O RG biométrico, com chip, já começa a ser implementado no Brasil em julho. Neste ano, 2 milhões de brasileiros em Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a ter o novo cartão de identidade (denominado RIC), em fase de testes.
A convocação dos selecionados para trocar a antiga cédula de identidade começou em janeiro e a escolha foi aleatória, segundo o Ministério da Justiça. No primeiro semestre, parte dos eleitores brasileiros também já foi cadastrada para permitir uma mudança para o cartão biométrico no título de eleitor.
Nessa primeira fase, todo o custo será bancado pelo governo - o documento biométrico pode custar até R$ 40 e as formas de pagamento ainda não estão definidas (hoje alguns Estados cobram pelo atual RG). Procurada ontem para comentar o assunto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ainda não há uma data certa para o Estado integrar o projeto. Ainda deverá ser lançado um processo licitatório (sem data definida).
A mudança no documento deverá atingir, até 2019, 150 milhões de brasileiros. A tecnologia foi contratada de uma empresa suíça, a Covadis, com sede em Genebra, que também trabalha na instalação em outros países do mundo. Para seu executivo-chefe, Marcelo Correa, as alterações no sistema de identificação brasileiro “serão um teste importante” para a nova tecnologia. Para ele, a grande vantagem do novo formato é a proteção dos dados dos cidadãos, além da redução do risco de fraudes, com o roubo de documentos.
O cartão promete diminuir a quantidade de cópias de documentos que cada cidadão terá de fazer, cada vez que for obrigado a se apresentar a um serviço público. Ele trará um chip com dados da pessoa, informações biométricas e sua impressão digital. Para garantir a proteção dos dados, a Casa da Moeda ficará responsável pelo armazenamento das informações contidas em cada um dos cartões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Asteroide Passou Perto da Terra Nesta Segunda
Apesar da distância de apenas 12 mil quilômetros com a Terra, agência espacial americana afirma que não há nenhum perigo de colisão.
Apesar da distância de apenas 12 mil quilômetros com a Terra, agência espacial americana afirma que não há nenhum perigo de colisão.
Um pequeno asteroide, chamado de 2011 MD, vai passar próximo da Terra às 10h30 desta segunda-feira. A agência espacial americana (NASA) afirma que não há motivos para pânico, já que o objeto tem um diâmetro de cinco a vinte metros – o que poderia facilmente ser queimado pela alta atmosfera antes de chegar à superfície, caso colidisse com o planeta. Além disso, a análise dos pesquisadores indica que o asteroide irá passar a 12 mil quilômetros de distância da Terra, sobre a parte sul do Oceano Atlântico.
O asteroide foi descoberto na semana passada pelos telescópios do programa Linear, um projeto colaborativo entre a Força Aérea dos EUA e a NASA que visa detectar a passagem de objetos semelhantes perto da Terra, instalados em Socorro, nos EUA. Desde 1998, a equipe já identificou mais de 2 mil asteroides e cometas. Objetos como o 2011 MD passam perto da Terra a cada seis anos, aproximadamente.
É possível que o asteroide seja visível em alguns pontos do hemisfério sul com a ajuda de instrumentos simples (pequenos telescópios).
terça-feira, 28 de junho de 2011
Beijo de desconhecida evita que jovem chinês cometa suicídio
Os moradores da cidade de Shenzhen, na China, viram um ato heróico e muito bonito no último dia 20. A chinesa Liu Wenxiu, de 19 anos, conseguiu salvar um menino de 16 anos, que queria se jogar de uma passarela, com um beijo na boca. Liu estava passando pelo local quando se deparou com o drama do adolescente, que estava pendurado na passarela com uma faca na mão. Ela conseguiu se aproximar dizendo à polícia que era namorada dele e a razão pela qual ele queria se matar.
De acordo com a imprensa local, o menino perdeu a mãe quando criança e a madrasta não o tratava bem. Além disso, a mulher havia fugido com todo o dinheiro do pai, deixando os dois em uma situação complicada. Liu começou a conversar com o menino e mostrou a ele as cicatrizes de sua tentativa de suicídio. “A única maneira de salvar o garoto era com o amor”, disse.
Durante a conversa, a chinesa beijou o menino e a polícia se aproximou para fazer o resgate. Após o episódio, o menino foi levado para a delegacia e só explicou o ocorrido na presença da falsa namorada.
Marta Suplicy quer mudar nome e número do PLC 122 a fim de enfraquecer a oposição
“Estou tentando fazer um acerto para que não tenhamos tantos opositores ao projeto, mesmo que isso acarrete em algumas mudanças que não são boas. Estamos pensando em como fazer passar o conteúdo do PL 122, sem o número 122“, disse.
Segundo a senadora, a mudança do nome ajudaria a tirar a “imagem demonizada“ que foi associada ao projeto. “O nome ficou muito complicado de se aprovar, o que, no conteúdo, não é mais complicado. Temos um conteúdo mais ou menos acordado. O que está difícil de acordar é o que fazemos com esse número, porque demonizaram tanto que eles não sabem o que fazer agora para dizer que o demônio não é mais demônio“, declarou Marta Suplicy, referindo-se aos opositores do projeto. No conteúdo, a senadora explicou que a principal mudança prevista será no texto do Artigo 20 do PL. “Antes era bem complexo. Conseguimos um meio termo“, disse.
A senadora também comentou a demora na tramitação da matéria no Congresso nacional. “Se formos pensar, foram 16 anos para se ter no País uma possibilidade real de cidadania para a comunidade LGBT referindo-se à aprovação no Supremo Tribunal Federal do casamento entre pessoas do mesmo sexo. E não foi o Congresso Nacional que aprovou. O Congresso Nacional, nesses 16 anos, se apequenou, se acovardou e não fez nada em relação à comunidade LGBT“, declarou a senadora.
Para que o projeto seja aprovado, ela acredita que a luta não deve se concentrar na tentativa de convencer a bancada religiosa a mudar suas convicções, mas em atrair uma parte do Congresso Nacional que ainda não se manifestou sobre o PL 122. “É essa parcela do Congresso Nacional que tem que ser conquistada“. A aprovação do projeto de lei é o principal tema da 15ª Parada do Orgulho LGBT que ocorreu hoje na avenida Paulista, em São Paulo.
Marina pede para sair do PV - Deixo o PV mas não abandono minha fé, explica
Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.
Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.
O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Juiz que anulou união gay é pastor da Assembleia de Deus e afirma que agiu por ordem de Deus
Apesar de afirmar sua fé ele disse que a sua decisão foi amparada pela Constituição Federal que só reconhece como estável apenas a união entre um homem e uma mulher. Ele também disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal, que garante aos homossexuais os mesmos direitos civis dos demais brasileiros, não é vinculante e o acórdão daquela sessão ainda não foi publicado.
“Sou pastor da Assembleia de Deus Madureira e não nego minha fé,” disse Villas Boas que também afirmou que só um juiz é que pode reconhecer os requisitos para que duas pessoas se unam. “As pessoas no Brasil para viverem juntas e se unirem têm que ter os requisitos formais da lei. Quem reconhece isso é um juiz.”
Essa semana uma desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) cassou a anulação do casamento e ainda informou que vai pedir a Corte Especial do tribunal que abra um processo disciplinar contra o juiz.
Villas Boas foi então convidado pelos deputados evangélicos a participar de uma sessão solene na Câmara, onde foi entregue uma moção de apoio.
Vitória evangélica e da campanha do Pastor Silas Malafaia: PEC 23/2007 foi rejeitada por um voto na Alerj
A PEC 23/2007 que “visa acrescentar orientação sexual no rol das vedações a discriminação da Constituição do Estado do Rio de Janeiro” foi rejeitada por volta das 22 horas desta terça na Alerj. A pauta foi taxada de “PLC 122 carioca” e recebeu grande recusa dos seguidores do Pastor Silas Malafaia, que fez intensa campanha contra a proposta.
A PEC obteve apenas 38 votos a favor e 39 de contra vetando a proposta, mesmo assim precisaria de 42 votos a favor para ter quorum e ser aprovada. O presidente da Alerj, deputado Paulo Mello, também vetou a proposta de voltar a pauta de votações e discussões da casa neste ano.
O plenário recebeu durante todo o dia diversos manifestantes e lideranças evangélicas que protestaram contra a proposta. Dentre os presentes estavam o pastor Marcos Gregório, do Ministério Apascentar de Nova Iguaçu, e representantes do Pastor Silas Malafaia. Os manifestantes recebiam com fortes vaias os discursos a favor da PEC e saldavam cada palavra a favor.
Também esteve presente diversos manifestantes pró-gays que queriam a PEC 23/2007 aprovada. Ao final da votação os presentes tiveram que ser contidos por uma sirene pois devido aos protestos de ambas as partes iniciaram um pequeno tumulto.
Os deputados que votaram a favor falaram em preconceito, homofobia e estado laico após a rejeição, já os deputados que votaram contra agradeceram ao presidente da casa e ao criador do projeto, deputado Gilberto Palmares (PT-RJ), pela cordialidade do debate. No total 29 deputados não votaram ou não estavam presentes no momento da votação.
Esta foi a segunda vez que a PEC 23/2007 entrou em pauta na Alerj, na primeira foi aprovada pela grande maioria dos deputados tendo apenas dois votos contra. Entre os que haviam votado a favor estavam diversos políticos evangélicos como o filho do Missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça, e o irmão do Pastor Silas Malafaia que alegou não ter prestado a devida atenção no que seria a pauta quando votou a favor e nesta terça discursou contra a mesma.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Billy Graham afirma: Não importa quais pecados você comete, Deus nunca vai te odiar
No “My answer de Billy Graham,” a seção do site da Associação Evangelística Billy Graham, em que o reconhecido evangelista responde às perguntas dos fiéis, ele responde a uma pergunta dizendo “Quaisquer que Sejam Seus Pecados, Deus Não te Odeia”.
A pergunta foi: “Eu pensei que estava fazendo a escolha certa quando deixei minha esposa por outra mulher há muitos anos, mas agora percebo que eu estava pensando apenas em mim mesmo. Deus irá me perdoar? Eu gostaria que ele perdoasse porque me sinto muito culpado, mas duvido que Ele o fará. – N. McC.”
A resposta do evangelista foi que “é isso exatamente o que Deus quer fazer na sua vida,” ressaltando que “Deus não te odeia”.
“Ele te ama tanto que Ele quer você passe a eternidade com Ele no céu. E Ele tornou isso possível, enviando Seu único Filho ao mundo para tirar o seu pecado.”
Graham citou 1 Timóteo 1:15 “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
Ele explicou que Deus nos ofereceu perdão e a salvação como um dom gratuito, livre, porque Jesus já pagou pelos pecados.
“O que Jesus Cristo fez por você? Ele era o Filho de Deus sem pecado -, mas na cruz todos os nossos pecados foram colocados nele, e Ele voluntariamente tomou o julgamento que eu e você merecemos”.
Mas, como qualquer dom, ele afirma, devemos recebê-lo. é isso o que ele exorta a fazer, “através de uma simples oração de fé que confesse seus pecados e peça a Cristo para vir e entrar em sua vida e tirar seus pecados. Ele Ele o fará”.
“Então agradeça a Deus que você agora é Seu filho e que algum dia você vai estar com Ele para sempre”.
A pergunta foi: “Eu pensei que estava fazendo a escolha certa quando deixei minha esposa por outra mulher há muitos anos, mas agora percebo que eu estava pensando apenas em mim mesmo. Deus irá me perdoar? Eu gostaria que ele perdoasse porque me sinto muito culpado, mas duvido que Ele o fará. – N. McC.”
A resposta do evangelista foi que “é isso exatamente o que Deus quer fazer na sua vida,” ressaltando que “Deus não te odeia”.
“Ele te ama tanto que Ele quer você passe a eternidade com Ele no céu. E Ele tornou isso possível, enviando Seu único Filho ao mundo para tirar o seu pecado.”
Graham citou 1 Timóteo 1:15 “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
Ele explicou que Deus nos ofereceu perdão e a salvação como um dom gratuito, livre, porque Jesus já pagou pelos pecados.
“O que Jesus Cristo fez por você? Ele era o Filho de Deus sem pecado -, mas na cruz todos os nossos pecados foram colocados nele, e Ele voluntariamente tomou o julgamento que eu e você merecemos”.
Mas, como qualquer dom, ele afirma, devemos recebê-lo. é isso o que ele exorta a fazer, “através de uma simples oração de fé que confesse seus pecados e peça a Cristo para vir e entrar em sua vida e tirar seus pecados. Ele Ele o fará”.
“Então agradeça a Deus que você agora é Seu filho e que algum dia você vai estar com Ele para sempre”.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Juiz anula reconhecimento da união gay e veta cartórios de fazerem novas: “STF mudou a Constituição”
O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou nesta sexta-feira (18), de ofício, a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar. “Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição. Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher”, afirmou ao G1. O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do documento, Villas Boas determinou a todos os cartórios de Goiânia que se abstenham de realizar qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o magistrado, os cartórios só podem providenciar a escritura se houver decisão judicial que reconheça expressamente o relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta a união estável entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado no dia 9 de maio. O G1 deixou recado no celular de Mendes e aguarda retorno.
Na decisão, Villas Boas argumentou que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.”
O magistrado afirmou ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações.”
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo ], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse o juiz na decisão.
Em entrevista por telefone, Villas Boas afirmou que a decisão do Supremo está fora do “contexto social” brasileiro. De acordo com ele, o país ainda não vê com “naturalidade” a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”, afirmou.
Gay contra-ataca
O jornalista Léo Mendes disse ao G1 neste domingo (19), por meio de e-mail, que vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás contra a decisão do juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, de anular o primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás.O jornalista disse que ainda não foi notificado da decisão do juiz. “Ainda não fui notificado pelo juiz, e nem conheço o teor completo da decisão tomada por ele, numa ação movida por ele mesmo.Só tomei conhecimento que ele quis, simbolicamente, declarar sua indignação pelo fato de a primeira união estável ter sido registrada no estado dele”, escreveu.
Mendes disse ainda que enviou à Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás e ao Conselho Nacional de Justiça um pedido para que o juiz seja afastado.
domingo, 19 de junho de 2011
BEBÊ DE 2 MESES FALA E ASSUSTA A COMUNIDADE QUE PENSA QUE É SINAL DO FIM DO MUNDO
Precoce é pouco! Com apenas dois meses, um bebê na Nicarágua pronuncia suas primeiras palavras. Além de falar “mamãe” e “papai”, ele pede “água”. Tudo começou depois que ele tomou leite e chamou a mãe, Isabel Mendoza. Veja a criança!
A avó Rosa Álvarez disse que não acreditava muito na história, até que ouviu o bebê pedindo água ao pai, Antony Huete. A família vive em El Palmar, uma comunidade do município de Tola, próxima à fronteira com a Costa Rica.
“É algo inacreditável, assombroso, nunca visto. O bebê olha feio para as pessoas”, contou o morador José del Carmen Pérez.
A história assustou o povoado e os moradores estão com medo que seja um sinal de que o fim do mundo está próximo. “A Bíblia fala que nos últimos tempos veríamos coisas que jamais acreditaríamos”, disse o pastor evangélico da aldeia, Saúl Gutiérrez.
Se a comunidade se basear no “profeta” Harold Camping, é um presságio mesmo, já que o radialista de 91 anos disse que o mundo vai acabar em 21 de outubro deste ano – depois de errar a data para 21 de maio.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Projeto que anula reconhecimento da união gay no Brasil tem aprovação da população em pesquisa, mas é vetado
A enquete sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDC 224/11), do deputado João Campos, que busca anular a decisão do Supremo Tribunal Federal em reconhecer a união estável entre homossexuais, apresentou aprovação da maioria mais foi retirado do ar.
O site da Câmara dos Deputados realizou, na semana passada, uma enquete sobre o que as pessoas acham a respeito do Projeto de Decreto Legislativo (PDC 224/11), com resultados que mostram que mais de 50% concordam que a decisão deve ser cancelada.
No início da votação, 55% dos participantes votaram contra o projeto, pois acreditam que os casais homossexuais devem ter direito à herança, pensão alimentícia e aos benefícios previdenciários.
Porém, o resultado final da enquete se reverteu e mostrou que 55% são favoráveis ao PDC 224, que reconhece a entidade familiar somente entre um homem e uma mulher. ( Confira o resultado da enquete).
Apesar dos resultados estarem disponíveis, o site da Agência Câmara de Notícias retirou a enquete do ar, explicando que o motivo foi a devolução do projeto ao autor, deputado João Campos (PSDB-GO).
Segundo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do Pró-Vida de Anápolis, no entanto, dessa decisão de devolver a proposição ao autor por considerá-la “evidentemente inconstitucional” cabe um recurso ao plenário.
Para os deputados da frente familiar na Câmara a imprensa acobertou o julgamento da lei que decidiu aprovar a união estável entre casais do mesmo sexo.
O fato da decisão do STF ter sido sigilosa, até sua divulgação pelas mídias causa revolta nos parlamentares que militam em defesa dos direitos constitucionais da família brasileira.
Segundo o jurista Ives Gandra da Silva Martins “Se o Congresso Nacional tivesse coragem, poderia anular tal decisão, baseado no artigo 49, inciso XI, da CF, que lhe permite sustar qualquer invasão de seus poderes por outro poder, contando, inclusive, com a garantia das Forças Armadas (artigo 142 “caput”) para garantir-se nas funções usurpadas, se solicitar esse auxílio”.
O site da Câmara dos Deputados realizou, na semana passada, uma enquete sobre o que as pessoas acham a respeito do Projeto de Decreto Legislativo (PDC 224/11), com resultados que mostram que mais de 50% concordam que a decisão deve ser cancelada.
No início da votação, 55% dos participantes votaram contra o projeto, pois acreditam que os casais homossexuais devem ter direito à herança, pensão alimentícia e aos benefícios previdenciários.
Porém, o resultado final da enquete se reverteu e mostrou que 55% são favoráveis ao PDC 224, que reconhece a entidade familiar somente entre um homem e uma mulher. ( Confira o resultado da enquete).
Apesar dos resultados estarem disponíveis, o site da Agência Câmara de Notícias retirou a enquete do ar, explicando que o motivo foi a devolução do projeto ao autor, deputado João Campos (PSDB-GO).
Segundo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do Pró-Vida de Anápolis, no entanto, dessa decisão de devolver a proposição ao autor por considerá-la “evidentemente inconstitucional” cabe um recurso ao plenário.
Para os deputados da frente familiar na Câmara a imprensa acobertou o julgamento da lei que decidiu aprovar a união estável entre casais do mesmo sexo.
O fato da decisão do STF ter sido sigilosa, até sua divulgação pelas mídias causa revolta nos parlamentares que militam em defesa dos direitos constitucionais da família brasileira.
Segundo o jurista Ives Gandra da Silva Martins “Se o Congresso Nacional tivesse coragem, poderia anular tal decisão, baseado no artigo 49, inciso XI, da CF, que lhe permite sustar qualquer invasão de seus poderes por outro poder, contando, inclusive, com a garantia das Forças Armadas (artigo 142 “caput”) para garantir-se nas funções usurpadas, se solicitar esse auxílio”.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Cristão é condenado a cinco anos de prisão por dar um cd ao vizinho
Um juiz na Argélia condenou um cristão por ter insultado o profeta do Islã. A notícia surpreendeu a comunidade cristã. Siaghi Krimo foi condenado a cinco anos de prisão por entregar um CD sobre o cristianismo a uma vizinha, que alegou que ele insultou Maomé. Krimo também foi multado em 200 mil dinares argelinos (US$ 2.760), segundo a imprensa argelina.
“Ele deu um CD ao vizinho e por isso ele tem que passar cinco anos na prisão!”, disse o presidente da Igreja Protestante da Argélia (EPA), Mustapha Krim, tentando conter sua descrença. “A audiência foi bem e o advogado defendia bem, mas no final o juiz decidiu dar o castigo máximo.”
O promotor solicitou a pena de dois anos, na ausência do vizinho que o acusou – a única testemunha – e todas as outras provas.
A punição que o promotor pediu é o mínimo que se requer para argelinos considerados culpados de insultar Maomé ou “os mensageiros de Deus”, ou de “denegrir dogmas ou preceitos do Islã, seja através de escritos, desenhos, mapas ou qualquer outro meio”, segundo o artigo 144 do Código Penal argelino.
“Se começarem a aplicar a lei dessa forma, significa que não há respeito pelo cristianismo”, disse Krim. “E em breve todos os cristãos da Argélia vão se encontrar na prisão. Se o simples fato de entregar um CD ao seu vizinho custa cinco anos de prisão, isso será catastrófico.”
O advogado disse que planeja apelar para o tribunal a respeito do caso. Krimo não é obrigado a cumprir sua pena de prisão até que o tribunal ouça seu apelo e mantenha a condenação.
“Meu cliente negou ter ofendido o profeta e não há nenhum material que suporte essa acusação”, disse Ben Belkacen antes da audição, “mas esses tipos de casos são cheios de imprevistos, até instantes antes do seu encerramento, por isso é difícil imaginar o resultado.”
Krimo tinha “um bom relacionamento” com seus vizinhos e, por vezes, respondeu às perguntas sobre o cristianismo, segundo fontes. Krimo é casado e tem uma filha.
Documentos inéditos revelam o como agiam e eram tratados os evangélicos durante a ditadura militar do Brasil
No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços… Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo.
O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.
O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.
Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.
Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.
Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.
O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”
Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”
Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.
Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.
O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.
O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.
Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.
Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.
Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.
O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”
Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”
Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.
Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
John Piper desafia tradição da Igreja Batista e faz pregação polêmica sobre batismo no espírito santo e dons espirituais
O estudo acerca dos dons espirituais sempre gerou polêmica no meio cristão, haja vista a própria Igreja Batista ter varias ramificações por divergências neste assunto.
Em uma pregação o pastor John Piper demonstrou sua visão acerca dos dons espirituais como dons de línguas e de cura. Para o pastor da Igreja Batista Betel de Minneapolis há razões para acreditarmos na contemporaneidade dos dons.
No estudo ele apresenta quatro delas: a primeira é sobre o termo “batismo com o Espírito Santo”, baseado em Atos 1:5 e 11:16. Sobre isso Piper escreveu que “se o Espírito te cobre como um batismo, não podemos imaginar o Espírito entrando de maneira sorrateira e quieta enquanto você dorme e fazendo morada de maneira imperceptível.”
Outro aspecto pregado por evangélicos pentecostais que Piper concorda é sobre o poder, a ousadia e a confiança. “Jesus diz em Atos 1.5 e 8 que o batismo com o Espírito significa: “mas recebereis a (virtude) poder… e ser-me-eis testemunhas”. Isso é uma experiência de ousadia, confiança e vitória sobre o pecado.”
“Não há motivo para pensar que até mesmo para Paulo o batismo com o Espírito Santo estava limitado ao momento inicial da conversão. E certamente no livro de Atos o batismo com o Espírito Santo é mais que um ato divino subconsciente de regeneração- é uma experiência consciente de poder (Atos 1.8).”
Outro ponto apresentado pelo pastor reformado é sobre ao testemunho descrito em Atos. “Na verdade a terceira razão que me faz pensar isso é que quando pegamos uma concordância e procuramos em todas as passagens em Atos onde o Espírito Santo trabalha nos cristãos, nunca é de forma subconsciente. Em Atos o Espírito Santo não é uma influência silenciosa, mas experimentação de poder. ”
Já o quarto e último ponto fala sobre a manifestação do Espírito como consequência da fé, e não de forma subconsciente. “Em Atos 11.15-17 Pedro relata como o Espírito Santo desceu sobre Cornélio assim como nos discípulos em Pentecostes. (…) Note que o dom do Espírito, ou batismo com o Espírito, é precedido pela fé.”
Concluindo esse estudo sobre o Batismo do Espírito, Piper fala sobre os dons de línguas. “Em si mesma a língua é relativamente sem importância. A verdadeira contribuição valiosa da renovação carismática é sua implacável ênfase na verdade que receber o dom do Espírito é uma experiência real marcante.”
sexta-feira, 10 de junho de 2011
A 100 Anos acontecia o primeiro batismo da igreja Assembléia de Deus
No dia 8 de junho foi comemorada a data do primeiro batismo realizado pelos missionários suecos que fundaram a igreja Assembleia de Deus. No dia 8 de junho de 1911, Celina Martins Albuquerque recebeu o batismo nas águas.
Há exatos 100 anos Daniel Berg e Gunnar Vingren batizavam a primeira pessoa de acordo com os ensinamentos da nova doutrina pentecostal que surgia em Belém.
Eles estavam no Brasil há sete meses e aos poucos foram se tornando conhecidos, depois de pregarem a palavra de Deus, inicialmente no Marajó e depois de volta à capital paraense.
Nessa época eles eram integrantes da igreja Batista, mas a forma como eles oravam, a cura e o batismo por eles pregado dividiram opiniões dentro da igreja Batista, por essas razões os missionários foram excluídos da igreja.
Juntamente com Berg e Vingren, outras 13 pessoas saíram e fundaram a nova igreja. A casa de Celina Albuquerque foi o ponto inicial da Assembleia de Deus. Situada na rua Siqueira Mendes, a casa abrigou, durante três meses, os primeiros cultos.
De acordo com dados históricos, Celina estava acamada, sofrendo de um possível câncer nos lábios. Depois de intensas noites de oração ela teria sido curada, passando a querer ser batizada de acordo com os preceitos da igreja que surgia. O batismo ocorreu na madrugada de quinta-feira, 8 de junho de 1911.
A data de hoje foi lembrada e comemorada por diversas Assembleias de Deus espalhadas pelo Brasil.
Há exatos 100 anos Daniel Berg e Gunnar Vingren batizavam a primeira pessoa de acordo com os ensinamentos da nova doutrina pentecostal que surgia em Belém.
Eles estavam no Brasil há sete meses e aos poucos foram se tornando conhecidos, depois de pregarem a palavra de Deus, inicialmente no Marajó e depois de volta à capital paraense.
Nessa época eles eram integrantes da igreja Batista, mas a forma como eles oravam, a cura e o batismo por eles pregado dividiram opiniões dentro da igreja Batista, por essas razões os missionários foram excluídos da igreja.
Juntamente com Berg e Vingren, outras 13 pessoas saíram e fundaram a nova igreja. A casa de Celina Albuquerque foi o ponto inicial da Assembleia de Deus. Situada na rua Siqueira Mendes, a casa abrigou, durante três meses, os primeiros cultos.
De acordo com dados históricos, Celina estava acamada, sofrendo de um possível câncer nos lábios. Depois de intensas noites de oração ela teria sido curada, passando a querer ser batizada de acordo com os preceitos da igreja que surgia. O batismo ocorreu na madrugada de quinta-feira, 8 de junho de 1911.
A data de hoje foi lembrada e comemorada por diversas Assembleias de Deus espalhadas pelo Brasil.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Ex Governador evangélico do Rio de Janeiro sobre atentado e tem carro alvejado: “Deus é meu escudo e minha fortaleza“
“Em nenhum momento afirmei ter visto que os disparos partiram de carro algum, até porque como já disse em notas anteriores, no momento estava deitado no banco traseiro.”
Segundo o seu depoimento oficial feito à Polícia Federal, o deputado saía do Seminário Regional de organização partidária na cidade de Cabo Frio, com destino à sua casa em Campos dos Goytacazes quando no banco de trás do Toyota Corolla, ouviu quatro estampidos e sentiu forte impacto na parte de trás de sua cabeça.
Ele estava com a cabeça próxima à porta do veículo pois estava deitado no banco traseiro, e posteriormente constatou que foi atingido por um disparo de arma de fogo. Dois dos projéteis atingiram o veículo depois de verificado pelo motorista do veículo e cabo da PM, Jubileu. Um projétil atingiu a parte inferior da traseira do lado do motorista e outro na parte interna da porta.
O deputado agradeceu a Deus “meu escudo e minha fortaleza,” em primeiro lugar, que “me protegeu.” “Como viram os tiros foram na parte detrás, onde eu estava deitado, um deles quase acertou o tanque. Foi por pouco. Só Deus!” E agredeceu a todos “por tanto carinho, tanta preocupação comigo.”
Garotinho afirmou que vai reforçar a sua segurança e não faz menção a um crime político dizendo que vai esperar o caso ser apurado.
“Graças a Deus estou bem. Não quero nenhuma especulação política sobre esse caso. Se foi tentativa de assalto ou outro tipo de crime, não me cabe especular, cabe à polícia investigar.”
Um cristão é assassinado a cada cinco minutos
Introvigne, que é representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos, indicou que 105 mil deles são assassinados cada ano por sua fé.
Esse número abrange somente os verdadeiros martírios, os que são levados à morte pelo fato de serem cristãos, sem considerar as vítimas de guerras civis ou entre nações.
“Se não se gritam ao mundo estes números, se não se põe fim a este massacre, se não se reconhece que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e discriminação religiosa, o diálogo entre as religiões produzirá somente encontros muito bonitos, mas nenhum resultado concreto,” declarou o especialista.
O encontro reuniu diversas personalidades religiosas, entre elas o diplomata egípcio Aly Mahmoud que declarou que seu país terá em breve leis que protegerão as minorias cristãs.
O “ministro de Assuntos Exteriores” da Igreja Ortodoxa Russa, metropolitano Hilarion recordou que pelo menos um milhão de cristãos vítimas de perseguição no mundo são crianças.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Receita não emite CPF em plástico a partir desta segunda
O comprovante é emitido no ato do atendimento realizado pelas unidades conveniadas à Receita, como Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, mas também já pode ser obtido por meio da internet, no site do órgão (receita.fazenda.gov.br).
Pelo site também é possível imprimir a segunda via do comprovante quantas vezes forem necessárias.
Sem plástico
A Receita orienta que os órgãos e empresas não exijam mais o documento em formato plástico. Apenas o comprovante de inscrição é suficiente para comprovar a inscrição no cadastro.
De acordo com o órgão, a autenticidade do comprovante pode ser feita por qualquer pessoa via internet.
Outros documentos também podem comprovar a inscrição do contribuinte no cadastro:
- Carteira de identidade, carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho e previdência social (CTPS), carteira de identidade profissional, carteiras funcionais emitidas por órgãos públicos, cartão magnético de movimentação de conta-corrente bancária, talonário de cheque bancário e outros documentos de acesso a serviços de saúde pública de assistência social ou a serviços previdenciários, desde que conste neles, o número de inscrição no CPF;
- Comprovante de inscrição no CPF emitido pelas entidades conveniadas à Receita Federal (Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal);
- Comprovante de inscrição no CPF impresso a partir da página da Receita Federal na internet;
- Outros modelos de cartão CPF emitidos de acordo com a legislação vigente
sexta-feira, 3 de junho de 2011
OMS adverte que uso de celular é 'possivelmente cancerígeno'
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, um órgão ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), advertiu nesta terça-feira que o uso de celulares pode aumentar o risco de surgimento de tumores no cérebro.
A advertência foi feita após um grupo de 31 especialistas ter revisado estudos médicos existentes sobre o assunto, concluindo que o uso dos aparelhos é "possivelmente cancerígeno".
Os cientistas disseram ter analisado todos os estudos relevantes sobre o uso de telefones celulares e exposição à radiação deles.
No entanto, os pesquisadores ressaltaram que não podem afirmar categoricamente que os celulares causam câncer em humanos e que mais pesquisas são necessárias sobre o assunto.
Neuroglioma
A agência classificou os celulares como "possíveis cancerígenos" por causa da possibilidade de causar um tipo de tumor no cérebro, o neuroglioma.
A OMS calcula que existam cerca de cinco bilhões de telefones celulares em uso no mundo.
"Dadas as possíveis consequências para saúde publica desta classificação, é importante que sejam feitas mais pesquisas sobre o uso pesado e a longo prazo de celulares", disse Christopher Wild, diretor da agência.
"Dependendo da disponibilidade desta informação, é importante adotar medidas pragmáticas para reduzir a exposição, como dispositivos hand-free."
No passado, a OMS disse que não havia indícios de ligação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer.
Ed Yong, um dos diretores da ONG britânica Cancer Research UK, que luta para aumentar a conscientização sobre a doença na Grã-Bretanha, disse que "o veredicto da OMS significa que há alguma evidência ligando os celulares ao câncer, mas é muito fraca para ser conclusiva".
"A vasta maioria dos estudos não encontrou ligação alguma entre celulares e câncer, portanto, se existe relação, é improvável que seja grande."
"O risco de câncer no cérebro é similar entre os que usam e os que não usam celulares, e os índices deste tipo de tumor não aumentaram desde a década de 80, quando o uso dos telefones aumentou bastante."
"No entanto, não se sabe o bastante para descartar o risco e há muito pouca pesquisa nos usos de longo prazo dos telefones", concluiu.
A advertência foi feita após um grupo de 31 especialistas ter revisado estudos médicos existentes sobre o assunto, concluindo que o uso dos aparelhos é "possivelmente cancerígeno".
Os cientistas disseram ter analisado todos os estudos relevantes sobre o uso de telefones celulares e exposição à radiação deles.
No entanto, os pesquisadores ressaltaram que não podem afirmar categoricamente que os celulares causam câncer em humanos e que mais pesquisas são necessárias sobre o assunto.
Neuroglioma
A agência classificou os celulares como "possíveis cancerígenos" por causa da possibilidade de causar um tipo de tumor no cérebro, o neuroglioma.
A OMS calcula que existam cerca de cinco bilhões de telefones celulares em uso no mundo.
"Dadas as possíveis consequências para saúde publica desta classificação, é importante que sejam feitas mais pesquisas sobre o uso pesado e a longo prazo de celulares", disse Christopher Wild, diretor da agência.
"Dependendo da disponibilidade desta informação, é importante adotar medidas pragmáticas para reduzir a exposição, como dispositivos hand-free."
No passado, a OMS disse que não havia indícios de ligação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer.
Ed Yong, um dos diretores da ONG britânica Cancer Research UK, que luta para aumentar a conscientização sobre a doença na Grã-Bretanha, disse que "o veredicto da OMS significa que há alguma evidência ligando os celulares ao câncer, mas é muito fraca para ser conclusiva".
"A vasta maioria dos estudos não encontrou ligação alguma entre celulares e câncer, portanto, se existe relação, é improvável que seja grande."
"O risco de câncer no cérebro é similar entre os que usam e os que não usam celulares, e os índices deste tipo de tumor não aumentaram desde a década de 80, quando o uso dos telefones aumentou bastante."
"No entanto, não se sabe o bastante para descartar o risco e há muito pouca pesquisa nos usos de longo prazo dos telefones", concluiu.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Pastor que criou programa cristão para celular entra na lista dos mais criativos do mundo
Um dos criadores da Bíblia YouVersion foi nomeado uma das 100 pessoas mais criativas em Negócios.
O pastor da LifeChurch e líder de Inovação Bobby Gruenewald entrou na lista deste ano por criar um aplicativo YouVersion, o qual “reproduz a Bíblia para a era digital, permitindo aos usuários gravar reflexões, escolher planos de leitura, e compartilhar passagens online,” de acordo com a Fast Company.
Também na lista de 2011 da revista estão Conana O’Brien, Ariana Huffington, Oprah Winfrey, Tina Fey e Ryan Seacrest.
Gruenewald é o n º 97 da lista.
Desde o seu lançamento em 2008, a aplicação YouVersion acumulou mais de 22 milhões de downloads e se tornou a aplicação de Bíblia n º 1 em downloads hoje.
“Estamos apaixonados pela Bíblia. A razão pela qual nós criamos a YouVersion foi porque pensamos que poderíamos usar a tecnologia de hoje mesmo a tecnologia de amanhã para ajudar as pessoas a se engajarem na Bíblia,” Guruenewald disse em uma transmissão pela web comemorando o marco na semana passada.
“O que temos visto acontecer é simplesmente incrível.”
Atualmente, a YouVersion está disponível em 113 traduções e 41 idiomas. A aplicação pode ser baixada gratuitamente.
Gruenewald disse que ele espera aumentar o número de usuários, ampliando o número de idiomas oferecidos. Mais de 25 por cento dos usuários de YouVersion tem seus smartphones configurados em outro idioma que não é o Inglês, e o Coreano é o idioma que mais cresce.
“Nós realmente acreditamos que agora é possível não apenas ver 10 milhões ou 20 milhões instalarem isso em seus celulares. Mas acreditamos que agora é possível ver um bilhão de pessoas se engajarem na palavra de Deus,” disse o pastor de Oklahoma.
Ele continuou: “Acredito que vivemos em uma geração que está realmente buscando a verdade, e querendo saber o que é a verdade. A Bíblia, acreditamos, representa a verdade para as nossas vidas.”
Em uma recente entrevista com o The Christian Post, Gruenewald compartilhou que, mesmo que ele e sua equipe na LifeChurch, fundada por Craig Groeschel, começaram a ler a Bíblia mais através de YouVersion.
Ele acredita que a YouVersion irá ajudar a desencadear uma “revolução de engajemento da Bíblia,” conduzindo à uma geração mais biblicamente engajada já vista.
O pastor da LifeChurch e líder de Inovação Bobby Gruenewald entrou na lista deste ano por criar um aplicativo YouVersion, o qual “reproduz a Bíblia para a era digital, permitindo aos usuários gravar reflexões, escolher planos de leitura, e compartilhar passagens online,” de acordo com a Fast Company.
Também na lista de 2011 da revista estão Conana O’Brien, Ariana Huffington, Oprah Winfrey, Tina Fey e Ryan Seacrest.
Gruenewald é o n º 97 da lista.
Desde o seu lançamento em 2008, a aplicação YouVersion acumulou mais de 22 milhões de downloads e se tornou a aplicação de Bíblia n º 1 em downloads hoje.
“Estamos apaixonados pela Bíblia. A razão pela qual nós criamos a YouVersion foi porque pensamos que poderíamos usar a tecnologia de hoje mesmo a tecnologia de amanhã para ajudar as pessoas a se engajarem na Bíblia,” Guruenewald disse em uma transmissão pela web comemorando o marco na semana passada.
“O que temos visto acontecer é simplesmente incrível.”
Atualmente, a YouVersion está disponível em 113 traduções e 41 idiomas. A aplicação pode ser baixada gratuitamente.
Gruenewald disse que ele espera aumentar o número de usuários, ampliando o número de idiomas oferecidos. Mais de 25 por cento dos usuários de YouVersion tem seus smartphones configurados em outro idioma que não é o Inglês, e o Coreano é o idioma que mais cresce.
“Nós realmente acreditamos que agora é possível não apenas ver 10 milhões ou 20 milhões instalarem isso em seus celulares. Mas acreditamos que agora é possível ver um bilhão de pessoas se engajarem na palavra de Deus,” disse o pastor de Oklahoma.
Ele continuou: “Acredito que vivemos em uma geração que está realmente buscando a verdade, e querendo saber o que é a verdade. A Bíblia, acreditamos, representa a verdade para as nossas vidas.”
Em uma recente entrevista com o The Christian Post, Gruenewald compartilhou que, mesmo que ele e sua equipe na LifeChurch, fundada por Craig Groeschel, começaram a ler a Bíblia mais através de YouVersion.
Ele acredita que a YouVersion irá ajudar a desencadear uma “revolução de engajemento da Bíblia,” conduzindo à uma geração mais biblicamente engajada já vista.
MEC será investigado por desperdício de dinhiero público no Kit Gay.
O Tribunal de Contas da União (TCU) informou nesta quarta-feira (1º) que vai cobrar do Ministério da Educação explicações sobre a possibilidade de “desperdício” de recursos públicos na produção dos kits anti-homofobia, que seriam distribuídos em escolas. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff cancelou a produção do material.
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação informou que vai aguardar a comunicação oficial do TCU para se pronunciar sobre o assunto.
A investigação foi proposta pelo ministro do TCU José Jorge, responsável pela fiscalização dos gastos do Ministério da Educação, por causa da decisão da presidente de suspender a produção do material, destinado a combater o preconceito contra homossexuais. A alegação da presidente é que o governo não pode interferir na vida privada dos brasileiros.
“[Desperdício] é o que pode ter ocorrido quando o governo desistiu de distribuir os kits às escolas, conforme informações veiculadas pela imprensa. Diante desse quadro, o Tribunal pode e deve agir, cobrando explicações dos responsáveis acerca dos gastos efetuados com a elaboração do material”, afirmou o ministro, durante a sessão desta quarta.
De acordo com a assessoria do TCU, serão pedidas ao Ministério da Educação informações como valor total gasto até o momento e forma de concepção e produção do material.
Jorge deixou claro que o TCU não vai se pronunciar sobre o conteúdo ou a “escolha da política pública”. “O TCU deve passar ao largo do exame da conveniência ou adequabilidade da abordagem adotada pelo Ministério da Educação para orientar educadores e jovens estudantes”, disse o ministro do TCU.
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação informou que vai aguardar a comunicação oficial do TCU para se pronunciar sobre o assunto.
A investigação foi proposta pelo ministro do TCU José Jorge, responsável pela fiscalização dos gastos do Ministério da Educação, por causa da decisão da presidente de suspender a produção do material, destinado a combater o preconceito contra homossexuais. A alegação da presidente é que o governo não pode interferir na vida privada dos brasileiros.
“[Desperdício] é o que pode ter ocorrido quando o governo desistiu de distribuir os kits às escolas, conforme informações veiculadas pela imprensa. Diante desse quadro, o Tribunal pode e deve agir, cobrando explicações dos responsáveis acerca dos gastos efetuados com a elaboração do material”, afirmou o ministro, durante a sessão desta quarta.
De acordo com a assessoria do TCU, serão pedidas ao Ministério da Educação informações como valor total gasto até o momento e forma de concepção e produção do material.
Jorge deixou claro que o TCU não vai se pronunciar sobre o conteúdo ou a “escolha da política pública”. “O TCU deve passar ao largo do exame da conveniência ou adequabilidade da abordagem adotada pelo Ministério da Educação para orientar educadores e jovens estudantes”, disse o ministro do TCU.
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