Obama falou em profundidade sobre o significado da crucificação e ressurreição de Jesus Cristo, fazendo o seu “discurso mais repleto de princípios cristãos desde que tomou posse”, segundo os presentes.
“Em poucos dias, todos nós iremos experimentar a maravilha da manhã de Páscoa”, disse Obama. “E nos lembrar, nas palavras do apóstolo Paulo, de Jesus Cristo… e este crucificado”.
Parou por um momento e disse que não iria fazer um sermão, pois “é sempre uma má idéia falar em frente de uma platéia de profissionais”. Em seguida, Obama continuou: “É uma oportunidade para refletirmos sobre o triunfo da ressurreição, e dar graças pelo dom muito importante da graça. Para mim, e tenho certeza que para alguns de vocês também, é uma oportunidade para lembrar o enorme sacrifício feito naquele dia, e tudo o que Cristo suportou, não apenas como Filho de Deus, mas como um ser humano. Assim como nós, Jesus conheceu a dúvida… Jesus sabia que é o medo. No jardim do Getsêmani, sentindo-se cercado, Jesus disse aos discípulos: “A minha alma está profundamente triste até à morte” e pediu que o Pai afastasse dele o cálice… Porque Jesus venceu a sua própria angústia e superou o medo é que somos capazes de celebrar a ressurreição.
Porque Ele suportou uma dor inimaginável que flagelou Seu corpo e levou os pecados do mundo sobre si e sobrecarregou a Sua alma, agora somos capazes de proclamar: ‘Ele ressuscitou! Por isso, a luta para compreender o sacrifício insondável faz com que a Páscoa seja mais ignificativa para todos nós. Ela nos ajuda a ter uma perspectiva eterna de todos os desafios que enfrentamos neste tempo. Ela coloca em seu lugar, como nossos problemas são pequenos comparados a estes grandes problemas que Cristo estava lidando. E isso dá-nos dá coragem e nos dá esperança… Jesus disse-nos, no livro de João, “Neste mundo tereis aflições”. Eu ouvi um amém? [Risos] Deixe-me repetir. “Neste mundo, vocês terão problemas.”
“Amém!”, respondeu o público.
“Mas tende bom ânimo!” Obama concluiu, entre risos. “Eu venci o mundo”, finalizou, ouvindo os aplausos entusiasmados.
A seguir, os participantes tiveram um momento de oração em conjunto. Apesar de Obama ter repetido diversas vezes em público que é cristão, muitos eleitores, principalmente os republicanos, continuam acreditando que ele é muçulmano.
Os críticos têm apontado o fato que seu pai era muçulmano e teve formação islâmica na Indonésia. Sua mãe era cristã, mas ele só freqüentou uma igreja cristã depois de adulto. Para eles, Obama estaria tentando se aproximar dos cristãos do país porque seus concorrentes na eleição presidencial, como Mit Romney (mórmon) e Rick Santorum (católico) têm reafirmado seus “valores cristãos”.
Alguns líderes, como Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham, questionam publicamente a fé cristã do presidente. Afirmam “não saber” se o presidente é cristão. Franklin, inclusive, advertiu que os cristãos que votarem pela reeleição do presidente estão “comprometendo” sua própria fé.
Recentemente, o pastor Joel Hunter, da Igreja Northland, de Orlando, Flórida, é uma espécie de “conselheiro espiritual” do presidente. Ele afirmou que envia devocionais toda semana para Obama e ora regularmente com o presidente.
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