De acordo com o religioso a CNBB não apoia essa prática, pois “a oração é um diálogo livre e amoroso da pessoa ou da comunidade com Deus”, sendo assim, “não faz sentido obrigar uma pessoa a rezar”.
O jornal questionou o bispo Scaramussa a respeito de um caso de discriminação religiosa que aconteceu em uma escola estadual de Miraí, Minas Gerais, onde um estudante ateu foi hostilizado pela professora.
Pelos relatos do estudante a professora, que é católica, iniciava todas as suas aulas com a oração do Pai Nosso, ao perceber que o garoto não estava rezando ela disse para a classe: “um jovem que não tem Deus no coração nunca vai ser nada na vida”.
Sobre casos como esse o bispo que atua no setor de universidade e ensino religioso da CNBB afirmou que a Igreja Católica é contra a discriminação por motivo religioso e disse também que deve haver “respeito às crenças ou à descrença”.
O religioso só aceita que orações aconteçam em dependências do governo se houver consentimento de todos os presentes, mas mesmo assim a laicidade firmada na Constituição Federal proíbe qualquer manifestação religiosa dentro de locais públicos.
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