domingo, 11 de setembro de 2011

G7 assume o problema mundial das dívidas públicas mas não apresenta soluções

A responsabilidade que pesava sobre a reunião do G7, em Marselha, não era menos do que salvar a economia mundial de uma nova recessão.

Mas o entendimento dos países mais industrializados do mundo continua a oscilar entre os estímulos ao crescimento e a redução dos respetivos défices, assumidos como o principal problema a nível global.
O ministro francês das Finanças, François Baroin, atualmente à frente do G7, reconheceu que “há sinais evidentes de abrandamento do crescimento mundial que exigem uma resposta forte e coordenada. Os bancos centrais estão prontos a fornecer liquidez aos bancos. É necessário tomar ações que assegurem a resistência dos sistemas bancários e dos mercados financeiros”.
No entanto, não foi proferida uma palavra sobre a demissão de Jürgen Stark, um dos homens fortes do Banco Central Europeu. Stark alegou “motivos pessoais” para a saída da comissão executiva do BCE, mas é conhecida a sua oposição à política de compra de dívida soberana pelo organismo europeu.
As bolsas ressentiram-se desta demissão, sob o receio da falta de coordenação central para gerir a crise deficitária da zona euro.
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