A Igreja Presbiteriana do Brasil resolveu analisar o reality show Big Brother Brasil de uma outra perspectiva e para isso criou programa “Lado B do BBB” que é transmitido pela Rádio IPB e também postado no site da denominação comentando os aspectos negativos da atração da Globo que está em sua 12º edição e pedindo para que os fiéis não assistam ao programa.
O programa mais recente comentou sobre as características dos participantes, que ao contrário do que é afirmado, não reflete a sociedade brasileira, pois cada um dos 16 participantes não se parece fisicamente com a maioria da população do Brasil.
O reverendo Robinson Granjeiro diz que sua “constatação é que o BBB 12 simplesmente tem o mais do mesmo de edições anteriores”. Para o líder presbiteriano o programa exalta apenas três coisas: Beleza física e disposição para expor o corpo à vontade; ambição para usar todos os meios possíveis, éticos ou não, para conseguir o milhão e habilidades para envolver os outros participantes e o público evitando a eliminação precoce.
Granjero também critica o fato da emissora carioca ter anunciado que duas de suas participantes são evangélicas. Jakeline e Kelly se declaram evangélicas e muitos cristãos questionaram as intenções dessas ‘sisters’ no programa que tem um forte lado apelativo e imoral.
Mas em seu programa de rádio o reverendo faz três questionamentos sobre o programa: 1º que seus participantes não representam a sociedade brasileiras, pois não há pessoas obesas, deficientes e nem negros. 2º que seus participantes são escolhidos de acordo com interesses publicitários e por isso a beleza é tão privilegiada. 3º sobre o que a Palavra de Deus tem a dizer sobre isso.
“Sem Ele, os valores majoritários presentes no estrato moral e ético das maiores civilizações se tornam relativos, a normalidade dos conjuntos atitudinais se tornam meras expressões do egocentrismo e da soberba e as crenças de primeira ordem do ser humano sobre o bem e o mal, o certo e o errado completamente questionáveis”, disse.
Mas ao terminar o programa o pastor convida a todos a enxergarem esse lado B do reality show. “Talvez ele reluza como espelho e nele possamos nos ver também. Talvez ele seja translúcido e por ele possamos ver os outros como devemos ver a nós mesmos”.
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