quarta-feira, 5 de abril de 2017

Professor muçulmano nega crucificação de Jesus e aluno é expulso da faculdade por discordar


O aluno de 20 anos discordou de um professor muçulmano que disse não acreditar na crucificação de Jesus como um fato histórico, por isso foi expulso da faculdade sob acusação de "ameaçar" a paz no local
 
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A perseguição religiosa aos cristãos acontece de várias formas e em todo mundo, principalmente, por sua fé nos relatos bíblicos, mas também pela capacidade que alguns adquirem de argumentar questões sociais, científicas de modo geral, contrariando os interesses de uma geração que tem aprendido a impor suas vontades e visão de mundo, não através do diálogo franco e intelectualmente honesto, mas pela força política, econômica e institucional. Esse parece ter sido o caso de um estudante americano, que após discordar de um professor muçulmano sobre a crucificação de Jesus, foi expulso da faculdade.
Evidentemente, o motivo alegado para a expulsão de Marshall Polston, de 20 anos, do campus da faculdade Rollins College, na Flórida, não foi apenas seu posicionamento discordante em sala de aula, mas o clima criado em torno do caso, que chegou a ser considerado uma “ameaça”.
De acordo com a alegação, as “ações de Marshall constituíram uma ameaça de perturbação nas operações do Colégio e comprometem a segurança e o bem-estar dos membros da comunidade do Colégio e de si mesmo”, diz o documento, segundo publicação do site The College Fix.

O motivo: Marshall Polston discordou do professor muçulmano

Duas questões foram o estopim do caso. Primeiro, a alegação do professor de “Humanidades do Oriente Médio” de que Jesus Cristo não teria sido crucificado e que seus discípulos não acreditavam que ele era Deus. O aluno Marshall, no entanto, discordou:
“Seja religioso ou não, acredito que mesmo aqueles com conhecimento limitado do cristianismo podem concordar que de acordo com o texto bíblico, Jesus foi crucificado e seus seguidores creram que Ele era divino. Que Ele era Deus. Independentemente, afirmar o contrário como fato acadêmico não é apoiado pela evidência”, disse o jovem.
Marshall certamente foi modesto em sua afirmação, pois segundo Josh McDowell, autor das obras “Evidências que Exigem um Veredito”, a vida, crucificação e ressurreição de Jesus Cristo é testemunhada não “só” pela Bíblia, mas por diversas fontes extra-bíblicas, de modo que seria possível reconstituir todo o Novo Testamento apenas por essas fontes, caso não tivéssemos disponíveis nenhuma das suas cópias.
Todavia, outro fator também deve ter motivado a ira do professor contra o jovem cristão. A matéria conta que outro dia, o professor Zufari conduziu uma discussão sobre a aplicação da lei muçulmana da “Sharia”. Segundo Marshall, durante esta discussão um estudante muçulmano disse que os gays e adúlteros deveriam ser decapitados em acordo com essa lei:
“Falei com o professor sobre a gravidade do comentário da decapitação feita pelo aluno. A declaração do estudante muçulmano causou medo em alguns alunos, tanto que isso foi relatado ao FBI”, disse Marshall. Após isso, o professor postou em sua página no Facebook, a declaração de que havia um estudante:
“…fazendo a minha vida um inferno neste semestre. Ele está vomitando ódio em mim e na classe. Ele ainda me enviou um e-mail de ódio me ameaçando. Eu quero saber se há uma maneira de manter o indivíduo responsável por seu assédio e discurso de ódio. Alguma ideia? Obrigado!”, escreveu ele.

Violação à democracia e liberdade de pensamento

Marchal disse que a faculdade deveria ser um lugar onde a liberdade de pensamento deveria ser preservada, mas que isso não está sendo respeitado:
“Nossa universidade deve ser um lugar onde temos liberdade de expressão e que possamos expressar nossas opiniões sem punição ou medo de retaliação. No meu caso, foi o oposto. Eu tomei a frente desse discurso porque eu sei que tantos outros alunos como eu sofremos sob a elite acadêmica liberal de hoje”, disse ele ao  The College Fix.
Por fim, a reportagem tentou entrar em contato com a faculdade e com o professor, mas não obtiveram sucesso. Marshall recebeu instruções para não pisar no campus ou ter qualquer contato com o professor muçulmano e seu caso está sendo investigado pelas autoridades locais, muito embora já esteja sendo retratado como mais um exemplo de intolerância religiosa contra cristãos em plena América do Norte.

URGENTE:

 aborto pode ser legalizado dentro de 4 dias pelo Supremo após ação do PSOL

PSOL entrou com uma ação no STF pedindo a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Ministra Rosa Weber deu prazo de 5 dias para a manifestação do Presidente Temer e outras autoridades. Partido Social Cristão já se manifestou sobre o caso
 
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A população brasileira, através de consultas populares e pesquisas oficiais, já se posicionou diversas vezes contrária à legalização do aborto no país. Todavia, alguns partidos liberais mantém uma postura firme contra os interesses da maioria.
É o caso do PSOL, partido do deputado Jean Wyllys – que propõe aposentadoria especial para prostitutas. Dessa vez, porém, a intenção do PSOL é descriminalizar o aborto até a 12ª semana da gestação.
O PSOL entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para legalizar o aborto até a 12ª semana, sob a justificativa de “discriminação” contra mulheres negras, indígenas, pobres e de baixa escolaridade, que vivem em regiões distantes dos centros urbanos e, portanto, segundo o argumento do partido, não teriam as mesmas condições das mulheres “ricas” em se precaver da gravidez. Talvez, implicitamente, até mesmo de fazer um abordo seguro, ainda que clandestino.
Para o PSOL e sua militância, ao que parece, devemos culpar os mais indefesos e torná-los réu de juízo por terem nascido no útero de mulheres que, segundo a lógica implícita do argumento, não possuem qualquer conhecimento sobre como acontece a gravidez, suas consequências e responsabilidades, mesmo em pleno século XXI.

No final das contas, uma problemática ética de ordem social maior, que envolve infraestrutura, conscientização, educação e diz respeito aos que já nasceram, virou argumento dos liberais para justificar a morte dos mais inocentes da história: os bebês!
Isso, porque, segundo o PSOL, com base na precariedade onde vivem algumas mulheres menos favorecidas, o aborto deve ser legalizado porque “os métodos para a realização de um aborto são mais inseguros do que aqueles utilizados por mulheres com maior acesso à informação e poder econômico, resultando em uma grave afronta ao princípio da não discriminação”, segundo informações publicadas no Estadão.
A relatora da ação, ministra Rosa Weber, determinou na última segunda-feira (27) que o presidente Michel Temer, o Senado e o Congresso se posicionem perante o caso dentro de cinco dias.
O Partido Social Cristão (PSC) entrou com um pedido para que seja aceito como “amigo da Corte” no âmbito da ação. Ou seja, que participe da análise da questão, na intenção de opinar no sentido contrário à proposta. Para o PSC “o direito à vida é inviolável, posto a salvo desde a concepção e dele ninguém pode ser privado arbitrariamente”.
Quem também se manifestou nas redes sociais foi o pastor Silas Malafaia. Através da sua conta no Twitter, Silas criticou o STF em “querer aprovar o aborto na caneta”, dizendo que fará um vídeo comentando o caso:
“Quinta-feira vou postar um vídeo do absurdo do STF querer aprovar o aborto na caneta. Importantíssimo você assistir.”, escreveu ele.

domingo, 12 de março de 2017

Famoso ator de comédia conta como sua mãe o convenceu a ler a Bíblia e como isso mudou sua vida


Considerado o comediante mais bem pago de Hollywood, avaliado em mais de 80 milhões de dólares, Kevin Hart teve uma infância difícil com um pai usuário de cocaína e ausente, mas aprendeu a ler a Bíblia com sua mãe de um jeito bem inusitado
 
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Fazer com que seus filhos leiam a Bíblia é um desafio de muitos pais cristãos, especialmente em uma época de tantos atrativos digitais, como as redes sociais. Apesar disso, a mãe do ator e comediante Kevin Hart, famoso por atuar em filmes como “Todo Mundo em Pânico 3”, “Policial em Apuros” e “Ajuste de Contas”, viu uma maneria bem inusitada de convencer o filho ler a bíblia.
Nascido em 1979 na Filadélfia, Estados Unidos, Kevin teve uma infância difícil. Seu pai era viciado em cocaína, ausente da sua vida. Segundo uma declaração ao New York Times, ele tinha tudo para ter seguido o mesmo caminho que o pai, mas algo estava para mudar na vida de Kevin.

No início da sua carreira, Kevin contou durante uma entrevista a apresentadora Oprah Winfrey que não tinha condições de pagar o aluguel do apartamento onde morava. Devido a isso, ligou para sua mãe pedindo ajuda financeira, mas tudo o que ela dizia para ele era: “Você estava lendo a sua Bíblia?”, disse ele em uma publicação do God Reports.
Relutante, Kevin ligava para sua mãe todos os meses pedindo ajuda com o aluguel de casa e ele ouvia o mesmo questionamento; “Quando você lê sua bíblia, então vamos falar sobre o seu aluguel”, dizia a sua mãe.

Kevin, quando ele era jovem, com sua mãe, Nancy, e seu irmão.
Irritado com a insistência da mãe e frustrado por considerá-la “excessivamente religiosa”, Kevin Hart deu o braço a torcer e resolveu abrir a Bíblia para ler. Para sua surpresa, a mãe de Kevin havia deixado seis cheques em sua bíblia, correspondente aos meses de aluguel que ele teve dificuldade. Os anos se passaram e atualmente, famoso, Kevin já foi considerado pela revista Forbes o comediante mais bem pago, avaliado em US $ 87,5 milhões.
A leitura da bíblia mudou a percepção de Kevin sobre o mundo e seus próprios valores. Isso o ajudou a perdoar o pai pela ausência e o uso de drogas. Para o pai de Kevin o filho poderia ter seguido o mesmo caminho e sobre isso ele comenta: “Eu estava tipo, ‘Papai, cala a boca’, mas então eu pensei sobre isso, e era estúpido, mas fazia sentido. Ele estava dizendo que, basicamente, ele era meu exemplo para nunca ir por esse caminho. “
Kevin teve diversos contratempos ao longo de sua carreira. Já foi preso por dirigir embriagado em 2013, mas sempre deixa uma lição para os fãs, baseado nos princípios que aprendeu com sua mãe; “Este é um alerta para mim, eu tenho que ter mais cuidado e na noite passada eu não tive. Tudo acontece por uma razão.”, disse no Twitter ele após sair da prisão.

Genocídio de cristãos pelo Estado Islâmico é ignorado pela ONU, alerta entidade


Justiça americana envia carta a embaixadora na ONU ordenando que peça o reconhecimento do genocídio de cristãos pelo Estado Islâmico, cobrando ações imediatas para a eliminação da perseguição religiosa promovida pelo terrorismo islâmico
 
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O Estado Islâmico tem patrocinado a pior onda de atendados terroristas e perseguição religiosa dos últimos anos, resultando na morte de milhares de cristãos em diversos países do mundo, o que já é considerado pelo Instituto de pesquisa do Seminário Teológico Gordon-Conwell, em Massachusetts, Estados Unidos, um verdadeiro genocídio. Mesmo assim, a ONU tem ignorado descaradamente essa realidade, segundo alerta uma carta do Centro Americano de Direito e Justiça – ACLJ.
Trata-se de um documento enviado para a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, que pede para que a Organização das Nações unidas reconheça o genocídio contra cristãos, assim como de outras minorias religiosas, e tome providências contra o Estado Islâmico:
Este momento de clareza moral e liderança não poderia ser mais importante. Nossa campanha levou à Assembléia Européia, ao Departamento de Estado dos Estados Unidos e a outras entidades que reconheceram o genocídio.”, diz um trecho da publicação no site oficial da ACLJ, seguido da carta direcionada a Nikki Haley.
“Desde 17 de março de 2016, a posição oficial dos Estados Unidos tem sido que o ISIS está cometendo genocídio contra cristãos e outras minorias religiosas, e nós instamos você a promover essa política oficial dos Estados Unidos nas Nações Unidas.”, diz a carta.
A carta do  Centro Americano de Direito e Justiça apela para o compromisso das nações integrantes da ONU com a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, afirmando que é uma obrigação as nações protegerem os povos perseguidos pelo Estado Islâmico, reconhecendo a existência de um genocídio, incluindo o de cristãos:
“É imperativo que as Nações Unidas reconheçam formalmente que as atrocidades cometidas pelos Estados Unidos contra os cristãos, yazidis e outras minorias religiosas e étnicas no Iraque, na Síria e em outros lugares, sejam reconhecidas como genocídio para implicar as obrigações da comunidade internacional de acordo com a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, e a responsabilidade bem estabelecida de proteger as vítimas de genocídio”, diz a carta.
Para a ACLJ reconhecer o genocídio de cristãos, apenas, não basta. É preciso agir para impedir as atrocidades, como “…a decapitação, a escravidão sexual, as crucificações e outras ações malignas tomadas pelo ISIS para intimidar e eliminar os cristãos e outras minorias religiosas da face da Terra.”, acrescenta o documento.
Entre 2005 e 2015, mais de 900 mil cristãos já foram mortos em todo mundo, simplesmente por não negarem a fé em Jesus Cristo, resultando na maior onda de perseguição religiosa das últimas décadas. Apesar disso, a ONU, assim como os grandes veículos de notícia, continuam desprezando a realidade de um genocídio que está à nossa porta.

Papa Francisco: “Leiam a Bíblia com a mesma intensidade com que usam seus celulares”


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O papa Francisco continua em sua luta para fazer os cristãos mudarem a forma de ser e pensar e se aproximarem do que Jesus pregou. No último domingo, ele pediu que os fiéis lessem a Bíblia com o mesmo empenho com que acessam as redes sociais.
Recentemente, Francisco já havia dito que os cristãos precisam fazer jus à fé que professam, abandonando a hipocrisia e agindo da forma que as Escrituras ensinam para não escandalizar os demais.
No sermão do último domingo, Francisco destacou que os fiéis, muitas vezes, se dedicam aos seus celulares da forma como deveria se dedicar à leitura da Bíblia Sagrada. A pregação aconteceu na Praça de São Pedro, debaixo de chuva.
“O que aconteceria se tratássemos a Bíblia como fazemos com nossos celulares? Se nós voltássemos para recuperá-la quando a esquecêssemos? Se a carregássemos conosco sempre, mesmo em uma pequena versão de bolso? Se lêssemos as mensagens de Deus na Bíblia como lemos mensagens em nossos celulares?”, questionou o papa, que mesmo tendo 80 anos, não se intimidou com a forte chuva.

De acordo com informações da agência internacional de informações Reuters, o pontífice destacou que tinha consciência de que sua comparação não era muito comum de ser feita, mas que o raciocínio “paradoxal” não tinha objetivo que não causar uma forte reflexão nos fiéis, pois a leitura da Bíblia ajuda as pessoas a resistirem às tentações diárias.

Após investigar a Bíblia, ateu se convence de que ela é a Palavra de Deus

Sem acreditar em Deus, um advogado ateu foi desafiado por um amigo a investigar a Bíblia e procurar provas de que Jesus Cristo realmente é o Filho de Deus. Ele ficou surpreso com a precisão histórica dos textos bíblicos e a inerrância das profecias acerca de Cristo

 
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Um fato inusitado para o os ateus e céticos, mas comum no meio cristão, são ateus se converterem ao cristianismo após decidirem estudar os fatos históricos e proféticos da Bíblia Sagrada minuciosamente. Foi o que aconteceu, por exemplo, com C.S Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia” e outras obras, considerado o maior apologeta cristão do século XX. Com o advogado ateu David Limbaugh também não foi diferente. Desafiado a investigar a Bíblia, ele terminou se convencendo de que ela realmente é a Palavra de Deus.
David nasceu em um lar cristão, mas como muitos jovens, ao chegar na faculdade teve muitas dúvidas sobre a veracidade acerca de Deus. Ele conta que uma das dúvidas que mais lhe incomodou foi o que C.S Lewis chamou de “O Problema do Sofrimento”, dando título a mais uma de suas excelentes obras. Mas, ao que parece, David além de não compreender bem a teologia cristã, não teve acesso a obras de apologetas como Lewis.
Já convencido de que Jesus não era o filho de Deus, David foi desafiado por um amigo a utilizar suas habilidades como advogado para investigar a Bíblia. Ele ficou estarrecido quando seu amigo mostrou que as “diferentes seções do Velho Testamento estavam ligadas ao Novo”, de forma que apesar dos séculos de distância na elaboração entre uma e outra, a unidade temática possuía uma coerência tão precisa que seria impossível ter sido fruto da imaginação humana.
“A partir daí eu fiquei maravilhado com a unidade das escrituras. Como você pode negar o aspecto sobrenatural? Quando vi os detalhes específicos previstos em Miquéias 5:2, a própria cidade em que Jesus nasceria, detalhes sobre sua crucificação, eu não podia mais negar que estava segurando na minha mão a Palavra de Deus, que tomou um significado completamente diferente, e também mudou a vida”, disse David em uma publicação.

Como advogado investigativo, David não se impressionou apenas com a unidade temática das Escrituras, mas com a precisão infalível das suas profecias, algo que a ciência nunca foi capaz de refutar.
Na obra “Evidências que Exigem um Veredito“, o autor Josh Mcdowell lista diversos acontecimentos históricos que confirmam os textos bíblicos proféticos acerca da vida de Jesus Cristo, por exemplo, tanto no novo quanto no Antigo Testamento. Sem dúvida, essa é uma obra que deve estar na lista de livros do agora ex-ateu David Limbaugh, assim como na de todo cristão interessado em compreender melhor a “razão da esperança que há em nós”.

Para aprovar “casamento gay”, Senado retira “homem e mulher” da lei e coloca “duas pessoas”

Por 17 votos a zero, nova lei altera a definição de casamento entre "homem" e "mulher", para ser entre "duas pessoas", reconhecendo a união estável homossexual. Medida preocupa lideranças religiosas

 
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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou na última quarta feira algo histórico no Brasil, especialmente para a comunidade LGBT. Por 17 votos a zero, sendo um de abstenção, foi a provado o projeto de lei  612/2011, alterando, assim, o artigo 1.723 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil) brasileiro, que até então só reconhecia como entidade familiar, a união formada entre um “homem e a mulher”.
Segundo informações publicadas no Senado Federal, com a alteração, a nova lei reconhece a união estável entre “duas pessoas”, deixando de especificar, portanto, as diferenças sexuais do homem (macho) e da mulher (fêmea) como necessárias para a formação familiar.
A grande ênfase da mudança, porém, está na possibilidade de que a partir disso, a união estável se converta em “casamento”, pois, apesar de alguns cartórios já fazerem o registro de casamento entre pessoas do mesmo sexo, formalmente a lei só reconhecia como entes legais o “homem” e a “mulher”.
Dessa forma, o texto apresentado pela Senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e aceito com voto favorável pelo relator Roberto Requião (PMDB-PR), agora determina também que a união estável “poderá converter-se em casamento, mediante requerimento formulado dos companheiros ao oficial do Registro Civil, no qual declarem que não têm impedimentos para casar e indiquem o regime de bens que passam a adotar, dispensada a celebração”.

Preocupação de líderes religiosos com o “casamento gay”

Legalmente, a união de pessoas do mesmo sexo, podendo se converter em casamento, tem o reconhecimento civil, apenas, não tendo nenhuma relação com a esfera religiosa. Dessa forma, pastores e padres, por exemplo, são isentos desse reconhecimento. Esse é um dos argumentos defendidos por “cristãos liberais”, que dizem ser a aprovação da união gay apenas uma questão de direitos civis.
Todavia, além dos aspectos éticos/morais e científicos que se desdobram em decorrência do reconhecimento oficial da união entre pessoas do mesmo sexo, existe a preocupação de líderes religiosos quanto a possibilidade de que ativistas do movimento LGBT utilizem a lei como forma de pressionar e/ou intimidar cristãos, em especial, pastores e padres, para celebrarem ou prestarem serviços a cerimônias de casamento gay.
Foi o que aconteceu, por exemplo, em um relato que fizemos em 2009, com a Associação Cristã Metodista, em Nova Jersey, Estados Unidos, quando os homossexuais Harriet Bernstein e Luisa Paster, processaram a igreja por não alugar o espaço para celebração do casamento.
A igreja alegou que isso iria de encontro a sua doutrina, mas o juiz Frank Vespa-Papaleo, considerado um militante político do movimento LGBT, decidiu que a associação violou as leis antidiscriminatórias de Nova Jersey, condenando a instituição judicialmente.
Outro caso, mais recente, também publicado aqui, foi o da florista cristã de 72 anos, Barronelle Stutzman, que após se negar a fazer a decoração de uma cerimônia de casamento gay, por dizer que isso iria de encontro à sua fé, e consciência, foi processada pelos homossexuais Rob Ingersoll e Curt Freed, sob o mesmo argumento de “discriminação”.
Por fim, a lei 612/2011 seguirá para análise da Câmara dos Deputados, podendo ainda sofrer recurso de algum Senador.