Em virtude dos escândalos relacionados a alguns líderes
evangélicos, parte da sociedade brasileira acredita que todos os
pastores são safados, ricos e que extorquem dinheiro do bolso dos fiéis.
Claro que não dá para tapar o sol com a peneira, contestando de
forma absoluta esta afirmação, mesmo porque, é inegável a existência de
pastores desonestos que em nome de Deus vivem nababescamente.
Infelizmente alguns dos denominados “ministros do evangelho”
justificam seu imenso patrimônio pregando doutrinas estapafúrdias,
afirmando em nome de uma teologia espúria, que o desejo de Deus é que
sejam prósperos e ricos. No entanto , você há de convir que também é
inegável que a imensa maioria dos pastores brasileiros não se encaixam
no perfil do “lobo mau”.
Caro leitor, graças a Deus existe um número impressionante de
pastores que não se venderam e nem se corromperam, por causa do poder.
Tais pastores abnegadamente dirigem asilos e orfanatos, visitam
presídios, dividem o pão, admoestam os insubmissos, se esmeram na
Palavra, consolam os enlutados, recuperam drogados, sem contudo exigir
dinheiro em troca das bênçãos divinas. Além disso, os pastores em
questão não usufruem de teologias malditas, nem tampouco comercializam
a o nome de Deus vendendo objetos “sagrados” àqueles que sofrem as
agruras da vida. Homens como estes, lutam
com sacrifício trabalhando arduamente para subsistir e sustentar com
dignidade suas famílias Particularmente eu conheço inúmeros destes que
possuem dupla jornada, trabalhando fora além obviamente de pastorear com
esmero o rebanho que o Senhor lhes confiou.
Isto posto, considero injusto, desrespeitoso, e maldoso afirmar que
todos os pastores são “farinha do mesmo saco”, mesmo porque, pela graça
de Deus ainda existem espalhados por esse imenso país pastores
comprometidos com o Evangelho de Cristo e que não se dobraram aos
ensinos de Baal, optando por uma vida que glorifique a Deus.
Pense nisso!
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