Um guia de regras foi divulgado pela Universal para os interessados em participar das reuniões no local, e há a exigência de se vestir socialmente, além de ser proibido o uso de câmeras e celulares dentro do megatemplo.
A construção levou 4 anos para ser concluída, e conta com pedras trazidas de Hebrom, em Israel, a antiga capital do reino de Davi. O prédio é uma réplica aumentada do templo construído pelo rei Salomão, e tem 55 metros de altura, 126 metros de comprimento e 104 metros de largura.
Em seu blog, o pastor e teólogo Bruno dos Santos elencou uma lista de oito motivos para não visitar o megatemplo que será a nova sede da Igreja Universal do Reino de Deus. “Pela grandiosidade, este templo é mais uma obra faraônica do que cristã”, pontuou.
Na lista de motivos, Santos aponta como o primeiro a grande possibilidade de o local se tornar objeto de idolatria: “As pessoas vão cultuar espaços físicos no lugar de Deus”, disse o pastor.
Citando a organização de caravanas feitas pela própria Universal, o pastor apontou o segundo motivo para não ir ao Templo de Salomão: “Haverá peregrinações como se fosse um lugar sagrado”, emendando com o terceiro: “Se criará mais um fomento do mercado religioso brasileiro”
O quarto motivo para não ir ao megatemplo está ligado com o sincretismo religioso: “Voltar a ‘adorar’ a simbologia do Antigo Testamento é um retrocesso da fé cristã”, pontuou. “Apesar da afirmação ‘Feito para a glória de Deus’, o templo de Salomão não servirá ao pobre, à viúva, ao necessitado, ao desalojado e ao órfão, mas todas as pessoas servirão o templo e sustentarão seus gastos”, disse o pastor, listando o quinto motivo.
Bruno dos Santos lembrou que “Deus não está em templos feitos por mãos humanas, mas habita em pessoas através do seu Espírito” e acrescentou: “Os cristãos são o verdadeiro templo do Espírito de Deus (At 17:24)”.
O sétimo motivo é que “a obra abrigará a tumba da família Macedo”, e o oitavo motivo é que os judeus consideram a construção do Templo de Salomão como “uma usurpação à fé alheia”
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