segunda-feira, 30 de julho de 2012
Cristãos da igreja perseguida na Nigéria agradecem as orações feitas em seu favor ao redor do mundo
Os cristãos da Nigéria têm vivido em constante tensão e medo nos últimos meses por causa dos constantes ataques e atentados contra igrejas e instituições missionárias no país. Somente nas últimas semanas mais de 100 cristãos foram mortos em ataques feitos por grupos extremistas islâmicos.
Perante a gravidade desses ataques, grupos missionários que atuam no país constantemente pedem por oração para os cristãos de todo o mundo, e na última semana o coordenador dos projetos de campo da missão Portas Abertas, no país, enviou uma carta de agradecimento a todos que têm intercedido pela Igreja nigeriana nesses dias.
- Em nome de todos os nossos colaboradores na Nigéria gostaria de dizer que apreciamos sinceramente suas orações e seu apoio. Todas as orações são valorizadas e importantes para nós, e fazem diferença significativa em nossa situação – agradeceu o pastor.
Ressaltando a gravidade da situação da igreja no país, o pastor comentou em sua carta sobre a realidade de medo e desespero que os cristãos nigerianos vivem diante da constante perda de vidas inocentes para a perseguição religiosa.
- As coisas não vão bem, considerando-se a perda de tantas vidas inocentes, e o trauma inimaginável que se sucedeu. Portanto, sentimentos de medo, desespero e quase falta de esperança são nossa realidade. No entanto, as coisas poderiam ter sido muito piores – ressalta.
O pastor comentou ainda sobre recentes apreensões de armas feitas por agentes de segurança em trânsito ou armazenados em casas de muçulmanos ricos e influentes, e afirma que essa atuação do governo contra os militantes islâmicos é uma clara demonstração da atuação de Deus no país.
Ressaltando que o país passa também por uma batalha espiritual, ele agradece as orações recebidas, e pede para que as intercessões pelos cristão nigerianos continuem em todo o mundo.
- Deus está ao lado de seu povo de muitas e variadas formas (algumas das quais não podemos mencionar por motivos de segurança). Então, por favor, continuem orando – conclui o pastor.
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