domingo, 13 de novembro de 2011

Mulheres cristãs vítimas de violência doméstica: orar ou denunciar?

Mulheres cristãs vítimas de violência doméstica: orar ou denunciar? Os casos de mulheres evangélicas que são agredidas pelos maridos, sendo estes convertidos ou não ao evangelho, viraram motivo de debate no meio cristão. Informações de autoridades públicas apontam que as mulheres que resolvem deixar as orientações religiosas de lado e resolvem denunciar os companheiros, afirmam que os líderes de igrejas são omissos.
O Pastor Silmar Coelho afirma que uma mulher que sofre agressão doméstica deve procurar a polícia. “Não basta ensinar uma mulher a orar pela conversão do marido que a espanca. Espancamento é caso de polícia e não de oração. Os líderes devem ser mais ativos, se intrometer, no bom sentido, na vida do casal que tem problemas. Dar conselhos, orar e não fazer nada não resolve”, opina Coelho.
Segundo o site Exibir Gospel, o Pastor Jaime Kemp acredita que o outro lado da história, o homem, deve ser ouvido, pois muitas vezes, a agressão ocorre por causa de provocações: “no aconselhamento, recebemos mulheres vítimas de violência, que chegam muitas vezes machucadas. Nós apoiamos a denúncia, mas precisamos conversar com o marido. Às vezes, a mulher tem a sua parcela de culpa nos casos de violência, porque provoca o marido. Ela precisa sim denunciar, mas primeiro deve buscar aconselhamento”.
O Pastor e Delegado Aristóteles Sakai de Freitas afirma em seu artigo “Até que a violência os separe”, que “a lei Maria da Penha não veio para separar os casais, antes seu propósito é dar à mulher agredida o direito a uma vida a dois cercada de respeito, carinho, cuidado, fidelidade e amor. Nisto a lei reforça um desejo que surgiu no Éden, de que ambos fossem uma só carne. Homens e mulheres, principalmente os evangélicos devem posicionar-se contra a invasão da violência nos lares”.
A delegada evangélica Márcia Noeli Barreto, que atua na “Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher” (DPAM) do Rio de Janeiro, defende que a lei seja o melhor caminho. “Penso que o papel dos pastores é de orientação nos relacionamentos. Isso não quer dizer que a orientação seja dizer à irmã em Cristo que ela deve orar e que tudo vai passar ou que se ela está sofrendo a violência é porque Deus permitiu. Creio que Ele não está em um lar com violência. Portanto, devemos sempre orar, mas tomar uma atitude de buscar ajuda, indo à Delegacia de Polícia e registrando o fato como crime”, orienta a delegada.
Embora a violência doméstica contra a mulher seja um crime, não existe um consenso quando o divórcio é uma opção considerada pela agredida. “Só há respaldo bíblico para o divórcio em duas situações: infidelidade e abandono. Qualquer outra razão não tem. Nesses casos, sugiro que ela monte um grupo de oração com mulheres, para pedir a Deus que mude o coração do seu marido. Ele tem poder para fazer isso”, opina Kemp. A psicóloga evangélica rebate, argumentando que o divórcio não é um pecado sem perdão: “Não acredito que Deus tenha nos chamado a viver em violência, com risco de vida, simplesmente para evitarmos um divórcio. Afinal, o divórcio não é o pecado sem perdão”.
O Pastor e vice-presidente do Instituto Mulher Viva, Ariovaldo Ramos, defende que a postura dos líderes evangélicos nesses casos não deve ser movida apenas pelos princípios da Lei Maria da Penha. “Não pode haver nenhuma lei que seja maior do que a mensagem da Cruz, de que todos somos remidos pelo sangue do Cristo e vivemos pela Graça. Não é a Lei Maria da Penha que deve despertar a necessidade de apoiar a mulher vítima de violência, e sim a mensagem da Cruz pregada por homens e mulheres submissos à vontade de Deus e assim inconformados com qualquer injustiça, seja com qualquer pessoa”, afirma Ramos.
Os versículos bíblicos que tratam da relação entre marido e mulher não são claros, porém, indicam um caminho de respeito e amor, embora orientem que a mulher seja submissa a seu marido: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:22, 23 e 25). Um outro versículo que aborda o assunto sugere que os maridos respeitem suas esposas e as tratem com dignidade: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pedro 3:7).
A Vereadora da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, Leonice da Paz é uma ativista dos direitos da mulher e sugere às mulheres que nunca abandonem a esperança de que um homem violento pode ser transformado: “Você que é avó, mãe, esposa, tia, irmã, filha, enfim, mulher, quero lembrá-la que o Deus de tantas mulheres da Bíblia Sagrada, a exemplo de Ester, Débora, Sara, Rute, Agar, Ana, é o mesmo de hoje e sempre. Ele fará por você aquilo que ninguém mais poderá fazer. Ele espera de nós atitude e oração. Orar+ação=oração” orienta Leonice.

Cristianismo cresce na Índia apesar de movimentos contrários a pregação do Evangelho

Igreja-na-India-231x155A maioria dos convertidos pertence à casta dalit, grupo que deve ser humilhado segundo a tradição do hinduísmo

A Índia possuí 1 bilhão de habitantes que em sua maioria professam a fé hindu, seguido por religiões indianas que possuem a mesma base como o sikhismo, jainismo e budismo. Mas o cenário religioso tem começado a mudar e hoje cerca de 70 milhões de indianos já se declaram como evangélicos, segundo dados da Missão Operação Mundial.
O salto do número de cristão se deve ao surgimento de uma igreja totalmente nacional que se adéqua aos costumes locais, fazendo com que a população seja atraída sem criar choques culturais. A recém-criada igreja cristã indiana tem crescido principalmente entre os mais pobres e analfabetos.
O crescimento de evangélicos é maior entre os indianos da casta dalit, que são considerados impuros pelos indianos e por esse motivo estão destinados a se humilharem diante das outras castas. A revista Cristianismo Hoje divulgou o dado de que há 150 milhões de pessoas que fazem parte desse grupo.
Bangarraju é missionário e faz parte desta casta, ele tem evangelizado os seus e tem criado uma nova cara para a índia cristã. Seu ministério começou em 1996 quando ele passou a evangelizar os moradores de vilas feitas de tubos de captação de água pluvial.
O missionário ensinava as crianças analfabetas formando uma escola informal que se reunia debaixo de uma árvore. Ele também organizava visitas médicas sem falar de Jesus logo de cara, e assim foi ganhando a confiança da população.
Se os dados da Operação Mundial estiverem corretos, a Índia vai ficar entre as oito maiores populações cristãs do mundo, logo atrás de Filipinas e Nigéria, e maior do que em nações de forte tradição protestante, como Alemanha ou Reino Unido. Acontece que a realidade da Índia é completamente diferente da dos outros países: lá há quase 300 milhões de deuses e grupos religiosos extremistas.
Por esses motivos o evangelho na Índia não tem muito espaço para ser propagado, mas mesmo assim as oportunidades para espalhar as boas novas do Evangelho parecem estar em todo lugar. Muitos missionários se mudam para regiões específicas e montam escolas para oferecer desenvolvimento econômico e treinamento para a  população local. Outra alternativa encontrada para expandir a pregação foi criar igrejas domésticas.
O missionário T.V. Joy, que implanta igrejas no norte da Índia, diz que as mudanças econômicas e sociais que estão acontecendo no país contribuem para quebrar com as tradições religiosas.  “O hinduísmo é uma ferramenta para nos oprimir. E o Evangelho é uma mensagem de libertação, não apenas para o céu. Ele tem palavras de liberdade. A verdade é que Deus fez o homem à sua imagem”, diz ele.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pastor leva a unção da chuva para Uberlândia que estava há cinco meses na seca

Pastor leva a unção da chuva para Uberlândia que estava há cinco meses na seca
Um casal de pastores de Minas Gerais resolveu dar um passo de fé para tentar inverter o clima da cidade de Uberlândia que estava há cinco meses sem chuva. Ao tomarem conhecimento do trabalho do pastor Joel Engel, o pastor Ramon Fidelis de Souza e sua esposa, pastora Renata Duarte de Souza, da Comunidade Evangélica Ser Livre de Uberlândia resolveram convidá-lo para orar por chuvas na cidade.

Engel, pastor do Rio Grande do Sul que tem trazido um grande avivamento para a região [sic], é conhecido como “o profeta da chuva” e por esse motivo foi contato pelos pastores mineiros para levar essa unção para a cidade.

“Já fazia uns cinco meses que não chovia e como ele é conhecido como profeta da chuva, clamamos ao Senhor para que a mesma unção que o acompanha viesse sobre nós como um sinal da aceitação de Deus sobre as nossas ofertas”, escreveu a pastora em seu blog no dia 31 de outubro comentando sobre a experiência que tiveram.

Renata não cita no texto o dia em que esse contato com o pastor Engel foi feito, mas relata que antes mesmo dele chegar à cidade as chuvas vieram. “E para a glória de Deus no dia 11 de setembro de 2011 choveu… Cinco meses sem chuva e agora uma maravilhosa chuva regava nossa cidade uma chuva temporã, pois não tinha previsão de chuva para este mês, Glória a Jesus!”

O pastor gaúcho chegou na cidade mineira somente no dia 29 de outubro, um dia com temperaturas altas, alcançando cerca de 37º sem demonstrar qualquer resquícios de tempestades, mas enquanto o casal se dirigia para o aeroporto para encontrar Joel Engel o tempo começou a mudar e as chuvas voltaram a cair.

“No caminho para o aeroporto o tempo sobrenaturalmente começou a mudar, nuvens começaram a se formar e quando o Profeta chegou à temperatura já estava outra, fortes ventos e sinais de muitas águas. Entramos no carro e paramos no primeiro posto de combustível de onde dava para avistar a cidade e já chovia na direção Sul, exatamente o local de nossa Igreja, que já estava literalmente neste momento sendo inundada com águas dos Céus.”

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Produtor da Playboy se converte e viaja ensinando como superar o vício da pornografia

Produtor da Playboy se converte e viaja ensinando como superar o vício da pornografia


Donny Pauling trocou o mercado milionário da indústria pornô e resolveu fazer um curso de pastor para poder “reprogramar seu cérebro” que trabalhou por oito anos como produtor de filmes pornográficos, atividade que lhe rendeu muito sucesso, mas o fez perder o casamento.

Ele conta que foi se envolvendo com o mercado depois que passou a ter acesso à internet e em pouco tempo já estava viciado. Foi então que ele resolveu chamar mulheres para fotografar em seu escritório e assim passou a ser um dos produtores mais bem pagos da Playboy.

Um certo dia Pauling recebeu a proposta de ganhar 4 mil dólares por dia para produzir um reality show lésbico, quando saiu da reunião ele entrou em seu carro e fez uma oração. “Eu estava como que falando com Deus: não importa o que ele faça, abençoa”, disse ele para a LifeSiteNews.com.

Depois dessa oração ele disse que se sentiu como se fosse atingido por um raio de eletricidade e essa experiência mudou sua vida para sempre. Mesmo sendo filho de pastor pentecostal o produtor passou a ater ódio de cristãos e do próprio cristianismo, pois testemunhou a hipocrisia de muitos líderes que tinham contato com seu pai.

Mas nos últimos anos ele vinha sendo evangelizado pelos membros da XXX Church, que participavam de feiras do ramo para evangelizar pornógrafos, estrelas pornôs e prostitutas. “Em vez de ficarem do lado de fora protestando e segurando cartazes dizendo às pessoas que Deus estava enviando-as ao inferno, os membros da XXX Church estavam dentro [das convenções] armando estandes e fazendo maquiagem nas moças”, lembra ele.

O discurso desses evangélicos não era de condenação. “Eles diziam que elas eram belas e que Deus as amava, e que não havia nada que eles pudessem fazer que poderia mudar isso, e que Ele queria mais para elas”. Depois de presenciar cenas como essa, Paulo disse que se tivesse de ser cristão, “esse é o tipo de cristão que eu queria ser”, até que em setembro de 2006 Donny Pauling decidiu entregar sua vida para Jesus e abandonar de vez esse trabalho.

Hoje ele não tem a intenção de comandar uma congregação e até montou uma empresa de marketing. Mas ele passou a viajar por diversos lugares do mundo falando sobre a realidade da indústria pornográfica e como superar esse vício.

“Muitas pessoas não pedem ajuda porque estão paradas se sentindo culpadas sobre suas ações, dizendo, ‘aí vou eu, fiz tudo de novo’”, diz ele que ensina aos viciados a procurarem uma pessoa de confiança para falar sobre esse vício.

“Penso que precisamos compreender que, embora o pecado realmente nos separe de Deus, Ele ainda os ama. Não importa o que eles estão fazendo. O amor dEle não muda. Não é condicional”.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dupla de arquitetos cria igreja com paredes transparentes

Dupla de arquitetos cria igreja com paredes transparentes Uma igreja transparente, projetada e construída pelos arquitetos e artistas plásticos Pieterjan Gijs e Arnout Van Vaerenbergh chama a atenção no interior da Bélgica. Chamada de “Reading Between the Lines”, a igreja não recebe cultos, pois é uma construção conceitual.
A dupla de arquitetos responsável pela ideia, afirmou ao site Geek que a inspiração veio da zona rural da Bélgica, lugar onde passaram a infância, e que possui diversas igrejas com os mais variados padrões arquitetônicos.
Caso a igreja transparente fosse construída para ser usada em cultos, seria possível que os fiéis ficassem do lado de fora, quando acabassem os lugares dentro do templo, sem perder nenhum detalhe.
O projeto possui uma engenharia que permite que partes da construção sejam removidas sem que a estrutura seja prejudicada , o que aumenta a versatilidade e capacidade de público que a igreja pode receber. Mas, segundo os projetistas, por enquanto a ideia é apenas uma experiência e não há encomendas para que sejam construídas igrejas de verdade com esse padrão.
assista ao vídeo de montagem da igreja:

sábado, 5 de novembro de 2011

Editora que publica a Bíblia Satânica anuncia a compra de editora cristã

Editora que publica a Bíblia Satânica anuncia a compra de editora cristã A Editora HarperCollins, que publica a Bíblia Satânica, anunciou a compra da Editora Thomas Nelson, que publica várias edições da Bíblia Sagrada e outros livros cristãos, segundo a agência de notícias Associated Press. Os valores da transação não foram revelados.
No Brasil, a Editora Thomas Nelson é dirigida por Omar de Souza, amigo do Pastor Caio Fábio, e trabalha em parceria com a Ediouro, uma editora que publica livros com conteúdo místico e pornográfico, segundo o site Holofote.Net.
O autor da Bíblia Satânica, Anton LaVey, era o Supremo Sacerdote da Igreja de Satanás e morreu louco. A Editora HarperCollins já havia comprado anteriormente uma outra editora cristã nos Estados Unidos, a Zondervan, que publica a Bíblia NVI em inglês.
A Editora Zondervan era a dona da Editora Vida, uma das mais conceituadas editoras cristãs brasileiras. Após uma reestruturação, a Zondervan vendeu a Vida para um comprador argentino, e desde então, a Editora Vida tem perdido espaço no mercado brasileiro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mulher que pulou do 12º andar para fugir de incêndio conta como sobreviveu: “Fechei os olhos e pensei em Deus”

Mulher que pulou do 12º andar para fugir de incêndio conta como sobreviveu: “Fechei os olhos e pensei em Deus” Muniki Dias Goulart, de 25 anos, que sobreviveu à queda do 12º andar de um prédio em chamas, no Setor Oeste, em Goiânia, no dia 29 de setembro, conversou com a TV Anhanguera e deu detalhes do drama que viveu junto com a família. Ela contou que no momento da queda pensou em Deus. “Quando caí lá de cima eu fechei os olhos e pensei em Deus. E a minha mãe também disse: ‘Deus te proteja minha filha’. Em nenhum momento eu desmaiei. Eu estava com o pensamento em Deus e ele está mostrando para todo mundo que ele existe”, afirma.
A moça, que está morando na casa dos avós, contou que o desespero foi grande e que na hora não teve como pensar de forma racional: “Você só quer socorro, só isso. Parece que a fumaça entra em você e vai te apagando. Você não pensa, só quer sair dali. Então, a gente fica procurando o ar e eu fui de uma vez. Não tem como pensar em nada. Você vai.”
Muniki conta sobre os últimos momentos que viveu com o pai: “Ele estava me procurando, andando de um lado para o outro. Daí, ele me deu um beijo na boca e falou graças a Deus, respirou e entrou na ambulância. Essas são as últimas lembranças que eu tenho do meu pai.”
E lamenta a morte do pai e do esposo: “Eu perdi o amor da minha vida, meu companheiro. Era uma pessoa maravilhosa. Só Deus para tirar essa dor, esse aperto. Dá uma saudade. Meu pai também eu amo demais. Ele foi um herói de voltar lá. É saudade demais”, desabafa.

Tragédia

O Corpo de Bombeiros suspeita que uma churrasqueira elétrica que foi esquecida ligada tenha causado o incêndio. No momento, quatro pessoas estavam no apartamento. O marido de Muniki Dias, Eduardo Oliveira, foi o primeiro a pular do prédio e morreu na hora. Muniki pulou em seguida e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. A jovem fraturou a costela e a região do quadril e sofreu queimaduras nos pés e mãos. O pai dela foi salvo pela vizinha, que o puxou pela janela da cozinha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 de outubro. A mãe de Muniki, Kátia Dias Goulart, foi salva pelo Corpo de Bombeiros e recebeu alta no dia 11 de outubro.