Um garoto de dois anos acordou, sentou no caixão e bebeu um copo de água durante seu próprio velório no sábado (2), em Belém, segundo parentes e pessoas presentes no local.
Depois disso, Kelvys Simão dos Santos foi levado para o hospital, mas ja havia falecido.
A Polícia Civil do Pará investiga se
houve erro médico na declaração da “primeiro falecimento”, mas, na ilha
de Cotijuba, em que o fato ocorreu, há quem diga que foi um milagre ou
algo sobrenatural. Havia cerca de 50 pessoas no velório.
Kelvys foi internado em um hospital estadual com febre e falta de ar
na sexta-feira (1).À noite, o hospital constatou o falecimento da
criança.
A declaração de óbito aponta como causa insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação.
As cavidades de seu corpo foram tamponadas e Kelvys foi colocado em
um “lençol”, que é uma espécie de saco plástico, para depois ser levado à
funerária.Segundo o hospital, ele passou cerca de três horas sem poder respirar.
Durante o velório, segundo a pastora Maria Raimunda Batista, ele “estava se mexendo o tempo todo”.
O pai do menino, o agricultor Antônio dos Santos, diz que por volta das 14h as pessoas presentes começaram a fazer massagem cardíaca em Kelvys, até que ele cuspiu restos de algodão que estavam em sua boca.
Logo depois, diz, o Kelvys sentou no caixão e disse “Pai, água”.
“O povo entrou em pânico, a avó dele desmaiou. O pai e a mãe ficaram muito felizes”, disse a pastora. O menino foi levado ao hospital imediatamente, segundo o pai, mas já chegou sem vida.
Investigação
O pai de Kelvys acredita que ele reagiu aos medicamentos que haviam sido dados no hospital na tentativa de ressuscitá-lo depois que o óbito já havia sido declarado, e por isso acordou no velório.
A direção do hospital afirmou, em nota, que só será possível esclarecer o episódio caso o corpo de Kelvy sseja exumado.
De acordo com a Polícia Civil, a depender dos depoimentos colhidos na fase preliminar da investigação pode ser determinada a abertura de inquérito e feito o pedido de exumação.
O hospital deixou a investigação a cargo da polícia. “Se Kelvys estivesse vivo, ela não ia aguentar ficar tanto tempo tamponado. Por isso que achamos estranho e queremos também uma explicação”, afirmou a diretora do Hospital Regional Abelardo Santos, Vera Cecim.
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