Aqueles que permanecerem no Sudão após o prazo de Abril poderão enfrentar perseguição e os cristãos não sudaneses serão forçados ao repatriamento, ambos os casos hão de provocar milhares de refugiados para o sul do Sudão e consequentemente uma crise humanitária.
O ultimato Sudanes vem exatamente no tempo em que o Sul do Sudão luta com uma crise alimentar causada pela seca que arruinou as suas plantações. O Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas estima que pelo menos cinco milhões de pessoas no Sul do Sudão sofrem de desnutrição.
Além disso, os recursos do Sul do Sudão já estão sendo destroçados pela chegada de refugiados do Kordafan Sul e do Nilo Azul onde 185.000 já abandonaram suas regiões fugindo de uma recente campanha genocida de um ditador árabe que deseja um puro estado islâmico.
“Apesar do final da longa guerra civil e da independência do sul do Sudão, cristãos de ambas as nações continuam a sofrer crueldades”, disse o Dr. Patrick Sookhdeo, Diretor Internacional de organização “Barnabas Aid” ( Ajuda Barnabé).
“O sul do Sudão está ficando com peso das centenas de milhares de pessoas fugindo do Presidente Omar Al-Bashir e da sua campanha brutal para islamizar e arabizar o Sudão completamente. Nossos irmãos e irmãs precisam de nossa ajuda e orações pois estão sendo forçados a deixarem as suas casas e reconstruir as suas vidas em qualquer parte.
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