“Nós oferecemos um curso de informática para os devotos e, principalmente os de mais idade, despertaram também para esse benefício, pois quase tudo hoje em dia é informatizado. Hoje, ninguém mais sai com dinheiro na rua, até para ir à padaria se usa cartão. Sem contar que os mais idosos, infelizmente, são mais vulneráveis a assaltos. É uma forma mais prática”, afirma o pároco Carlos Antônio.
A Paróquia São Francisco de Assis, em Goiânia, decidiu receber o dízimo dos fiéis por meio de cartão de crédito, a partir do dia 1º de Junho, . De acordo com frei Carlos Antônio da Silva, a decisão foi tomada após pesquisa que apontou que os membros da comunidade são favoráveis ao benefício.
“Os paroquianos têm pedido esse benefício desde o ano passado. Nós fizemos uma pesquisa de satisfação, com 25 questões sobre o atendimento da paróquia em geral, e observamos que principalmente as pessoas com mais de 50 anos preferiam realizar a devolução por meio de cartão, para facilitar”, disse o religioso.
Antes, os devotos realizavam o pagamento do dízimo por meio de carnê. Agora, os fiéis dispõem de até cinco bandeiras diferentes para realizar o pagamento no débito. O frei Carlos, informou ainda que esse é o desejo dos devotos da paróquia, e que aumentou após um curso de inclusão digital oferecido pela paróquia.
Algumas igrejas evangélicas também já adotam ou querem adotar a medida. Algumas já utilizam o débito automático e outras formas de pagamento como cheques entre outras.
NOTA: Sinceramente nos dias de hoje e com as mudanças que estão tendo de cada vez as pessoas utilizarem menos o dinheiro, talvez isso em breve seja uma realidade constante. Mas fica a pergunta. Dízimo não é primícia? O cartão de crédito (quem usa sabe) demora até 40 dias para você pagar uma fatura, já não é mais a “primeira parte”. Outra coisa é o fato de as pessoas se enrolarem muito com as dívidas com esse tipo de operação e acabam por se endividar. Se ele dizimou com o cartão e se enrolar para pagar, então o dízimo não é dele e sim da instituição que lhe aprovou credito. Talves a oferta se justificasse melhor.
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