A “Primavera Árabe” é um movimento político e religioso que está substituindo governos muçulmanos moderados, e até mesmo radicais, por islâmicos ultrarradicais, ligados ao terrorismo. Esses grupos ultrarradicais estão ganhando espaço no Oriente Médio, e agora estão levando perigo também aos cristãos de Israel.
O parlamentar libanês Samy Gemayel disse ao WND que teme “pelos cristãos do Oriente Médio, pois a situação para eles é ruim”. Gemayel, que descende de uma histórica família cristã libanesa, também está vivendo em constante terror por causa de ameaças a sua segurança.
Gemayel é membro sênior do partido falange, e contou à reportagem que recebeu na última semana informações sobre um plano para assassiná-lo: “Acabei de receber as informações do chefe de segurança, e ele me pediu para não ir a um lugar específico, pois ele tinha informações de que algo iria acontecer lá”, afirmou, sem dar informações específicas sobre a ameaça de atentado.
Outros membros da família Gemayel chegaram a ser assassinados, entre eles seu irmão, Pierre, que era deputado e ministro do governo e foi assassinado em 21 de novembro de 2006, e seu tio, o ex-presidente Bashir Gemayel, também foi assassinado.
Historicamente os cristãos têm sido, há décadas, minoria nos países do Oriente Médio, onde sofrem com perseguições e maus tratos. Porém, no ano passado, essas tensões aumentaram devido à Primavera Árabe, que fez aumentar os ataques a cristãos nesses países. No Egito, na Líbia e na Tunísia os islâmicos radicais já tomaram o poder, enquanto a Jordânia, Marrocos, Síria, Iêmen e outros países lidam com possibilidades similares, com o grupo aliado à Irmandade Islâmica.
Ayaan Hirsi Ali, em um artigo da Newsweek intitulado The Global War on Christians in the Muslim World (A Guerra Mundial contra os Cristãos no Mundo Árabe), alertou que “os cristãos estão sendo assassinados no mundo árabe devido à sua religião”. Ele afirmou que “isso é a ascensão de um genocídio que precisa gerar um alerta mundial”.
Ele completou afirmando que nos últimos anos “a violenta repressão de minorias cristãs se tornou a norma nos países de maioria muçulmana, que vão do leste da África e Oriente Médio ao sul da Ásia e Oceania”.
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