sexta-feira, 23 de março de 2012

Pastor é condenado na Ásia a três anos de prisão por evangelizar com filme sobre Jesus

Pastor é condenado na Ásia a três anos de prisão por evangelizar com filme sobre Jesus
O tribunal superior do Butão, na Ásia, condenou o missionário do Gospel For Asia (Evangelho para a Ásia), Ugyen Tashi, a três anos de prisão por “tentativa de promover a agitação civil” ao mostrar um filme sobre Jesus.
Ugyen andou por dois dias com um gerador e um projetor em aldeias do interior do Butão com o propósito de dar às pessoas uma chance de aprender sobre Jesus. Mas um dos chefes da aldeia soube do conteúdo do filme e informou o chefe do seu distrito, que então chamou a polícia para prender Ugyen, em maio do ano passado.
Enquanto a polícia investigava o caso, o pastor Ugyen foi mantido em um pequeno quarto juntamente com três outros detentos, entre maio e agosto de 2011. A investigação foi rodeada de diversos questionamentos, adiamentos, declarações e espera.
Um correspondente do Gospel For Asia relatou que o ”pastor Ugyen disse que não está ocioso, e embora ele não seja capaz de compartilhar abertamente, ele está fazendo o melhor de cada oportunidade para compartilhar a Boa Nova de Jesus… Há poucos detidos que estão interessados”.
Os líderes do Gospel For Asia inicialmente se reuniram com as autoridades locais para pedir a liberação de Ugyen sobre fiança, mas os oficiais recusaram a petição por considerar o caso muito grave e uma possível violação da Constituição do Butão, que afirma que “ninguém será obrigado a pertencer a outra fé por meio de coerção ou de incentivo”.
Em 17 de agosto, o tribunal apresentou todas as declarações de Ugyen na presença dos funcionários e pediu ao pastor que exibisse o filme polêmico sobre a vida de Jesus perante o tribunal no dia seguinte.
Embora tenha sido relatado que os funcionários judiciais queriam assistir ao filme, o veredito final foi pronunciado com a condenação de três anos e o filme nunca foi exibido.
O Butão é uma das nações menos evangelizadas do mundo, de acordo com a Operation World (Operação Mundo). Isto decorre em parte ao isolamento deliberado do país em razão de outras culturas. O governo e o povo procuram proteger suas antigas tradições, seu modo de vida e, especialmente, a sua religião.

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