segunda-feira, 8 de abril de 2013
Escritora revela ter tido uma experiência de quase morte em que “viu, ouviu e sentiu” Deus
A escritora norte-americana Crystal McVea, que alega ter tido uma experiência real com Deus durante um estado de coma profundo, chegando a beirar a morte, relatou sua história numa entrevista dada ao programa de TV Fox and Friends, na última terça-feira.
Crystal afirmou que nessa experiência, viu, ouviu, falou e até cheirou Deus, e que esse episódio, ocorrido em 2009, renovou sua fé cristã: “Eu vi anjos, eu vi Deus, e eu caí de joelhos na frente dEle”, disse Crystal.
Perguntada pela apresentadora Gretchen Carlson sobre como descreveria Deus, Crystal afirmou que “palavras humanas não seriam capazes” de ilustrar sua experiência, mas que poderia resumir dizendo que Deus era “um imenso brilho” possível de ser sentido: “Um brilho que eu podia sentir, saborear, tocar, ouvir, cheirar, e que se fundiu a mim. Não era como se eu tivesse cinco sentidos, mas era como eu tivesse quinhentos sentidos”, disse a escritora.
Ela ainda afirmou que durante esses momentos, Deus havia questionado se ela desejava retornar à Terra, mas ela respondeu que não, as duas vezes, e observou o impacto que isso teve nela como pessoa: “Toda a minha vida, eu fui cética [...] Fechar os olhos e ao abri-los, estar na frente do criador, não só do universo, mas de mim… Eu não queria mais sair de lá”.
Crystal relatou ainda que apesar de se recusar a voltar, Deus a mandou de volta para seu corpo após tê-la “libertado” de sua vergonha e culpa.
Segundo a Scientific American, 3% dos norte-americanos afirmam terem tido uma experiência de quase morte . De acordo com os relatos, estes eventos podem ser acompanhados por uma experiência fora do corpo, como uma luz no fim do túnel, ou algo semelhante. Porém, o neurocientista Dean Mobbs, da Universidade de Medicina de Cambridge, afirma que “muitos dos fenômenos associados com experiências de quase morte podem ter explicações biológicas”, podendo ser resultado da liberação de enzimas no cérebro.
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