte de trás da barriga e vem pra frente. Deus me disse isso.” E contestou: “Se não tem meninos, porque os médicos não descobrem alguma doença?”

Um exame realizado no dia 23 de maio de 2011 aponta que o fígado dela está de formas e dimensões normais, contornos regulares e indica padrão textural aumentado. Em outro exame, o fígado apresenta sinais ecográficos de Esteatose Hepática Acentuada (Grau III), que é conhecida como a ‘doença gordurosa do fígado’.

Enquanto isso, Maria Severina vai esperar mais dois meses para ver se os bebês vêm. E até me convida para quando eles nascerem. “Você tem que aparecer aqui. Eles serão lindos e nascerão com muita saúde.”

Ratinho revela que frequenta a Assembléia de Deus e a Igreja Católica, mas afirma: “Religião é bobagem dos homens”

Ratinho revela que frequenta a Assembléia de Deus e a Igreja Católica, mas afirma: “Religião é bobagem dos homens”

Carlos Massa, 55, mas conhecido como Ratinho concedeu entrevista a UOL e revelou que frequenta a Assembleia de Deus e que assiste ao programa do Datena.

Ratinho que foi um dos pioneiros a apresentar programa policial na TV, hoje não faz mais programa desse tipo por vários motivos, mas diz que assiste ao programa policial de seu amigo.

“Assisto ao programa do Datena, gosto dele como pessoa, apesar do mau humor [risos]. Teve uma época que os jornais começaram a criar “encrenquinha” entre a gente, aí ele me ligava …A gente combinava tudo. Somos muito amigos.”

Para Ratinho, hoje temos um excesso de desgraça na televisão e a população não aguenta mais isso, está cansada. Ele cita ainda o programa “Mais Você” de Ana Maria Braga, que também acabou dando espaço a esse tipo de notícia.

“Agora, logo cedo a Ana Maria Braga já coloca desgraça na TV. Ela trocou o pudim pelo presunto. A população está cansada disso”.

Ratinho aponta para o perigo que corre um apresentador de programa policial no Brasil, dizendo que o crime no Brasil se organizou, e que se hoje eles quiserem matar eles matam mesmo.

“Eu quero viver para minha família. Não existe essa de valentão, de não morrer. Morre sim e como eu não sou valentão”.

Quando perguntado sobre sua religião, Ratinho disse não ser um homem religioso, mas que frequenta a Igreja.

“Vou à Igreja Católica e também frequento a Igreja Assembleia de Deus. Eu me sinto muito bem nas duas”.

Para o apresentador religião é bobagem do homem e que Deus é um só. Ratinho conta a ocasião em que o pastor da Assembleia de Deus pediu para ele deixar de ser católico.

“Perguntei a ele o motivo e o questionei se existia mais de um Deus. Ele afirmou que não, e eu respondi: “Se é o mesmo Deus, então eu vou aonde me sinto bem, independente de religião”.

Ratinho voltou à emissora SBT em 2009, com o programa “Programa do Ratinho”, um jornalismo dinâmico, com reportagens informativas.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vitor Belfort, lutador evangélico de vale-tudo, afirma ter sido curado milagrosamente de hepatite

“Você acredita em milagres?” Esta foi a pergunta feita por Vitor Belfort durante sua teleconferência com a imprensa brasileira, na última segunda-feira, antes de sua luta contra o japonês Yoshihiro Akiyama no co-evento principal do UFC 133, que acontece neste sábado, na Filadélfia – o canal Combate transmite ao vivo a partir das 21h (horário de Brasília). O carioca vai precisar quase de um ato divino para entrar no octógono: na segunda, precisava perder 25 libras, ou 11,3kg, para chegar ao peso necessário para se qualificar ao combate como peso médio – a pesagem acontece na véspera da luta. Nada que preocupe o brasileiro, que credita sua fé pela cura de uma hepatite A contraída em abril, no início de sua preparação.
Perder muitos quilos na semana de uma luta não é novidade para Belfort, que é um dos atletas que seguem a famosa “Dolce Diet”, dieta idealizada pelo lutador e nutricionista Mike Dolce e que ajudou lutadores como Thiago Alves, Chael Sonnen e Quinton “Rampage” Jackson a alcançarem o peso às vésperas de seus combates. Lidar com a hepatite A, doença infecciosa aguda que produz inflamação e necrose no fígado, por sua vez, era novidade. A doença é a menos perigosa dentre os diversos tipos de hepatite, mas foi suficiente para deixar o carioca de cama, reclamando através do Twitter por sofrer com fortes dores.
Uma semana depois de anunciar o diagnóstico, entretanto, Belfort voltou às redes sociais para declarar que estava curado e de volta aos treinos, sem nenhum tratamento especial.
- Logo que fui diagnosticado, comecei a orar. Geralmente, o vírus fica no seu corpo por dois meses, e comigo ficou só uma semana. Então acredito que foi um milagre – disse o ex-campeão dos meio-pesados do UFC, sem tom de ironia em sua voz.
Desde que perdeu a irmã em 2004, Belfort se tornou um cristão dos mais devotos. Sempre cita Jesus Cristo em suas entrevistas e redes sociais. Recentemente, pediu no Twitter que as escolas tivessem mais orações.
- Eu vivo o cristianismo, o amor e o perdão. Me dedico ao amor aos meus filhos e família e a defender meus valores e princípios. Procuro viver da maneira que prego – afirmou.
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Belfort treina com lenda do boxe
O faixa preta em jiu-jítsu pediu aos fãs que rezassem para que ele alcançasse o peso para a luta contra Akiyama. No combate, sua fé lhe deixa confortável para encarar o japonês, faixa preta de judô, “em qualquer área”, seja no chão ou de pé. Uma vitória pode colocá-lo de volta na fila para disputar o cinturão da categoria médio, após ser derrotado pelo atual campeão Anderson Silva no UFC 126, em fevereiro. Sofrer novo revés nem passa por sua cabeça.
- Não procuro nenhum pensamento que não traga positividade. Luto sempre com uma lembrança positiva, me cerco de família e amigos. Afasto qualquer coisa que não atraia positividade. A vitória é consequência de vários fatores. Estou focado em usar minhas mãos rápidas e meu jogo. Eu me preparei para uma luta intensa e dura, que vai terminar seja por nocaute ou finalização. Depende de como a luta acontecer – contou Belfort.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pesquisador afirma que o diabo é um ser correto; Cristianismo teria falsificado a sua verdadeira história

Pesquisador afirma que o diabo é um ser correto; Cristianismo teria falsificado a sua verdadeira história O pesquisador americano Henry Ansgar Kelly, escreveu um livro discorrendo a respeito da biografia de satanás. O livro intitulado “Satã”, mostra segundo o autor e suas pesquisas, um diabo, que seria um ser moralmente correto, com a função dada por Deus de perseguir e acusar pecadores, mas que teve sua biografia deturpada após a criação do cristianismo.
Segundo constatação de Kelly, a imagem de que na luta universal contra o bem e o mal, associemos satanás a figura maligna não existe na Bíblia, o que se contrapõe a passagem no Novo Testamento em 1Pedro 5:8 “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. ”
Na biografia “Satã”, Kelly garante fundamentado em suas pesquisas que a real história de satanás foi distorcida pelo cristianismo e que ele não seria assim tão ruim quanto o pintamos e que ele era sim como uma espécie de “empregado de Deus”, o qual tinha a função de perseguir e acusar pecadores; função esta dada pelo próprio Deus.
“No século 2, porém, os pais da Igreja, ao interpretar o episódio bíblico de Adão e Eva no jardim do Éden, associaram-no à imagem da traiçoeira serpente. A partir daí, ele foi sendo transformado em inimigo de Deus, até virar a representação máxima do mal.” Henry Ansgar Kelly
O autor diz ter escrito o livro não somente para reestruturar a reputação de satanás, mas também a de Deus: “ A imagem que temos de Deus é que ele botou o pobre casal Adão e Eva no paraíso e depois mandou uma serpente para tentá-los. E, como recompensa, a humanidade é punida para sempre. Deus parece super-tirano. Isso não está na Bíblia. Uma vez que recuperamos a visão de Satã como um simples subordinado, Deus não parece tão injusto. Não é razoável que toda a humanidade vá para o inferno por causa de Adão e Eva e Deus só salve alguns. “Diz Henry Ansgar Kelly, que curiosamente já estudou  num seminário jesuíta para ser padre.