Senor Abravanel, nome de batismo do apresentador Silvio Santos, não é
a única coisa que o grande público não conhece a respeito do
empresário. Silvio é descendente de judeus, e segue a religião de seus
ancestrais, mesmo sendo casado com uma evangélica, a autora de novelas
Irís Abravanel.
Numa de suas raras entrevistas, Silvio Santos falou que não aluga
horários no SBT para igrejas evangélicas por uma questão de princípios
religiosos.
“Judeu não deve alugar a televisão para os outros. Você não sabe que
os judeus perderam tudo quando deixaram outras religiões entrarem em
Israel? A história é essa: no dia em que os judeus começaram a deixar
que outros deuses fossem homenageados em Israel, os babilônios foram lá e
tiraram o templo e jogaram os judeus para fora. O judeu não pode deixar
que na casa dele tenha outra religião. É por isso que não deixo nenhuma
religião entrar no SBT”, afirmou à Folha de S. Paulo.
Silvio Santos comentou ainda sobre a disputa pelo segundo lugar de
audiência com a TV Record, que atualmente atravessa crise financeira:
“Estamos lutando. O lugar [no ranking] é importante, mas a administração
[correta da empresa] é melhor. A Record está perdendo um dinheirão. Por
quê? Porque está administrando mal. Está jogando dinheiro fora [risos]“, disse o apresentador.
Segundo Silvio Santos, existem propostas para fazer um filme sobre
sua história de vida, mas ele não aceita: “Por que eu não dou
entrevista, não concordo com livro sobre mim, com filme? Se nenhum
advogado, nenhum médico ou professor é cercado de todas essas regalias,
eu também não devo ser”.
A Coreia do Norte, país que tem estampado as manchetes da imprensa mundial por ameaçar atacar a Coreia do Sul e os Estados Unidos, é tida pelas organizações missionárias como a nação mais fechada ao cristianismo, e por consequência, o país que mais persegue cristãos em todo o mundo.
Norte-coreanos
que professam a fé cristã estão sendo mantidos em centros de detenção e
privados de alimentação por se recusarem a reconhecer o ditador Kim
Jong Un como uma divindade.
O país, que após a guerra das Coreias
tornou-se comunista, é oficialmente ateu, mas na prática existe uma
imposição de culto à dinastia Kim por parte do governo.
Kim Jong Sung, avô do atual ditador e já
falecido, é considerado um ser de natureza divina, e seus descendentes
herdaram, segundo a crença local, a divindade do líder e o direito a
ocuparem o posto de chefe da nação.
De acordo com as leis do país, qualquer
pessoa que professe uma fé que não coloque a dinastia Kim no centro de
sua adoração, deve ser presa. Há informações, de acordo com o Acontecer
Cristiano, de que imagens de satélite localizaram campos de
concentração, onde são mantidos presas as pessoas que são consideradas
criminosas de religião. Nesses campos, estariam aproximadamente 200 mil
pessoas.
A perseguição a cristãos começou no país
em 1953, e um dos casos mais emblemáticos é o desaparecimento de bispos
católicos que viviam no país. As autoridades de Pyongyang, capital do
país, negam haver a existência dos bispos e desde 1980, ignoram qualquer
pergunta sobre o caso.
Os cristãos secretos da Coreia do Norte,
grupo de pessoas que se reúnem às escondidas, somam segundo a Missão
Portas Abertas, entre 200 e 400 mil pessoas, que se mantém firmes à fé
cristã, mesmo sob o risco de serem condenados à prisão perpétua ou pena
de morte, se forem flagrados cultuando a Deus ou apenas portando uma
Bíblia.