Em um artigo publicado no blog do bispo Edir Macedo, o bispo Renato Cardoso afirmou que nos tempos bíblicos, “nem todos os que faziam milagres eram de Deus”.
O texto fala sobre a presença de milagres na vida dos fiéis, como uma promessa bíblica: “Quem crê em Deus, crê em milagres. Quem crê em Jesus, como diz a Bíblia, crê que Ele faz milagres hoje como fez no passado. Afinal, Ele prometeu isso e disse que os sinais seguiriam aos que creem”.
Para Cardoso, é necessário cuidado com a procedência dos milagres: “Judas fazia milagres e expulsava demônios. Também roubava a oferta, mentia, e ainda traiu Jesus e se suicidou. Os magos de Faraó no Egito também transformaram seus cajados em cobra, como fez Moisés”.
O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus baseia seu argumento na passagem bíblica em que Jesus fala a respeito dos falsos profetas: “O Senhor Jesus nos alertou sobre tais fazedores de milagres: ‘Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade’. Mateus 7.22,23”.
Confira abaixo a íntegra do artigo do bispo Renato Cardoso:
Quem crê em Deus, crê em milagres.
Quem crê em Jesus, como diz a Bíblia, crê que Ele faz milagres hoje como fez no passado. Afinal, Ele prometeu isso e disse que os sinais seguiriam aos que creem.
Em todos os milagres de Jesus vemos apenas uma condição para o recipiente recebê-los: fé. Não era necessário mérito, santidade, religiosidade, nem mesmo ser judeu ou gentio. Quem cria, recebia. Nisso vemos a misericórdia de Deus, que facilita o recebimento de um milagre por qualquer pessoa desde que ela creia nEle.
Mas também vemos algo importante nas Escrituras com respeito aos milagres: Nem todos os que faziam milagres eram de Deus.
Judas fazia milagres e expulsava demônios. Também roubava a oferta, mentia, e ainda traiu Jesus e se suicidou. Os magos de Faraó no Egito também transformaram seus cajados em cobra, como fez Moisés.
O Senhor Jesus nos alertou sobre tais fazedores de milagres:
“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Mateus 7.22,23
Claramente, vemos que MUITOS são os que fazem MUITOS milagres em nome de Jesus, mas, ao mesmo tempo, são praticantes de iniquidade.
Como pode isso?
Pode sim, pois quem faz o milagre é Deus, e não o suposto milagreiro. Uma vez Deus usou um burro para falar, e até um feiticeiro para abençoar!
Deus é Deus e usa quem Ele quiser, para o fim de abençoar o que crê n’Ele!
Lembre-se, a única condição para receber um milagre é a fé. Portanto, se eu for o pior pecador, até mesmo um bandido, enganador e mentiroso, mas pregar a Palavra de Deus para o sofrido (ainda que por interesse próprio), e o sofrido crer na Palavra, o milagre acontecerá. Mas veja: isso não quer dizer que o meu ministério é de Deus e nem que eu sou de Deus.
Todo o que é de Deus tem autoridade para fazer milagres.
Mas nem todo o que faz milagres é de Deus.
Bispo Renato Cardoso
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